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PROTOCOLOS DE ATENDIMENTOS AS URGÊNCIAS PSIQUIÁ-TRICAS NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

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Abstract

Objetivo: identificar na literatura o conhecimento produzido acerca de protocolos de atendimentos as Urgências Psiquiátricas no atendimento pré-hospitalar. Método: Estudo de revisão integrativa realizada entre os meses de fevereiro e abril de 2023 nas seguintes base de dados : Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde; Medical Literature Analysis and Retrieval System Online; Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature ; EMBASE; Web of Science e US National Library of Medicine e pelos sites das secretarias de Estado da Saúde de todos os estados brasileiros, utilizando combinações com os seguintes Descritores em Ciência da Saúde: Assistência Pré-hospitalar ; Protocolos; Serviços de Emergência Psiquiátrica, combinados por meio do operador booleano “AND” em seis bases de dados, visando responder à seguinte questão: “Quais as publicações relacionadas aos protocolos de atendimentos as Urgências Psiquiátricas no atendimento pré-hospitalar?”. Resultados: Foram construídos cinco protocolos que contemplam os seguintes procedimentos: atendimento as urgências psiquiátricas, agitação e situação de violência, contenção física, comportamento suicida e urgências envolvendo substancias psicoativas. Conclusão: acredita-se que a construção do procedimento operacional padrão possa ser utilizado como um recurso fundamental para que as equipes de atendimento pré-hospitalar consigam planejar e executar suas atividades com segurança.
... O design intencional desses espaços busca criar comunidades de apoio, onde a interação entre os residentes é estimulada, fomentando uma atmosfera de compreensão mútua e solidariedade. Ao direcionar a atenção para a habitação apoiada, este tópico explora como essa abordagem não apenas desospitaliza, mas redefine os padrões de cuidados em saúde mental, reconhecendo a moradia como um componente intrínseco para a recuperação sustentável e a saúde mental duradoura 4,9,11 . 8,11 . ...
... Ao direcionar a atenção para a habitação apoiada, este tópico explora como essa abordagem não apenas desospitaliza, mas redefine os padrões de cuidados em saúde mental, reconhecendo a moradia como um componente intrínseco para a recuperação sustentável e a saúde mental duradoura 4,9,11 . 8,11 . ...
... Este paradigma procura criar uma rede de suporte holística, abraçando não apenas intervenções terapêuticas, mas também a participação ativa de diversos stakeholders. A integração de serviços de saúde mental na comunidade não apenas oferece atendimento mais acessível, mas também diminui as barreiras percebidas associadas ao estigma ligado aos hospitais psiquiátricos4,9,11 . Ao adotar uma abordagem comunitária, é possível personalizar o cuidado de acordo com as necessidades específicas de cada indivíduo. ...
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Objetivo: Demonstrar através da literatura a importância de estratégias de desospitalização para emergências psiquiátricas como fomento de um modelo de saúde coletiva eficaz. Metodologia: Efetuou-se uma pesquisa robusta e sistemática nas seguintes plataformas de saúde eletrônicas: PubMed, Scopus, Scielo. Utilizando Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) combinados, como: "Medicina de Emergências", "Psiquiatria Preventiva", "Psiquiatria Comunitária", "Saúde Mental", "Psiquiatria", "Saúde Pública", "Unidade Hospitalar de Psiquiatria" e "Hospitais Psiquiátricos” nas línguas português, inglês e espanhol. Resultados: A reformulação do modelo de saúde mental foca na descentralização e promove a criação de centros comunitários, ênfase preventiva desde a infância, e a transição gradual de abordagens hospitalares para terapias baseadas na comunidade. A garantia de acesso equitativo, a integração de experiências de pares, e a implementação de monitoramento contínuo e estímulo à inovação consolidam uma abordagem holística e centrada na comunidade, modelando à saúde coletiva para transformar os cuidados em saúde mental. Considerações finais: Em conclusão, as estratégias de desospitalização em emergências psiquiátricas, ao enfocar abordagens comunitárias integradas, participação ativa da comunidade e intervenção precoce, não apenas redefinem a prestação de cuidados em saúde mental, mas também promovem uma mudança fundamental em direção a modelos mais inclusivos e centrados nas necessidades individuais. Ao descentralizar o cuidado, reduzir o estigma, fortalecer redes de apoio e efetuar intervenções proativas, essas estratégias não apenas abordam crises imediatas, mas contribuem para uma melhoria sustentável na saúde coletiva, promovendo uma sociedade mais resiliente, compreensiva e comprometida com o bem-estar mental.
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