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Suplementos alimentares e sua eficácia na hipertrofia muscular

Authors:

Abstract

Objetivo: realizar uma pesquisa bibliográfica sobre a eficácia dos suplementos alimentares na hipertrofia muscular. Metodologia: refere-se a uma revisão integrativa da literatura. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados da BVS, Scielo, Lilacs, PubMED e Google Acadêmico entre os períodos de agosto de 2021 a maio de 2022. Foram encontrados 72 artigos e somente 11 foram selecionados para a discussão dos resultados. Os descritores utilizados foram: “Hipertrofia”, “Musculação”, “Suplementos alimentares”. Os critérios de inclusão foram: artigos originais indexados nas bases de dados selecionadas, nos idiomas português e inglês; publicados entre os anos de 2017 a 2022. Os critérios de exclusão foram as publicações de teses de diploma, materiais de conferências, etc., dissertações, monografias e artigos não relacionados com o tema. Resultados: constatou-se entre os suplementos mais utilizados encontra-se o whey protein, assim como foi possível evidenciar que o mesmo proporciona ganho de massa muscular, aumento da força e hipertrofia muscular. Quando consumido por mulheres idosas que praticam treinos de resistência previne a sarcopenia e dinapenia. Em relação a creatina quando combinada com treinamentos de força e resistência, resulta no aumento da força, assim como auxilia na hipertrofia muscular. Quanto aos suplementos como o colágeno, carboidratos e vitamina D3 os mesmos são capazes de promover melhores resultados nos treinamentos de força e resistência e principalmente se utilizados junto a outros suplementos. Considerações finais: mais estudos devem ser desenvolvidos demonstrando a importância da discussão da temática, bem como da eficácia dos suplementos alimentares para hipertrofia muscular.
Research, Society and Development, v. 11, n. 15, e184111536841, 2022
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i15.36841
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Suplementos alimentares e sua eficácia na hipertrofia muscular
Food supplements and their effectiveness in muscle hypertrophy
Complementos alimenticios y su eficacia en la hipertrofia muscular
Recebido: 21/10/2022 | Revisado: 04/11/2022 | Aceitado: 07/11/2022 | Publicado: 14/11/2022
Filipe dos Santos Costa
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4737-2808
Centro Universitário Santo Agostinho, Brasil
E-mail:filipescosta436@gmail.com
Liejy Agnes dos Santos Raposo Landim
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8214-2832
Centro Universitário Santo Agostinho, Brasil
E-mail: liejyagnes@gmail.com
Resumo
Objetivo: realizar uma pesquisa bibliográfica sobre a eficácia dos suplementos alimentares na hipertrofia muscular.
Metodologia: refere-se a uma revisão integrativa da literatura. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados da
BVS, Scielo, Lilacs, PubMED e Google Acadêmico entre os períodos de agosto de 2021 a maio de 2022. Foram
encontrados 72 artigos e somente 11 foram selecionados para a discussão dos resultados. Os descritores utilizados
foram: Hipertrofia”, “Musculação”, “Suplementos alimentares”. Os critérios de inclusão foram: artigos originais
indexados nas bases de dados selecionadas, nos idiomas português e inglês; publicados entre os anos de 2017 a 2022.
Os critérios de exclusão foram as publicações de teses de diploma, materiais de conferências, etc., dissertações,
monografias e artigos não relacionados com o tema. Resultados: constatou-se entre os suplementos mais utilizados
encontra-se o whey protein, assim como foi possível evidenciar que o mesmo proporciona ganho de massa muscular,
aumento da força e hipertrofia muscular. Quando consumido por mulheres idosas que praticam treinos de resistência
previne a sarcopenia e dinapenia. Em relação a creatina quando combinada com treinamentos de força e resistência,
resulta no aumento da força, assim como auxilia na hipertrofia muscular. Quanto aos suplementos como o colágeno,
carboidratos e vitamina D3 os mesmos são capazes de promover melhores resultados nos treinamentos de força e
resistência e principalmente se utilizados junto a outros suplementos. Considerações finais: mais estudos devem ser
desenvolvidos demonstrando a importância da discussão da temática, bem como da eficácia dos suplementos
alimentares para hipertrofia muscular.
Palavras-chave: Hipertrofia; Musculação; Suplementos alimentares.
Abstract
Objective: to carry out a bibliographic research on the effectiveness of food supplements in muscle hypertrophy.
Methodology: refers to an integrative review of the observational quantitative literature. The search for articles was
carried out in the VHL, Scielo, Lilacs, PubMED and Google Scholar databases between August 2021 and May 2022.
72 articles were found and only 11 were selected for discussion of the results. The descriptors used were:
“Hypertrophy”, “Bodybuilding”, “Food supplements”. The inclusion criteria were: original articles indexed in the
selected databases, in Portuguese and English; published between 2017 and 2022. Exclusion criteria were publications
of diploma theses, conference materials, etc., dissertations, monographs and articles unrelated to the topic. Results: it
was found among the most used supplements is whey protein, as it was possible to show that it provides muscle mass
gain, increased strength and muscle hypertrophy. When consumed by elderly women who practice resistance training,
it prevents sarcopenia and dynapenia. As for creatine when combined with strength and resistance training, it results
in increased strength as well as aids in muscle hypertrophy. As for supplements such as collagen, carbohydrates and
vitamin D3, they are capable of promoting better results in strength and resistance training and especially if used
together with other supplements. Final considerations: more studies should be developed demonstrating the
importance of discussing the subject, as well as the effectiveness of food supplements for muscle hypertrophy.
Keywords: Hypertrophy; Bodybuilding; Food suplements.
Resumen
Objetivo: realizar una investigación bibliográfica sobre la eficacia de los complementos alimenticios en la hipertrofia
muscular. Metodología: se refiere a una revisión integradora de la literatura cuantitativa observacional. La búsqueda
de artículos se realizó en las bases de datos BVS, Scielo, Lilacs, PubMED y Google Scholar entre agosto de 2021 y
mayo de 2022. Se encontraron 72 artículos y solo 11 fueron seleccionados para la discusión de los resultados. Los
descriptores utilizados fueron: “Hipertrofia”, “Fisicoculturismo”, “Suplementos alimenticios”. Los criterios de
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inclusión fueron: artículos originales indexados en las bases de datos seleccionadas, en portugués e inglés; publicados
entre 2017 y 2022. Los criterios de exclusión fueron publicaciones de tesis de diploma, materiales de conferencias,
etc., disertaciones, monografías y artículos no relacionados con el tema. Resultados: se encontró que entre los
suplementos más utilizados se encuentra la proteína de suero de leche, ya que se pudo evidenciar que brinda ganancia
de masa muscular, aumento de la fuerza e hipertrofia muscular. Cuando es consumido por mujeres mayores que
practican entrenamiento de resistencia, previene la sarcopenia y la dinapenia. En cuanto a la creatina, cuando se
combina con entrenamiento de fuerza y resistencia, da como resultado una mayor fuerza y ayuda a la hipertrofia
muscular. En cuanto a los suplementos como el colágeno, los carbohidratos y la vitamina D3, son capaces de
promover mejores resultados en el entrenamiento de fuerza y resistencia y especialmente si se usan junto con otros
suplementos. Consideraciones finales: se deben desarrollar más estudios que demuestren la importancia de discutir el
tema, así como la efectividad de los complementos alimenticios para la hipertrofia muscular.
Palabras clave: Hipertrofia; Culturismo; Suplementos alimentícios.
1. Introdução
Atualmente a insatisfação com o corpo e a busca por saúde e qualidade de vida têm resultado no aumento da procura
por academias de ginástica, alimentação balanceada e suplementos alimentares. A atividade física mais procurada nas
academias do Brasil é a musculação, que além de trazer muitos benefícios à saúde do praticante, é uma grande opção de
exercício para quem busca melhorar a composição corporal e imagem (Souza; Drumond, 2018).
Nesse sentido, a musculação é amplamente considerada como o meio mais eficaz para aumentar a força e a massa
muscular, ou seja, promover a hipertrofia muscular humana (Evangelista et al., 2021). A hipertrofia muscular é um processo de
adaptação muscular relacionado ao treinamento, que promove a adaptação bioquímica e fisiológica e a expansão do tamanho
da fibra muscular existente, tão intensamente em diâmetro, quanto a comprimento e área, também a melhora de ganhos
esportivos e ao acréscimo da massa muscular (Gomes et al., 2017).
Para maximizar os resultados dos exercícios, os praticantes são orientados a encontrar recursos para atingir seus
objetivos em um curto espaço de tempo. Entre esses recursos, destacam-se os suplementos alimentares, que são facilmente
adquiridos e muitas vezes são mal utilizados para fins ergogênicos e puramente estéticos (Almeida et al., 2021).
É comumente visto em artigos e propagandas que os suplementos contribuem para o aumento da performance física,
perda de peso e melhora do desempenho, e por isso o uso de suplementos dietéticos nas academias tem aumentado (Almeida et
al., 2020).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) alerta para o consumo desses suplementos, pois os mesmos
são produzidos em diversos países e suas regulamentações são diferentes das que estão em vigor no Brasil, podendo conter
substâncias não permitidas no país. Além disso, podem fornecer informações enganosas no rótulo, além de causar sérios riscos
à saúde dos consumidores, como dependência, efeitos tóxicos no fígado, insuficiência renal, distúrbios metabólicos, alterações
cardíacas, alterações neurológicas e, em alguns casos, até mesmo a morte (Anvisa, 2020).
É importante considerar que os suplementos alimentares podem ajudar a melhorar o desempenho e mudanças na
composição corporal, mas os ajustes dietéticos são essenciais para que possam contribuir de forma "suplementar". Portanto, as
necessidades dos pacientes são avaliadas individualmente de forma a fornecer a quantidade de energia, proteínas, carboidratos,
lipídios ou quaisquer outros nutrientes específicos de acordo com suas necessidades para que o suplemento possa influenciar
nos resultados de forma complementar (Silva et al., 2021).
Diante do exposto, necessidade em saber se os consumidores desses suplementos vêem resultados hipertróficos
com a utilização dos mesmos, desta forma o presente estudo tem por objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica sobre a
eficácia dos suplementos alimentares na hipertrofia muscular.
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2. Metodologia
Trata-se de um artigo de revisão integrativa da literatura, metodologia cientificamente conhecida que possibilita, a
partir da síntese dos artigos publicados, a inclusão da literatura teórica e empírica, bem como de outras pesquisas quantitativas
e / ou qualitativas que contribuam para as discussões sobre um determinado tema, no caso deste estudo, será suplementos
alimentares e sua eficácia na hipertrofia muscular. Uma revisão integrativa é baseada em fases que subsidiam o processo
metodológico de coleta e análise de dados (Whittemore; Knafl, 2005; Pompeo, et al., 2009).
Foi realizada uma busca das publicações/artigos, dos últimos 5 anos, com o objetivo de analisar a eficácia dos
suplementos alimentares na hipertrofia muscular nos bancos de dados da Biblioteca Virtual de Saúde da (BVS), e Scientific
Electronic Library Online (Scielo), Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library
of Medicine (PubMED) e Google Acadêmico, entre os períodos de agosto de 2021 a maio de 2022.
Foram utilizados como descritores (palavras-chave): “Hipertrofia”, “Musculação”, “Suplementos alimentares”. Os
critérios de seleção das palavras-chave foram pertencer aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e representar pelo
menos parte do tema de pesquisa. As associações podem ser feitas com um operador lógico AND entre os descritores.
Para a seleção da amostra foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigo original, indexado nas bases de
dados selecionadas, nos idiomas português e inglês; publicados entre os anos de 2017 a 2022. A seleção desse período atenderá
ao critério de tempo em que será considerado o corte de 5 anos, por se tratar de publicações mais recentes. Os critérios de
exclusão foram as publicações de teses de diploma, materiais de conferências, etc., dissertações, monografias e artigos não
relacionados com o tema.
Após a seleção dos artigos (n = 11, sendo 8 na língua inglesa e 3 na língua portuguesa) foi realizada a leitura e
interpretação dos estudos onde as informações foram analisadas sistematicamente e agrupadas em um quadro, preenchido o
qual consta com autor/ano, objetivo, amostra e considerações finais. Para a análise dos dados inseridos no quadro foram
utilizados os métodos de análise de conteúdo que de acordo com Silva et al., (2005) refere-se à decomposição do discurso e à
identificação de unidades de análise ou grupos de representações para classificação de fenômenos, a partir dos quais se pode
reconstruir o significado, levando a uma compreensão mais profunda da interpretação realista do grupo em estudo.
A fim de tornar didática a análise dos dados, foi utilizado um fluxograma com a identificação dos estudos, dos bancos
de dados e registros conforme exposto no fluxograma.
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Figura 1 - Fluxograma de busca para seleção dos artigos inclusos na revisão.
Fonte: Elaborado pelos autores (2022).
3. Resultados e Discussão
Foram selecionados artigos entre os anos de 2017 a 2022, onde a maioria destes empregou métodos de pesquisa
quantitativa, por meio de delineamentos observacionais e descritivos transversais, cujo objetivo se limitou a revisar a literatura
sobre a eficácia dos suplementos alimentares na hipertrofia muscular.
No Quadro 1 estão reunidos os principais resultados sobre a eficácia dos suplementos alimentares na hipertrofia
muscular.
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Quadro 1 - Distribuição dos resultados encontrados sobre a eficácia dos suplementos alimentares na hipertrofia muscular,
publicados entre os períodos de 2017 a 2022 seguindo os autores, ano da publicação, objetivo, amostra da pesquisa, e
conclusão.
AUTOR/ANO
TÍTULO
OBJETIVO
TIPO DE ESTUDO
RESULTADOS
Camargo; Souza;
Mezzomo
(2017)
Consumo alimentar de
praticantes de musculação
de uma academia em
Curitiba- PR
Avaliar o consumo
alimentar de praticantes
de musculação de uma
academia em Curitiba-
PR.
Estudo observacional
transversal
n: 22
45% dos avaliados buscavam
hipertrofia muscular. A dieta
encontrada era hipocalórica,
hiperproteica, hipoglicídica,
normolipídica e carente em
micronutrientes, com consumo
de suplemento hiperproteico.
Sugihara Junior et al.
(2017)
Effects of whey protein
supplementation associated
with resistance training on
muscular strength,
hypertrophy and muscle
quality in pre-conditioned
older women.
Investigar o efeito da
suplementação de
proteína de soro de leite
na força muscular,
hipertrofia e qualidade
muscular em mulheres
idosas pré-
condicionadas a
treinamento resistido
(TR).
Projeto randomizado,
duplo-cego e controlado por
placebo.
n: 31
A qualidade muscular aumentou
em ambos os grupos sem
diferenças estatísticas observadas
entre as condições.
Backx et al.
(2017)
Creatine Loading Does Not
Preserve Muscle Mass or
Strength During Leg
Immobilization in Healthy,
Young Males: A
Randomized Controlled
Trial.
Investigar se a carga de
creatina pode atenuar a
perda de massa e força
muscular durante a
imobilização de perna
de curta duração.
Estudo controlado
randomizado
n: 30
A suplementação de creatina antes
e durante a imobilização da perna
não previne ou atenua a perda de
massa ou força muscular durante o
desuso muscular a curto prazo.
Nabuco et al.
(2018)
Effects of Whey Protein
Supplementation Pre- or
Post-Resistance Training
on Muscle Mass, Muscular
Strength, and Functional
Capacity in Pre-
Conditioned Older Women:
A Randomized Clinical
Trial.
Investigar os efeitos da
suplementação de whey
protein (WP)
consumida tanto
imediatamente pré ou
pós-TR na massa
muscular esquelética
(SMM), força muscular
e em mulheres idosas
pré-condicionadas.
Estudo randomizado,
duplo-cego, controlado por
placebo
n: 70
suplementação foi eficaz em
promover aumentos na massa
muscular esquelética, força
muscular e capacidade funcional
independentemente do momento
da suplementação.
Souza e Drumond
(2018)
O impacto da
suplementação proteica na
hipertrofia muscular de
desportistas.
Avaliar a influência do
consumo de
suplementos proteicos
na hipertrofia muscular.
Pesquisa descritiva
n: 59
O grupo que utilizava
suplementação proteica apresentou
média de massa magra
significativamente maior do que o
grupo não suplementado (média de
7,8 kg).
Jakubowski et al. (2019)
Equivalent Hypertrophy
and Strength Gains
in A-Hydroxy-A-
Methylbutyrate- or
Leucine-supplemented Men
Testar se a
suplementação com B-
hidroxi-B-metilbutirato
versus leucina,
adicionado ao whey
protein, resultaria em
hipertrofia muscular
diferencial e ganho de
força em homens jovens
realizando treinamento
de resistência
Duplo-cego e randomizado
n: 26
Aumento na massa livre de
gordura e osso, espessura do
músculo. B-hidroxi-B-
metilbutirato não é mais eficaz em
estimular a hipertrofia e os ganhos
de força induzidos por
treinamentos de resistência do que
a leucina.
Kirmse et al.
(2019)
Prolonged Collagen Peptide
Supplementation and
Resistance Exercise
Training Affects Body
Composition in
Recreationally Active Men
Determinar os efeitos
da suplementação de
peptídeo de colágeno
(CP) a longo prazo e do
treinamento de
exercícios resistidos
(RET) na composição
corporal, força e área
transversal da fibra
muscular (fCSA) em
homens recreativamente
ativos.
Estudo randomizado e
duplo-cego
n: 57
Com a suplementação de peptídeo
de colágeno (CP) e treinamento de
exercícios resistidos (RET), a
massa livre de gordura aumentou,
enquanto a massa gorda corporal
permaneceu inalterada. não houve
diferença na hipertrofia de força e
área transversal da fibra muscular
entre os grupos.
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Duarte et al.
(2019)
Intake of whey isolate
supplement and muscle
mass gains in young
healthy adults when
combined with resistance
training: a blinded
randomized clinical trial
Avaliar a ingestão de
suplemento isolado de
soro de leite e ganhos
de massa muscular em
adultos jovens
saudáveis quando
combinados com
treinamento de
resistência
Ensaio clínico randomizado
cego
n: 41
Os resultados mostram um
aumento na espessura muscular de
todos os músculos do RT exceto
vasto lateral e reto femoral
em 30% com aumento no vasto
intermidius em 50% e uma
tendência no vasto intermidius VI
30% relacionado à ingestão de
proteína de soro de leite.
Silva; Neto; Aoyama,
(2020)
Suplementos alimentares e
sua eficácia na hipertrofia
Muscular em praticantes de
atividade física
Averiguar suplementos
alimentares e sua
eficácia na hipertrofia
muscular em praticantes
de atividade física.
Estudo do tipo Ecológico
n: 35
86% consumiam suplementos
proteicos e 14% se dividiam entre
suplementos de aminoácidos e
carboidratos.
O efeito do uso do suplemento na
hipertrofia não é significativo.
Forbes et al.
(2021)
Meta-Analysis Examining
the Importance of Creatine
Ingestion
Strategies on Lean Tissue
Mass and Strength in Older
Adults
Realizar meta-análises
determinando se a
suplementação de
creatina em idosos
apenas em dias de
treinamento de
resistência quanto
influencia as medidas
de tecido magro massa
e força.
Meta-análise
n: 1.817
A suplementação de creatina nos
dias de treinamento de resistência
a aumentou significativamente as
medidas de massa corporal magra
e força em comparação com
placebo.
Forbes, Krentz, Candow
(2021)
Timing of creatine
supplementation does not
influence gains in unilateral
muscle hypertrophy or
strength from resistance
training in young adults: a
within-subject design.
Examinar os efeitos da
suplementação de
creatina imediatamente
antes em comparação
com imediatamente
após o treinamento de
força unilateral na
hipertrofia e força.
Duplo-cego
n: 10
Houve aumento significativo ao
longo do tempo para espessura
muscular, força e força relativa
sem diferenças entre as estratégias
de ingestão de creatina. A
suplementação era feita com
monohidrato de creatina (0,1 g/kg
de massa corporal) imediatamente
antes e placebo imediatamente
após o treino de um lado do corpo
e placebo imediatamente antes e
creatina imediatamente após o
treino do outro lado do corpo em
dias alternados.
Fonte: Dados da Pesquisa (2022).
Observa-se no Quadro 01 que a utilização de suplementos alimentares por praticantes de atividades físicas que
buscam resultados como a hipertrofia é bem comum, assim como são utilizados diversos tipos de suplementação para o alcance
de seus objetivos, o que requer atenção por parte de um profissional.
Nesse contexto, Camargo; et al., (2017) em seu estudo avaliaram o consumo alimentar de praticantes de musculação
que buscam hipertrofia muscular, na qual foi possível constatar que as dietas são caracterizadas como hipocalóricas,
hiperproteicas, hipoglicêmicas, normolipídicas e pobres em micronutrientes, com alta ingestão de suplementos hiperprotéicos,
indicando a necessidade de intervenções voltadas ao controle do peso e do comportamento nutricional quanto às quantidades,
tipos, horários e frequência de consumo dos alimentos, bem como suplementos nutricionais e ingredientes fitoterápicos que
devem ser consumidos de acordo com as características individuais, tipo, intensidade e duração do exercício, visando assegurar
o estado nutricional ideal do indivíduo e apoiar seu desempenho esportivo.
Desta forma é possível observar que um grande desequilíbrio no consumo alimentar desses indivíduos tanto em
excessos como em carências nutricionais. Na busca pela hipertrofia estes acabam fazendo o consumo de suplementos em
excesso, o que não deve ser feito sem a orientação de um profissional. Portanto, intervenções são necessárias para o controle
do peso e no comportamento alimentar desses indivíduos para que bons resultados possam ser alcançados.
Já Sugihara Junior et al. (2017) investigaram o efeito da suplementação de whey protein na força muscular, hipertrofia
e qualidade muscular em mulheres idosas pré-condicionadas a treinamento resistido (TR), evidenciando que ambos os grupos
apresentaram significância e que a houve aumento da massa muscular. Logo, ficou evidente que a suplementação de whey
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protein em combinação com treinamento de resistência, resultou em aumentos de força e hipertrofia em mulheres mais velhas
treinadas em resistência. Constatou-se que a suplementação com whey protein foi eficaz em induzir aumentos de força e
hipertrofia em idosas treinadas em resistência.
Corroborando com o estudo anterior, Nabuco et al. (2018) investigaram os efeitos da suplementação de whey protein
(WP) consumida tanto imediatamente pré ou pós-treino na massa muscular esquelética (SMM), força muscular, em mulheres
idosas pré-condicionadas, onde concluíram que a suplementação de whey protein pré ou pós-treino é eficaz em promover
aumentos na massa muscular esquelética, força muscular dos tecidos moles dos membros inferiores e capacidade funcional em
mulheres idosas pré-condicionadas. Portanto, na prática clínica, consumir whey protein antes ou após o treino é uma estratégia
para prevenir a sarcopenia e dinapenia e melhorar o desempenho físico em mulheres idosas. Mais pesquisas são necessárias
para investigar o momento da ingestão de proteínas com base na suplementação de proteína na hora de dormir, pois o
treinamento de resistência durante o dia aumenta a resposta à síntese de proteína muscular noturna.
Do mesmo modo que foi abordado em ambos os estudos o whey protein demonstra ser eficaz no auxílio do aumento
da massa muscular da força muscular e melhora no desempenho físico da população estudada, o que requer estratégias para se
alcançar tais resultados, como o consumo do suplemento no pré ou pós treino. Tal como de acordo com os resultados
apresentados é possível inferir que o whey protein aliado a uma dieta equilibrada, treinamento físico regular durante
determinado período é capaz de promover melhorias na população estudada, desde que demonstrou resultados significativos
em relação a ganhos de força e hipertrofia., ficando evidente a importância e contribuição do manejo nutricional com whey
protein nesta fase.
No estudo de Souza e Drumond (2018) foi avaliada a influência do consumo de suplementos proteicos na hipertrofia
muscular, onde os resultados sugerem que a suplementação proteica associada ao treinamento de força tem grande efeito sobre
a hipertrofia muscular nos atletas estudados, pois os grupos que as utilizaram apresentaram massa corporal magra
significativamente maior do que os que não a utilizaram. Os suplementos proteicos têm se mostrado eficazes em sua função
proposta: aumentar a massa muscular.
Corroborando com o exposto, Duarte et al. (2019) avaliaram a ingestão de suplemento isolado de soro de leite e
ganhos de massa muscular em adultos jovens saudáveis quando combinados com treinamento de resistência, onde detectaram
que a suplementação com whey protein, combinada com TR não pode fazer diferença perceptível na força muscular, mas pode
aumentar a massa muscular sem perda de força. A suplementação de proteína de soro de leite pode fazer com que os
indivíduos aumentem seu peso corporal, alterando a composição corporal em massa livre de gordura e quantidades não
significativas de gordura corporal.
Diante dos resultados apresentados pelos autores ressalta-se que mais estudos são necessários, avaliando a influência
dos suplementos proteicos na hipertrofia com objetivo de constatar se realmente estes são capazes de promover resultados
superiores. Ressaltando também a importância de procurar um profissional nutricionista para que o consumo seja seguro de
acordo com as necessidades biológicas do indivíduo, isso porque grande parte dos desportistas recebem recomendações de
profissionais não habilitados para este fim.
Quanto ao estudo de Jakubowski et al. (2019) testaram se a suplementação com A-hidroxi, A-metilbutirato, (HMB)
versus leucina, adicionado ao whey protein, resultaria em hipertrofia muscular diferencial e ganho de força em homens jovens
realizando treinamento de resistência (TR). Onde observaram que o ácido A-hidroxi-A-metilbutírico adicionado ao soro de
leite não resultou em um aumento maior em qualquer medida de massa muscular, força ou concentração hormonal do que a
leucina adicionada ao soro de leite. Esses resultados sugerem que o HMB não é mais eficaz do que a leucina em estimular a
hipertrofia induzida por TR e aumentos de força.
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Diferente do que outros estudos apresentaram, neste em especial, o whey protein aliado a outros suplementos não
demonstrou resultados significativos no ganho de massa muscular e de força na população estudada ainda que aliados ao
treinamento de força. Dessa maneira mais estudos são necessários afim de validar a ineficácia da associação de whey protein e
outros suplementos.
Kirmse et al. (2019) determinaram os efeitos da suplementação de peptídeo de colágeno (CP) a longo prazo e do
treinamento de exercícios resistidos (RET) na composição corporal, força e área transversal da fibra muscular (fCSA) em
homens recreativamente ativos, onde foi possível constatar que ambos os grupos apresentaram aumentos significativos em
todos os testes de força, com tendência a um efeito ligeiramente mais pronunciado no colágeno (COL). A fCSA das fibras
musculares do tipo II teve um aumento significativo em ambos os grupos, sem diferenças entre os dois grupos.
Ficou evidente que o COL promoveu um melhoramento em termos de ganho de força, já que em outros aspectos não
demonstrou resultados significativos. Desta forma mais estudos acabam sendo necessários a fim de investigar a eficácia do
COL aliado ao RET, de força e melhora da massa muscular em outras populações, validando assim a eficácia da utilização do
COL.
Em consonância com o estudo anterior Silva, et al., (2020) averiguaram suplementos alimentares e sua eficácia na
hipertrofia muscular em praticantes de atividade física de ambos os sexos, observando que 86% consumiram suplementos
proteicos e 14% dividiram entre suplementos de aminoácidos e carboidratos, a maioria praticava atividade física há mais de 3
anos, a faixa etária era de 23 a 42 anos, 43% consumiam suplementos alimentares de 2 a 3 vezes na semana, da mesma forma
que consumiam de 4 a 5 vezes na semana e uma minoria diariamente, todos treinavam de 3 a 5 vezes por semana.
Levando em consideração esses aspectos, os entrevistados ficaram parcialmente satisfeitos com os resultados obtidos,
portanto, pode-se inferir que a eficácia do uso de suplementos na hipertrofia não é evidente com base nos resultados do estudo
realizado, havendo estudos posteriores demonstrando a precisão de suplementação alimentar em relação a hipertrofia.
Backx et al. (2017) investigaram se a carga de creatina pode atenuar a perda de massa e força muscular durante a
imobilização de perna de curta duração, descobrindo que a aspartato aminotransferase (AST) do músculo quadríceps diminuiu
no grupo creatina e placebo, respectivamente, sem diferenças entre os grupos. A força muscular da perna diminuiu nos grupos
creatina e placebo, sem diferença entre os grupos. Não houve mudança significativa no tamanho da fibra muscular ao longo do
tempo em nenhum dos grupos. Quando excluídos os que não responderam à carga de creatina, os que responderam
apresentaram achados semelhantes, sem sinais de manutenção de massa muscular ou força durante a imobilização. Durante a
fase de recuperação subsequente, não houve diferença na massa ou força muscular entre os grupos.
Nesse sentido, Forbes et al. (2021) realizaram meta-análises atualizadas comparando creatina vs. Placebo
(independente da dosagem e frequência de ingestão) durante um programa de treinamento de resistência em medidas de massa
e força de tecido magro, na qual foi possível comprovar que a suplementação de creatina e o treinamento de resistência
aumentaram as medidas de massa e força de tecido magro em idosos versus placebo. No entanto, resultados únicos e
importantes das subanálises sugerem que a fase de carga de creatina é importante para idosos que desejam melhorar a força
muscular. Exceto para a fase de carga de creatina, doses diárias mais baixas de creatina (<5 g) parecem ser suficientes para
melhorar a força da parte superior do corpo. No entanto, doses diárias mais altas de creatina (> 5 g) são necessárias para
aumentar a força da extremidade inferior após a fase de carga. Em relação ao efeito da frequência de ingestão de creatina, a
suplementação de creatina nos dias de treinamento de resistência apenas aumentou significativamente as medidas de massa
corporal magra e força em comparação com placebo.
Posto isto, o estudo demonstrou que a creatina se mostrou eficaz independente da dosagem e ingestão a qual
proporcionou ganhos de força e aumento das medidas de tecido magro, seja em doses mais altas ou doses mais baixas, desta
forma ressalta-se a importância de novos estudos abordando a eficácia da ingestão de creatina em populações especificas.
Research, Society and Development, v. 11, n. 15, e184111536841, 2022
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i15.36841
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Já em outro estudo realizado por Forbes, et al., (2021) os quais examinaram os efeitos da suplementação de creatina
imediatamente antes em comparação com imediatamente após o treinamento de força unilateral na hipertrofia e força, foi
possível evidenciar que a espessura muscular, força e força relativa aumentaram significativamente ao longo do tempo, sem
diferenças entre as estratégias de ingestão de creatina. A quantidade total de treinamento realizado nas diferentes condições foi
semelhante. A suplementação com creatina imediatamente antes ou após o treinamento resistido unilateral pode produzir
ganhos semelhantes em hipertrofia e força muscular em adultos jovens.
Do mesmo modo, no estudo anterior a creatina se mostrou eficaz em promover ganhos de força muscular, com
ingestão antes ou após o treinamento de resistência, o que se constata que é uma grande aliada na promoção da hipertrofia
muscular em adultos jovens. Ressaltando ainda a importância de mais estudos com a utilização da creatina, a fim de validar sua
eficácia.
4. Considerações Finais
Os suplementos mais utilizados foram whey protein e creatina. O whey protein demonstrou eficácia na hipertrofia e
ganho de força, quando utilizado pela população idosa, no pré ou nos pós treino, e associado a outras estratégias como
treinamento físico regular durante determinado período, o que pode ajudar a prevenir também a sarcopenia e dinapenia e
melhorar o desempenho físico nessa população. na população mais jovem o mesmo não demonstrou eficácia quando
associado a suplementação de B-hidroxi-B-metilbutirato e leucina para promoção da hipertrofia, porém quando utilizado
somente o whey protein associado ao treinamento de força, apresentou grandes efeitos na promoção da hipertrofia e aumento
da massa magra em relação aqueles que não utilizaram.
Quanto ao consumo da creatina, quando combinada com treinamentos de força e resistência resulta em hipertrofia
muscular, bem como também do aumento da força. Além disso suplementos como o, colágeno, carboidratos e vitamina D3 são
capazes de promover melhores resultados nos treinamentos de força e resistência e principalmente se utilizados junto a outros
suplementos. Apesar dos resultados encontrados, mais estudos são necessários a fim de obter-se resultados mais concretos e
confiáveis.
Desta forma ressalta-se a importância da temática enfatizando que a utilização de suplementos necessita do
acompanhamento profissional de um nutricionista, pois muitas vezes ocorre o uso indiscriminado dos mesmos o que pode
acarretar em problemas de saúde para quem o utiliza. Sendo assim mais estudos devem ser desenvolvidos demonstrando a
importância da discussão da temática, bem como da eficácia dos suplementos alimentares para hipertrofia muscular. Portanto,
sugere-se que mais estudos abordando a presente temática sejam desenvolvidos, o que irá contribuir para a produção cientifica
sobre o tema, bem como para estudiosos e profissionais da área.
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Article
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Creatine supplementation in conjunction with resistance training (RT) augments gains in lean tissue mass and strength in aging adults; however, there is a large amount of heterogeneity between individual studies that may be related to creatine ingestion strategies. Therefore, the purpose of this review was to (1) perform updated meta-analyses comparing creatine vs. placebo (independent of dosage and frequency of ingestion) during a resistance training program on measures of lean tissue mass and strength, (2) perform meta-analyses examining the effects of different creatine dosing strategies (lower: ≤5 g/day and higher: >5 g/day), with and without a creatine-loading phase (≥20 g/day for 5–7 days), and (3) perform meta-analyses determining whether creatine supplementation only on resistance training days influences measures of lean tissue mass and strength. Overall, creatine (independent of dosing strategy) augments lean tissue mass and strength increase from RT vs. placebo. Subanalyses showed that creatine-loading followed by lower-dose creatine (≤5 g/day) increased chest press strength vs. placebo. Higher-dose creatine (>5 g/day), with and without a creatine-loading phase, produced significant gains in leg press strength vs. placebo. However, when studies involving a creatine-loading phase were excluded from the analyses, creatine had no greater effect on chest press or leg press strength vs. placebo. Finally, creatine supplementation only on resistance training days significantly increased measures of lean tissue mass and strength vs. placebo.
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Introdução: Um dos aspectos que tem definido a sociedade de consumo é a crescente importância atribuída à imagem corporal. Com isso, consolidou-se nas diversas faixas etárias a busca pela prática de atividades físicas em academias nas suas diversas modalidades. Sabe-se que a ingestão adequada de nutrientes está relacionada com a melhora do rendimento do organismo frente ao desempenho esportivo. Em busca de potencializar resultados nos exercícios os praticantes são conduzidos à procura de recursos com o intuito de alcançar o objetivo a curto prazo. Dentre esses recursos se destacam os suplementos alimentares, estes podem ser adquiridos facilmente, sendo muitas vezes utilizados de forma indevida com o propósito ergogênico e puramente estético. Objetivo: avaliar, através de uma revisão, a prevalência do uso da suplementação alimentar por usuários de academias. Método: Trata-se de uma revisão sistemática acerca do uso de suplementos alimentares em frequentadores de academia realizada na Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem On-line (MEDLINE/PUBMED e Google acadêmico, utilizando os termos: suplementos alimentares, atividade física, imagem corporal. A seleção respeitou critérios de inclusão/exclusão previamente elencados. Resultados: Foram selecionados 28 artigos, dentre eles 12 cumpriram aos requisitos. Os estudos mostram acerca da prevalência do uso suplementos por usuários de academias são maiores em homens do que em mulheres. O principal motivo observado pela utilização de suplementos alimentares foi a busca pela hipertrofia muscular, sendo os produtos proteicos os mais consumidos dentre os suplementos, no entanto, observaram-se que a prescrição de tais suplementos não é realizada por profissionais habilitados, sendo os instrutores de academia, seguido de amigos, vendedores de lojas, auto prescrição e por último nutricionistas. Observou-se que os maiores consumidores de suplementos alimentares são praticantes de musculação, visto que é uma modalidade que mescla o desenvolvimento muscular como para melhores resultados estéticos. Conclusão: Portanto, a fim de diminuir o uso indevido, se faz preciso a presença de profissional especializado para atuar em academias ou em locais em que se pratique exercícios físicos, fornecendo orientações nutricionais a fim de melhorar o grau de informação e garantir segurança na utilização desses produtos.
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We aimed to determine the effects of long-term collagen peptide (CP) supplementation and resistance exercise training (RET) on body composition, strength, and muscle fiber cross-sectional area (fCSA) in recreationally active men. Fifty-seven young men were randomly and double-blinded divided into a group receiving either collagen peptides (COL, 15 g/day) or a placebo (PLA). Strength testing, bioimpedance analysis, and muscle biopsies were used prior to and after an RET intervention. Food record protocols were performed during the RET intervention. The groups trained three times a week for 12 weeks. Baseline parameters showed no differences between groups, and the external training load and dietary food intake were also similar. COL showed a significant increase in fat-free mass (FFM) compared with the placebo group (p < 0.05). Body fat mass (BFM) was unchanged in COL, whereas a significant increase in BFM was observed in PLA. Both groups showed significant increases in all strength tests, with a trend for a slightly more pronounced effect in COL. The fCSA of type II muscle fibers increased significantly in both groups without differences between the two groups. We firstly demonstrated improved body composition in healthy, recreationally active men subsequent to prolonged CP supplementation in combination with RET. As the observed increase in FFM was not reflected in differences in fCSA hypertrophy between groups, we assume enhanced passive connective tissue adaptations in COL due to CP intake.
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Aging is associated with sarcopenia and dynapenia, with both processes contributing to functional dependence and mortality in older adults. Resistance training (RT) and increased protein intake are strategies that may contribute to health improvements in older adults. Therefore, the aim was to investigate the effects of whey protein (WP) supplementation consumed either immediately pre- or post-RT on skeletal muscle mass (SMM), muscular strength, and functional capacity in pre-conditioned older women. Seventy older women participated in this investigation and were randomly assigned to one of three groups: whey protein pre-RT and placebo post-RT (WP-PLA, n = 24), placebo pre-RT and whey protein post-RT (PLA-WP, n = 23), and placebo pre- and post-RT (PLA-PLA, n = 23). Each group ingested 35 g of WP or PLA. The RT program was carried out over 12 weeks (three times per week; 3 × 8⁻12 repetition maximum). Body composition, muscular strength, functional capacity, and dietary intake were assessed pre- and post-intervention. Two-way analysis of covariance (ANCOVA) for repeated measures, with baseline scores as covariates were used for data analysis. A time vs. group interaction (p < 0.05) was observed with WP-PLA and PLA-WP presenting greater increases compared with PLA-PLA for SMM (WP-PLA = 3.4%; PLA-WP = 4.2%; PLA-PLA = 2.0%), strength (WP-PLA = 8.1%; PLA-WP = 8.3%; PLA-PLA = 7.0%), and the 10-m walk test (WP-PLA = −10.8%; PLA-WP = −11.8%; PLA-PLA = −4.3%). Whey protein supplementation was effective in promoting increases in SMM, muscular strength, and functional capacity in pre-conditioned older women, regardless of supplementation timing. This trial was registered at ClinicalTrials.gov: NCT03247192.
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The purpose of the present study was to investigate the effect of whey protein supplementation on muscular strength, hypertrophy, and muscular quality in older women pre-conditioned to resistance training (RT). In a randomized, double-blind and placebo-controlled design, 31 older women (67.4 ± 4.0 years, 62.0 ± 6.9 kg, 155.9 ± 5.7 cm, 25.5 ± 2.4 kg/m2) received either 35 g of whey protein (WP, n = 15) or 35 g of placebo (PLA, n = 16) over a 12-week study period while performing a RT program 3 times a week. Dietary intake, one repetition maximum (1RM) test, and skeletal muscle mass (SMM) by dual-energy X-ray absorptiometry were assessed before and after the intervention period. Both groups showed significant (P < 0.05) improvements in SMM and total strength, and the WP group realized greater increases (P < 0.05) in these measures compared to PLA (SMM: WP = +4.8% vs. PLA = +2.3%; strength = WP = +8.7% vs. PLA = +4.9%). Muscular quality increased (P < 0.05) in both groups (WP = +2.9% vs PLA = +1.5%) without statistical differences (P > 0.05) noted between conditions. We conclude that whey protein supplementation in combination with RT induces higher increases in both strength and hypertrophy in older women pre-conditioned to RT.
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Background: A short period of leg immobilization leads to rapid loss of muscle mass and strength. Creatine supplementation has been shown to increase lean body mass in active individuals and can be used to augment gains in muscle mass and strength during prolonged resistance-type exercise training. Objective: Our objective was to investigate whether creatine loading can attenuate the loss of muscle mass and strength during short-term leg immobilization. Methods: Healthy young men (n = 30; aged 23 ± 1 years; body mass index [BMI] 23.3 ± 0.5 kg/m(-2)) were randomly assigned to either a creatine or a placebo group. Subjects received placebo or creatine supplements (20 g/d) for 5 days before one leg was immobilized by means of a full-leg cast for 7 days. Muscle biopsies were taken before creatine loading, prior to and immediately after leg immobilization, and after 7 days of subsequent recovery. Quadriceps cross-sectional area (CSA) (computed tomography [CT] scan) and leg muscle strength (one-repetition maximum [1-RM] knee extension) were assessed before and immediately after immobilization and after 1 week of recovery. Data were analyzed using repeated measures analysis of variance (ANOVA). Data are presented consistently as mean ± standard error of the mean (SEM). Results: There was a significant overall increase in muscle total creatine content following the 5-day loading phase (p = 0.049), which appeared driven by an increase in the creatine group (from 90 ± 9 to 107 ± 4 mmol/kg(-1) dry muscle) with no apparent change in the placebo group (from 88 ± 4 to 90 ± 3 mmol/kg(-1); p = 0.066 for time × treatment interaction). Quadriceps muscle CSA had declined by 465 ± 59 and 425 ± 69 mm(2) (p < 0.01) in the creatine and placebo group, respectively, with no differences between groups (p = 0.76). Leg muscle strength decreased from 56 ± 4 to 53 ± 4 kg in the creatine and from 59 ± 3 to 53 ± 3 kg in the placebo group, with no differences between groups (p = 0.20). Muscle fiber size did not change significantly over time in either group (p > 0.05). When non-responders to creatine loading were excluded (n = 6), responders (n = 8; total creatine content increasing from 70 to 106 mmol/kg(-1)) showed similar findings, with no signs of preservation of muscle mass or strength during immobilization. During the subsequent recovery phase, no differences in muscle mass or strength were found between the two groups (p > 0.05). Conclusion: Creatine supplementation prior to and during leg immobilization does not prevent or attenuate the loss of muscle mass or strength during short-term muscle disuse. NIH Clinical Trial Registration Number: NCT01894737 ( http://www.clinicaltrials.gov/ ).
Article
Background: Creatine supplementation, in close proximity to resistance training sessions, may be an important strategy to augment muscle accretion and strength. The purpose of this study was to examine the effects of creatine supplementation immediately before compared to immediately after unilateral resistance training on hypertrophy and strength. Methods: Using a counter-balanced, double-blind, repeated measures within-subject design, ten recreationally active participants (7 males; 3 females; age: 23±5 years; height: 174±9 cm; body mass: 73.5±9.7 kg) were randomized to supplement with creatine monohydrate (0.1 g/kg of body mass) immediately before and placebo immediately after training one side of the body and placebo immediately before and creatine immediately after training the other side of the body on alternate days. Resistance training consisted of elbow flexion and knee extension (3-6 sets at 80% 1-repetition maximum [1-RM]) for 8 weeks. Prior to and following training, muscle thickness (elbow flexors and leg extensors; ultrasonography) and strength (1-RM for the elbow flexors and knee extensors) was assessed. Results: There was a significant increase over time for muscle thickness, strength, and relative strength (P<0.01), with no differences between creatine ingestion strategies. Total training volume performed was similar between conditions (P=0.56). Conclusions: Creatine supplementation, immediately before or immediately after unilateral resistance training, produces similar gains in muscle hypertrophy and strength in young adults.
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Background: Whey protein is consumed worldwide by athletes due to its alleged benefits on muscle mass and strength. Because of its rich branched chain amino acids content, namely leucine, whey appears to favor muscle protein synthesis through themTOR pathway in combination with resistance training, when taken after exercise in sufficient amounts. Methods: In the present study resistance trained(≥3months)participants(menandwomen)between the age of 18 and 30 years old were randomized in a blinded fashion to whey protein isolate (n = 4) and an isocaloric placebo (n = 4) groups. Both groups were subjected to a 12-week RT protocol designed to increase muscle mass and strength. Muscle thickness of the biceps brachii (BB) at 67% of its length and quadriceps muscles, Vastus Lateralis (V.L.); Vastus Intermidius (V.I.) and Rectus Femoris (R.F.) at 30% and 50% of its length were assessed using ultrasound technique. Muscle strength was assessed using an isokinetic protocol at angular velocities of 60o.s-1 (5 repetitions) and 180o.s-1 (10 repetitions) with a range of motion of 0o to 100o on a dynamometer to determine peak torque (PT). Lean body mass (LBM) and body fat percentage (%BF) were assessed using a body composition analyzer through segmental multi-frequency bioelectrical impedance method. All variables were assessed before and after interventions. Results: Results show an increase in muscle thickness of all muscles from RT except for V.L. and R.F. at 30% (p > 0,05) with an increase in V.I. at 50% (p = 0,045) and a trend in V.I. at 30% (p = 0,075) related to whey protein intake. PT increased with RT for all knee flexors/extensors (p < 0,05) and for elbow flexors/extensors at 60o extension and 180o flexion (p < 0,05) with no effect from whey. LBM increased with RT (p = 0,015) and %BF was maintained during the trial (p > 0,05). No interactions were found between training and supplementation. Conclusions: Supplement at ion with whey protein, combined with RTcanin crease muscle mass with no effects on muscle strength. Whey protein supplementation may alter body composition in favor of additional fat free mass with no significant changes in body fat.
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Ingestion of proteins with high leucine content during resistance training (RT) can augment hypertrophy. Some data suggest that a leucine metabolite, β-hydroxy, β-methylbutyrate (HMB), is substantially more anabolically efficacious than leucine. Purpose: We aimed to test whether supplementation with HMB versus leucine, added to whey protein, would result in differential muscle hypertrophy and strength gains in young men performing resistance training. Methods: Twenty-six resistance-trained men (23 ± 2 y) performed 12 wk of RT with 3 phases. Phase 1: 8 wk of periodized RT (3 training sessions/wk). Phase 2: 2 wk overreaching period (5 sessions/wk). Phase 3: 2 wk taper (3 sessions/wk). Participants were randomly assigned to twice daily ingestion of: whey protein (25 g) plus HMB (1.5 g) (Whey+HMB; n=13) or whey protein (25 g) plus leucine (1.5 g) (Whey+Leu; n=13). Skeletal muscle biopsies were performed before and after RT. Measures of fat and bone-free mass (FBFM), vastus lateralis (VL) muscle thickness and muscle cross-sectional area (CSA - both by ultrasound), muscle fiber CSA, and 1-repetition maximum (1-RM) strength tests were determined. Results: We observed increases in FBFM, VL muscle thickness, muscle CSA and fiber type CSA and 1-RM strength with no differences between groups at any phase. We observed no differences between groups or time-by-group interactions in hormone concentrations at any phase of the RT program. Conclusion: HMB added to whey did not result in greater increases in any measure of muscle mass, strength, or hormonal concentration compared to leucine added to whey. Our results show that HMB is no more effective in stimulating RT-induced hypertrophy and strength gains than leucine.