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Research, Society and Development, v. 10, n. 8, e38010817509, 2021
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17509
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Perfil funcional de saúde física e psicológica do idoso residente na comunidade:
Revisão integrativa
Functional profile of physical and psychological health of the elderly resident in the community:
Integrative review
Perfil funcional de salud física y psicológica del mayor residente de la comunidad: Revisión
integrativa
Recebido: 23/06/2021 | Revisado: 29/06/2021 | Aceito: 01/07/2021 | Publicado: 14/07/2021
José Rogécio de Sousa Almeida
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3722-9354
Faculdade do Vale do Jaguaribe, Brasil
E-mail: rogeciofisio@gmail.com
Micássio Andrade
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2836-9080
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil
E-mail: micassiofernandes@gmail.com
Jean Michel Regis Mendes
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5353-5963
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil
E-mail: jeanmendesfisio@gmail.com
Heloísa Alencar Duarte
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0980-0277
Faculdade de Enfermagem Nova Esperança de Mossoró, Brasil
E-mail: heloisaalencar4@gmail.com
Elihab Gomes Pereira
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2461-4096
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil
E-mail: elihabpsi@gmail.com
Lucidio Clebeson de Oliveira
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2033-7546
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil
E-mail: lucidioclebeson@uern.br
Resumo
Objetivou-se identificar o perfil de funcionalidade da pessoa idosa brasileira residente na comunidade acompanhada
pelas equipes de saúde da atenção primária. Tratou-se de revisão integrativa desenvolvida entre março e julho de
2020, utilizando-se a estratégia de busca “Avaliação geriátrica” AND “Atenção Primária à Saúde”; “Geriatric
Assessment” AND “Primary Health Care”. Obteve-se um achado inicial de 8.146 artigos que, após aplicação dos
filtros e dos critérios de elegibilidade, cinco artigos foram incluídos para a análise final, considerando os aspectos
físicos e psicológicos da pessoa idosa. Observou-se que fatores sociodemográficos influenciam diretamente na
dependência do idoso. Sintomas depressivos, número de comorbidades, prática atividade física, auto avaliação da sua
saúde e amparo familiar são influenciadores para fragilidade e dependência desencadeando baixa funcionalidade física
e psicológica da pessoa idosa comprometendo sua autonomia para desempenhar funções do dia a dia. Concluiu-se que
a funcionalidade do idoso é diretamente influenciada por fatores extrínsecos, sendo necessário um redirecionamento
das práticas profissionais para a efetivação de uma atenção integral à saúde.
Palavras-chave: Geriatria; Atendimento primário à saúde; Classificação internacional de funcionalidade;
Incapacidade e saúde.
Abstract
The objective was to identify the functionality profile of the Brazilian elderly living in the community accompanied
by primary care health teams. This was an integrative review developed between March and July 2020, using the
search strategy “Geriatric Assessment” AND “Primary Health Care”, and “Geriatric Assessment” AND “Primary
Health Care”. An initial finding of 8,146 articles was obtained. After applying the filters and eligibility criteria, five
articles were included for the final analysis, considering the physical and psychological aspects of the elderly person.
It was observed that sociodemographic factors directly influence the dependence of the elderly. Depressive symptoms,
number of comorbidities, physical activity, self-assessment of their health and family support influence frailty and
dependence, triggering low physical and psychological functionality in the elderly, compromising their autonomy to
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perform daily functions. It was concluded that the functionality of the elderly is directly influenced by extrinsic
factors, requiring a redirection of professional practices for the realization of comprehensive health care.
Keywords: Geriatrics; Primary health care; International classification of functionality; Disability and health.
Resumen
El objetivo fue identificar el perfil de funcionalidad de los ancianos brasileños residentes en la comunidad
acompañados de equipos de salud de atención primaria. Revisión integradora desarrollada entre marzo y julio de
2020, utilizando la estrategia de búsqueda “Evaluación geriátrica” Y “Atención primaria de salud”, y “Evaluación
geriátrica” Y “Atención primaria de salud”. Se obtuvo un hallazgo inicial de 8.146 artículos, luego de aplicar los
filtros y criterios de elegibilidad, se incluyeron cinco artículos para el análisis final, considerando los aspectos físicos
y psicológicos del anciano. Se observó que factores sociodemográficos influyen directamente en la dependencia de los
adultos mayores. Los síntomas depresivos, el número de comorbilidades, la actividad física, la autoevaluación de su
salud y el apoyo familiar influyen en la fragilidad y la dependencia, desencadenando una baja funcionalidad física y
psicológica en los ancianos, comprometiendo su autonomía para realizar las funciones diarias. Se concluyó que la
funcionalidad del anciano está directamente influenciada por factores extrínsecos, requiriendo una reorientación de las
prácticas profesionales para la realización de una atención integral de salud.
Palabras clave: Geriatría; Primeros auxilios; Clasificación internacional de funcionalidad; Discapacidad y salud.
1. Introdução
O número crescente da população idosa brasileira (Pamplona et al, 2020) e em escala global tem despertado relevante
interesse nos fatores que influenciam a qualidade de vida e a funcionalidade da pessoa idosa (Costanzi et al, 2018). Com o
passar dos anos, há alterações naturais do envelhecimento a nível fisiológico que refletem na capacidade da pessoa idosa de se
manter ativa e autônoma (Sousa et al, 2012). Porém, há fatores externos como estilo de vida, uso de álcool, fumo e patologias
que podem acelerar o processo de dependência do idoso (Karen et al, 2015), já que o envelhecimento acarreta mudanças
significativas nos aspectos físicos, psicológicos e sociais (Camargos et al, 2015), preservando ou não sua capacidade funcional
em cada aspecto.
Compreende-se como capacidade funcional do idoso, sua habilidade de realizar tarefas físicas, possuindo preservadas
suas atividades mentais, além de manter relações sociais adequadas (Matsudo et al, 2002). As mudanças negativas na
capacidade funcional do idoso geram grande impacto na sua saúde, nas relações familiares, sociais e na assistência
profissional, podendo necessitar de ajuda multiprofissional, o que muitas vezes não é possível a nível da atenção primária à
saúde (APS).
Dessa forma, é importante que os profissionais da assistência primária conheçam os determinantes em saúde que
contribuem para a independência funcional da pessoa idosa para que possam avaliar o idoso em todos os seus aspectos sendo
capazes de ampliar a atenção à saúde, como sugerido pela Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (Brasil, 2006),
contribuindo para o retardo e prevenção das incapacidades (Matsudo et al, 2002), oriundas do envelhecimento. Nesse sentido,
objetivou-se identificar o perfil de funcionalidade da pessoa idosa brasileira residente na comunidade acompanhada pelas
equipes de saúde da atenção primária.
2. Metodologia
Este estudo se caracteriza como uma revisão integrativa (Botelho, Cunha e Macedo, 2011) desenvolvida a partir da
seguinte pergunta norteadora: “Qual o perfil de funcionalidade da pessoa idosa brasileira residente na comunidade atendida
pela atenção primária à saúde?” O processo de seleção e buscas de estudos nas bases de dados aconteceu no período de março
a julho de 2020, e foi realizado nas seguintes bases: Lilacs, PubMed, Scielo, Scopus e Web of Science.
Utilizou-se como critérios de inclusão os estudos que atendessem aos seguintes pré-requisitos: a) dados primários; b)
publicados entre 2016 a 2020; c) disponíveis como textos na íntegra e d) escritos em língua inglesa ou portuguesa. Descartou-
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se os estudos que: a) não estiverem disponíveis de forma gratuita; b) não tivesse relação direta com a temática pesquisada e c)
não fossem realizados no Brasil.
Os descritores selecionados foram “Avaliação geriátrica” e “Atenção Primária à Saúde”, os quais foram utilizados nas
bases Lilacs e Scielo e “Geriatric Assessment” e “Primary Health Care” usados nas bases PubMed, Scopus e Web of Science,
realizando a interação entre os descritores através do operador booleano AND: “Avaliação geriátrica” AND “Atenção
Primária à Saúde”; “Geriatric Assessment” AND “Primary Health Care”.
No processo de busca teve-se um achado inicial de 8.146 estudos. A partir do quantitativo final após uso dos filtros, os
estudos encontrados foram exportados para o EndnoteTM desktop versão 20 da empresa ClarivateTM. Neste software realizou-se
a eliminação de estudos duplicados, reduzindo de 729 para 575 artigos. Após a seleção por título restaram 19 estudos.
Agrupou-se os estudos por aspectos: físicos, psicológicos e cognitivos, finalizando com um total final de cinco produções,
sendo três do eixo psicológico e dois do eixo físico, não sendo selecionada nenhuma do eixo cognitivo.
A seleção dos textos completos e de suas informações foi realizada a partir da ficha URSi (Ursi 2005) e do
fluxograma do processo de seleção dos textos com a utilização do Checklist PRISMA (Moher et al, 2009), como observado na
Figura 1.
Figura 1. Busca e seleção dos estudos incluídos nesta revisão.
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Fonte: Autores (2020).
3. Resultados e Discussão
O condensado dos estudos selecionados para análise final foram organizados a partir dos autores, ano de publicação,
tipo de estudo, instrumentos utilizados na coleta das informações e os principais resultados. Os estudos foram publicados entre
2016 e 2020, todos do tipo transversal, como observa-se no quadro abaixo.
Quadro 1. Descrição dos estudos selecionados.
Autores
Ano
Tipo de estudo
Instrumentos utilizados
Resultados
Cordeiro RC. et al.
2020
Transversal
Brazil Old Age Shedule; Mini
Exame do Estado Mental;
Escala de Depressão Geriátrica;
Escala de Resiliência; Escala de
Apoio Social; Inventário de
Eventos Estressantes; Escala de
Satisfação com a Vida e a
Escala de Afetos Positivos e
Negativos.
Há associação entre as
variáveis
sociodemográficas e
sintomas depressivos,
estado mental,
resiliência e apoio
social.
Gato JM, et al.
2018
Transversal
Whoqol-old/Whoqol-bref;
Escala de Depressão Geriátrica;
Questionário sociodemográfico
e clínico.
Houve associação entre
sintomas depressivos e
diminuição da QV em
todos os domínios e a
satisfação com a QV foi
moderada.
Lenardt MH, et al.
2016
Transversal
Revisão do prontuário
observando o diagnóstico de
depressão da Classificação
Internacional de Doenças.
Os níveis de tratamento
da depressão em idosos
atendidos no PSF são
muito baixos.
Brito KQD, Menezes
TN, Olinda RA.
2016
Transversal
IMC; Índice de Barthel;
Há associação entre
incapacidade funcional,
número de doenças
crônicas, condições de
saúde auto avaliadas e
prática de atividades
físicas.
Bárbara FA, et al.
2017
Transversal
Minnesota Leisure Activity
Questionnaire; Escala de
Há associação entre
capacidade funcional e
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Depressão do Centro de
Estudos Epidemiológicos
– CES-D; Questionário de
Nível de Atividade Física
para Idosos – CuritibAtiva;
Escala de Depressão Geriátrica;
escala visual graduada; IMC;
Medical Outcomes Study
– MOS, Short Form 36 – SF-36.
QV em todos os grupos.
Fonte: Autores (2020).
Observou-se uma variedade de instrumentos aplicados para avaliar a funcionalidade da pessoa idosa tanto no rastreio
da depressão e demência (Veras et al, 2020; Krieger et al, 2020) quanto nas avaliações físicas (Araujo et al, 2020; Silva et al,
2020). Nenhum dos estudos utilizou a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) (OMS,
2013). No que diz respeito ao perfil do eixo psicológico, viu-se que há uma relação entre as condições de vida e o surgimento
de sintomas depressivos que podem afetar o estado mental e a forma como o idoso reage a esses desajustes, tendo impactos
diretos na qualidade de vida. No que tange à capacidade funcional física, os idosos que apresentam doenças crônicas e baixa
prática de atividade física se apresentaram como mais propensos a incapacidade funcional afetando negativamente sua
qualidade de vida.
A capacidade funcional se apresenta como uma condição multifatorial, podendo ser influenciada por fatores
sociodemográficos e epidemiológicos (Cordeiro et al, 2020), o que se observou em dois estudos analisados que evidenciaram
haver associação entre as variáveis sociodemográficas como saúde física, utilização de serviços médicos, dentários e saúde
mental com sintomas depressivos (Gato et al, 2016) e depressão (Lenardt et al, 2016), percebendo-se uma relação entre
sintomas depressivos e satisfação moderada da qualidade de vida, assim como também associação entre capacidade funcional
física e qualidade de vida (Brito et al, 2016).
Observou-se que a incapacidade funcional para as atividades instrumentais de vida diária (AIVD) somada a percepção
negativa de saúde, polifarmácia e número elevado de morbidades são fatores associados e desencadeadores de pré-fragilidade e
fragilidade em pessoas idosas (Cordeiro et al, 2020), o que se assemelha aos resultados encontrados, mostrando que quanto
maior o número de doenças crônicas, menor foi a avaliação de saúde contribuindo para uma significativa incapacidade
funcional (Bárbara et al, 2017).
Pessoas idosas com maior idade, maior número de morbidades e com presença indicativa de depressão estão mais
predispostas a incapacidade funcional para as atividades básicas de vida diária, já menor escolaridade e renda baixa são fatores
para incapacidade funcional relacionado as atividades instrumentais de vida diária (Abrantes et al, 2019).
A autopercepção de saúde dos idosos parece não ser fiel ao seu real estado de saúde. Uma pesquisa realizada com
idosos e seus cuidadores mostrou que os idosos possuem autopercepção positiva da sua qualidade de vida, divergindo da
opinião dos seus cuidadores. No mesmo sentido, idosos se consideram saudáveis embora apresentassem muitos agravos à
saúde, inclusive quadros de depressão (Abrantes et al, 2019). Um dos estudos da nossa análise se aproxima dos achados
anteriores ao evidenciar que a maioria dos idosos avaliados consideraram seu estado de saúde psicológico saudável mesmo
fazendo uso de ansiolíticos e tendo moderada satisfação em relação a sua qualidade de vida (Lenardt et al, 2016).
Cordeiro e colaboradores (2020) também observaram associação entre as variáveis sociodemográficas e sintomas
depressivos, estado mental, resiliência e apoio social, sendo as mulheres mais satisfeitas com a vida, apresentando mais afetos
positivos e menos afetos negativos do que os homens (Gato et al, 2016). Ainda, evidenciaram um perfil de idosos que não
apresentaram declínio de saúde mental, que vivenciam frequentemente os afetos positivos e estão satisfeitos com a vida (Gato
et al, 2016), o que se assemelha aos achados de um estudo realizado na atenção básica de saúde de João Pessoa - PB
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observando que os idosos estavam satisfeitos com a sua vida e que se sentiam felizes, figurando como fator de proteção contra
os sintomas depressivos (ChiloffI et al, 2018).
Já entre os idosos paulistanos, a prevalência de sintomas depressivos foi de 14,2% em 2006 associando-se a eles piores
condições de saúde, dependência para as atividades cotidianas, disfunção familiar, maior número de doenças, percepção
negativa de sua saúde e memória (Scazufca et al, 2016). Nota-se que os níveis de tratamento da depressão em idosos atendidos
no programa saúde da família (PSF) são muito baixos em comparação com as taxas de tratamento de diabetes e hipertensão,
por exemplo, sendo necessário melhorar o tratamento da depressão no PSF a fim de melhorar a qualidade dos cuidados da
pessoa idosa (Gonçalves et al, 2013).
No entanto, profissionais enfermeiros da ESF afirmaram não possuir formação específica para lidar com questões de
saúde mental, sentindo-se despreparados para lidar com as demandas do serviço, necessitando de aperfeiçoamento na área com
propostas de educação permanente (Coelho et al, 2009). Torna-se necessário que diferentes profissionais passem a incluir
idosos em atividades com valor social e ofereçam apoio psicossocial a suas famílias para minimizar complicações clínicas,
expandir a QV e fortalecê-los para um maior nível possível de autonomia (Lenardt et al, 2016).
Nesse sentido, destaca-se a atenção básica à saúde como um espaço importante do cuidar e, portanto, sendo capaz de
realizar o rastreio e o monitoramento de sintomas depressivos em idosos (ChiloffI et al, 2018; Santos et al, 2020) e desenvolver
ações de prevenção a baixa funcionalidade física para retardar o surgimento das incapacidades (Gonçalves et al, 2013).
4. Conclusão
Observou-se que o perfil de funcionalidade da pessoa idosa brasileira residente na comunidade está associado a
fatores sociodemográficos que influenciam diretamente a sua dependência ou independência. Percebeu-se que o idoso com
sintomas depressivos, com elevado número de comorbidades, que não pratica atividade física, com baixa avaliação de sua
saúde e que não se sente amparado por familiares tendem a se tornar mais frágeis e mais dependentes, com baixa
funcionalidade física e psicológica.
Destaca-se que a avaliação funcional da pessoa idosa residente na comunidade não é comumente realizada de forma
global pelos profissionais desse nível de atenção à saúde, necessitando de reflexão das práticas profissionais. Esta pesquisa
limitou-se a uma análise reduzida de estudos encontrados relacionados a funcionalidade física e psicológica do idoso residente
na comunidade. Assim, sugere-se que mais estudos como este sejam realizados bem como pesquisas no âmbito da saúde do
idoso na atenção primária a fim de ampliar os conhecimentos já existentes e fomentar a prática profissional melhorando a vida
das pessoas idosas.
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