Article

Sertão no plural : da linguagem geográfica ao território da diferença.

Authors:
To read the full-text of this research, you can request a copy directly from the authors.

Abstract

O tema desta tese é o sertão na história do pensamento social brasileiro. O percurso empreendido, tendo em vista a busca de elementos que possibilitassem a sua elucidação, teve na Geografia, na História e na Literatura Brasileira, seus referenciais. Estes campos do saber são visitados por meio das crônicas de viagens, dos relatos dos viajantes, da literatura regionalista e da literatura acadêmica. No roteiro de pesquisa delineado ao longo do que se segue, é possível observar que, nos primórdios da colonização a noção de sertão, associou-se a uma forma de nomear lugares ermos e, em geral, longe da costa. Contudo, nas primeiras décadas do século XX, seguindo o viés teórico-naturalista, esta forma de representação ganhou delimitação fisiográfica. A partir de então, predomina na história do pensamento social brasileiro, o uso da noção de sertão remetendo-a a "sertão nordestino". Com base na literatura que serviu de suporte à composição desta tese é possível inferir ser que na busca de entendimento do encontro entre duas civilizações com ideais, visões de mundo e culturas diversas, encontram-se os elementos que compõem a nossa brasilidade. Brasilidade cujas balizas remetem ao processo de formação territorial do país e á sua cena cultural, fundamento das distintas formas de representar o sertão. Tese (Doutorado).

No full-text available

Request Full-text Paper PDF

To read the full-text of this research,
you can request a copy directly from the authors.

Book
Full-text available
Apresentação Nas últimas décadas a Cartografia passou por uma série de transformações, notadamente com relação às técnicas de elaboração e representação cartográfica, com ênfase para os progressos alcançados com o uso de computadores e os avanços na coleta de informações espaciais, por meio de sensores remotos. Nesse sentido, é importante analisar os processos de mudanças na arte/técnica/ciência/disciplina cartográfica, considerando as novas (geo)tecnologias e as transformações que o homem vem imprimindo no espaço geográfico nos últimos anos. Entretanto, ao lembrarmos das relações que se processam na sociedade, é necessário também observarmos a atividade dos educadores que se atêm a ensinar como o espaço geográfico é ocupado e como as relações entre os indivíduos interferem na configuração das paisagens. Desse modo, o papel do educador em suas atividades deve direcionar a criticidade dos alunos, de modo que ambos reflitam, diretamente, na capacitação do profissional/cidadão que está sendo formado e como este também agirá nas obras humanas e naturais. Assim, neste livro, não poderia ficar de fora a discussão sobre a atividade dos docentes que trabalham com a cartografia (geógrafos e outros), que manuseiam os produtos cartográficos (mapas, atlas, globos, maquetes etc.) buscando a otimização de sua prática com os instrumentais cartográficos, como elementos importantes no processo ensino-aprendizagem. Nesse sentido, ao analisar o espaço geográfico, tendo os mapas como principal subsídio para representação espacial em sala de aula, o educador não deve ser somente um intermediário entre o aluno e o mapa, mas também precisa se colocar como um ―mapeador‖, aprendendo a ler e #-#-#: Ensino de geografia e representação do espaço geográfico :#-#-# 10 interpretar o mapa, plotando novas informações, antes mesmo de poder ensinar a ler esse material, caso contrário as atividades em sala poderão ficar prejudicadas. Este livro surgiu a partir das discussões realizadas na disciplina ―Cartografia no Ensino de Geografia‖, com alunos de graduação em Geografia da UFPA, no ano de 2013, e também de resultados obtidos com a execução do projeto ―A cartografia em sala de aula: capacitação de professores da rede pública de ensino no uso da cartografia e de geotecnologias‖, financiado pela Pró-Reitoria de Extensão da UFPA. Notamos durante a realização das atividades da disciplina e do projeto que há uma necessidade significativa de referências bibliográficas sobre o uso da cartografia na prática de ensino-aprendizagem, que aborde as novas tecnologias da cartografia que podem ser aplicadas em sala de aula, como forma de subsidiar o trabalho docente e tornar as aulas mais atrativas. Assim, reunimos uma série de artigos que, além do mapa, apresentam novas formas de ensino, que complementem a aula expositiva de geografia. Assim, alguns dos objetos de aprendizagem e/ou práticas citadas nos artigos deste livro podem servir como modelo para serem utilizados nos laboratórios e salas de aula das escolas públicas e particulares, desde que se considere a temática da aula e o entorno dos alunos. Agradecemos a Pró-Reitoria de Extensão da UFPA, representada pelo pró-reitor, Prof. Dr. Fernando Arthur de Freitas Neves, que não mediu esforços para nos auxiliar na elaboração deste trabalho. Christian Nunes da Silva Belém, 05 de novembro de 2013
ResearchGate has not been able to resolve any references for this publication.