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Um estudo comparativo de alertas positivos e negativos do meio ambiente em tempos de pandemia

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Abstract and Figures

The world is going through a period of calamity, a pandemic caused by the coronavirus. The situation began in China and has spread to its world surroundings. A means of combat attributed to society was isolation and social distancing, which could relate to the environment. The objective of this work is a systematic comparative review of the positive and negative impacts that the pandemic has caused on the environment. A systematic survey was conducted at PUBMED, Scielo and Google Academic, in the months of August to October 2020 using indexers. There are several positive points with pandemic related to the environment, however the indiscriminate use of materials has increased, being a negative point. It is perceived that the environment breathed with the measure of social isolation, but still needs various care.
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Rev. Agr. Acad., v. 3, n. 6, Nov/Dez (2020)
Revista Agrária Acadêmica
Agrarian Academic Journal
Volume 3 Número 6 Nov/Dez (2020)
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doi: 10.32406/v3n62020/55-61/agrariacad
Um estudo comparativo de alertas positivos e negativos do meio ambiente em tempos de
pandemia. A comparative study of positive and negative environmental alerts in times of pandemic.
Renata de Freitas Barroso1*, Carolina Alves Pereira2, Carlos André Gonçalves3, Narcisa Silva Soares 4
1*- Bióloga Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara rbarroso.bio@rede.ulbra.br
2- Bióloga Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara
3- Professor Doutor Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara
4- Professora Doutora Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara
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Resumo
O mundo está passando por um período de calamidade, uma pandemia causada pelo coronavírus. A situação iniciou-se
na China e foi alastrada a seus arredores mundiais. Um meio de combate atribuído para sociedade foi o isolamento e
distanciamento social, podendo relacionar-se com o meio ambiente. O objetivo deste trabalho é uma revisão sistemática
comparativa sobre os impactos positivos e negativos que a pandemia causou referente ao meio ambiente. Uma pesquisa
sistemática foi realizada nas bases PUBMED, Scielo e Google Acadêmico, nos meses agosto a outubro de 2020 com uso
de indexadores. Há vários pontos positivos com pandemia relacionada ao meio ambiente, contudo o uso indiscriminado
de materiais aumentou, sendo um ponto negativo. Percebe-se que o meio ambiente respirou com a medida de isolamento
social, mas ainda precisa de vários cuidados.
Palavras-chave: Coronavírus. COVID-19. Isolamento social. Ambiência.
Abstract
The world is going through a period of calamity, a pandemic caused by the coronavirus. The situation began in China and
has spread to its world surroundings. A means of combat attributed to society was isolation and social distancing, which
could relate to the environment. The objective of this work is a systematic comparative review of the positive and negative
impacts that the pandemic has caused on the environment. A systematic survey was conducted at PUBMED, Scielo and
Google Academic, in the months of August to October 2020 using indexers. There are several positive points with
pandemic related to the environment, however the indiscriminate use of materials has increased, being a negative point.
It is perceived that the environment breathed with the measure of social isolation, but still needs various care.
Keywords: Coronavirus. COVID-19. Social isolation. Ambience.
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Introdução
No final do ano de 2019 e no decorrer deste ano de 2020, o mundo está sendo acometido por
uma pandemia, advindo de um vírus altamente transmissível, conhecida popularmente como COVID-
19. Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou a COVID-19 como uma epidemia de emergência de
saúde pública com preocupação internacional. Tanto o vírus SARS-CoV e o vírus MERS-CoV são
capazes de contaminar o epitélio conjuntival humano e de induzir complicações em doentes
infectados, levando assim à infecção respiratória.
Como medida profilática, foi orientado aos cidadãos de todo o mundo o isolamento e
distanciamento social, para que houvesse uma taxa menor de contaminação e não sobrecarregasse os
sistemas de saúde. O atual momento de pandemia e isolamento social desencadeou outros diversos
fatores e episódios, sendo eles nos campos psicológicos, financeiros, social e ambiental.
Os modos de transmissão são diversificados, como: transmissão direta por partículas
respiratórias (tosse e espirros de pessoas contaminadas), transmissão por objetos e superfícies
contaminadas com o vírus e por aerotransmissão.
Devido a realidade pandêmica da COVID-19 e a circunstância de isolamento mundial têm um
considerável impacto negativo na economia mundial, e em alguns casos impactos psicológicos na
sociedade também, mas o meio ambiente se viu livre da imensa pressão antropogênica como a
desmedida emissão de poluentes (MANDAL; PAL, 2020).
De acordo com a OMS (2019) nove em cada dez pessoas respiram ar altamente poluído, e as
estimativas são de que sete milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência da poluição em
ambientes exteriores e interiores. No relatório de 2016 da OMS, foi relatado que as mortes
ocasionadas por poluição do ar representaram 7,6% de todas as mortes em todo o mundo.
A poluição atmosférica pode ser associada a efeitos negativos na saúde humana. Moléculas
presentes na atmosfera como óxidos de azoto e partículas em suspensão podem ser causa do aumento
de doenças cardiovasculares e pulmonares na população. A poluição do ar pode estar associada ao
agravamento da síndrome respiratória aguda grave, pois as partículas em suspensão permanecem no
ar por um longo período. Os vírus e seu RNA viral podem ser encontrados nessas partículas
atmosféricas, podendo ser inalado facilmente, sendo penetrado nas vias respiratórias.
As condições meteorológicas, como temperatura e umidade, contribuem para propagação de
doenças virais, como a síndrome respiratória aguda grave. Uma temperatura baixa pode aumentar o
risco de transmissão do SARS e MERS. Nos estudos epidemiológicos existentes sobre a COVID-19,
levam em consideração a questão ambiental e condições meteorológicas (LOWEN et al., 2007,
GARDNER et al., 2019).
O surto da COVID-19 não demostra o declínio desejado globalmente. Os fatores ambientais
se correlacionam com esse fato, por isso, é de extrema importância o conhecimento por parte da
população de como esses impactos ambientais se correlacionam com a transmissão do coronavírus.
Dentre esses episódios o presente artigo foca na área ambiental visando contribuir com uma
visão ecológica do cenário atual, onde nós nos isolamos e a natureza reapareceu. É necessária uma
reflexão sobre o grau de impacto que estamos causando no meio ambiente. Sendo assim, o objetivo
deste trabalho é uma revisão sistemática comparativa sobre os impactos positivos e negativos que a
pandemia causou referente ao meio ambiente.
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Material e métodos
Uma pesquisa sistemática foi realizada nas bases PUBMED, Scielo e Google Acadêmico nos
meses de agosto a outubro de 2020. Como estratégias de busca foram utilizados os descritores:
“COVID-19”, “Coronavírus e meio ambiente”, “COVID-19 e meio ambiente” e Relação entre
microrganismos e meio ambiente”, nos idiomas português e inglês, publicados entre os anos de 2002
a 2020. A busca e avaliação dos artigos foram realizadas por dois pesquisadores de forma
independente e conjunta, utilizando como critérios de inclusão: i) artigos completos, ii) estudos pré-
clínicos (in vivo e in vitro) e iii) testes clínicos. Foram excluídos livros, resumos de congresso e artigos
de revisão. A revisão constitui-se de três etapas: i) busca eletrônica na base de dados, ii) seleção e
identificação dos artigos elegíveis e iii) extração dos dados dos estudos incluídos na revisão.
Resultados
A análise sucedeu em 5.820 artigos encontrados através dos indexadores e bases utilizadas,
Google Acadêmico, PUBMED e Scielo. Foram excluídos após análise dos seus títulos e relevância,
5.000 manuscritos. Posteriormente, os resumos das 820 publicações restantes foram analisados, com
vistas à aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, objetivando os da COVID-19 sobre os efeitos
no meio ambiente. Destas, 725 manuscritos foram excluídos, e em 95 artigos foi realizada a análise
da publicação na íntegra. Ao final do processo, 20 publicações foram incluídas no estudo.
Figura 1 - Ciclo de Blocos identificando processo de escolha e análise dos artigos expostos na pesquisa.
Fonte: Autoria Própria.
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Gráfico 1 - Comparativo entre os artigos que tragam pontos positivos e
negativos sobre o meio ambiente na pandemia.
O apanhado e principais informações contidas nos artigos designados nesta pesquisa, foram
agrupados na Tabela 1.
Tabela 1 - Informações dos artigos eleitos nesta revisão.
Pontos Positivos
Pontos Negativos
Referência
-
Qualidade do ar negativa
(temperatura e velocidade do
vento)
XU et al., 2020
-
Aumento da produção e
consumo de máscaras faciais
descartáveis
FADARE e OKOFFO, 2020
Diminuição de NO2
-
MUHAMMAD, LONG e
SALMAN, 2020
Diminuição dos níveis de
poluição e gases poluentes
Consumo de plásticos
PEREIRA, SILVA e SOLÉ,
2020
Diminuição de gases de efeito
estufa
Consumo de plásticos (PPE) e
lixo médico
SILVA et al., 2020a
Diminuição da poluição por
aerossóis
-
ROMAN-GONZALEZ e
VARGAS-CUENTAS, 2020
Diminuição da poluição do ar
-
JU, OH e CHOI, 2020
Diminuição da poluição hídrica
e terrestre
-
MANDAL e PAL, 2020
Diminuição dos impactos no
clima
-
GARDNER et al., 2019
Melhorias de sustentabilidade
-
VENTURA et al., 2020
Diminuição de poluentes
-
SILVA et al., 2020b
Diminuição da poluição
-
LUCENA, HOLANDA e
BONFIM, 2020
0
2
4
6
8
10
12
14
16
ARTIGOS COM PONTOS POSITIVOS ARTIGOS COM PONTOS NEGATIVOS
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-
Aumento de doenças
emergentes e problemas
econômicos
SILVA et al., 2020c
Diminuição de gases
-
VIANNA, 2020
Diminuição de gases poluentes
-
SOUZA, 2020
Diminuição de impactos
ambientais
-
CARMO et al., 2020
Diminuição de poluentes
ambientais
-
MELO, MELO e GUEDES,
2020
Menor poluição dos recursos
hídricos
-
VIEIRA, 2020
Diminuição de poluentes e
impactos
-
MONZONI e CARVALHO,
2020
Discussão
No estudo de Xu et al. (2020), houve a análise das condições ambientais relacionadas com os
casos confirmados em 29 de janeiro a 15 de fevereiro em regiões da China. Demostraram uma
qualidade do ar negativa, como temperatura e velocidade do vento. Foi possível observar que a
qualidade do ar foi estatisticamente associada de forma significativa a casos confirmados da COVID-
19 em várias cidades, tais como Jinzhong e Pequim. A da transmissão COVID-19 foi associada à
qualidade do ar, com de temperaturas 10 °C ≤ 20 °C e umidade 10% ≤ RH b 20%.
Em contrapartida ao estudo supracitado, Fadare; Okoffo (2020) destaca que houve um
aumento da produção e do consumo de máscaras faciais descartáveis em todo o mundo originando
um grande desafio ambiental, aumentando significativamente o resíduo de plástico e partículas de
plástico no meio ambiente. Alguns desses materiais estão entrando em cursos de água de onde
alcançam o ambiente de água doce e marinho, aumentando a presença de plásticos no meio aquático.
A pesquisa de Muhammad, Long e Salman (2020) buscou evidenciar a diminuição da emissão
do NO2, durante o período de isolamento domiciliar ocasionado pela COVID19, analisaram através
de imagens de satélites que mostram claramente que houve uma diminuição nessa emissão de até
30% em Wuhan e o mesmo resultado se repetiu na parte nordeste dos EUA, na China, Espanha e
França e Itália essa redução foi de 20-30% de emissão NO2 durante o isolamento social, esses
comparativos foram realizados com imagens de satélites de janeiro a março do ano de 2019 e 2020.
Os autores Pereira, Silva e Solé (2020) analisaram através do satélite da NASA, áreas
brasileiras com maior índice de infectados, taxas de internação e mortalidade por COVID-19,
concluindo que os efeitos do isolamento ocasionado pela pandemia levaram a uma grande diminuição
dos níveis de poluição, no período de paralisação parcial na cidade de São Paulo o resultado obtido
de quatro estações de medição da qualidade do ar evidenciaram que na área urbana teve reduções
drásticas nas concentrações de NO (até 77,3%), NO2 (até 54,3%) e CO (até 64,8 %) ao ser comparado
com a média mensal de cinco anos. Na cidade do Rio de Janeiro apresentou redução significativa nos
níveis de CO e NO2 (30,3% para 48,5%).
Silva et al. (2020a) destaca que como primeira impressão a pandemia pareceu contribuir para
a diminuição das emissões de gases de efeito estufa (GEE), poluição do ar, nível de ruído ambiental
(incluindo ruído subaquático devido à redução dos transportes marítimos), pressão terrestre e da vida
selvagem. Porém ocorreu um aumento dos padrões de uso e consumo de plásticos de uso único
(incluindo PPE), de lixo médico e uma mudança de prioridade na gestão de resíduos, fatos que há
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longo prazo irão somar com os impactos que serão novamente causados assim que a rotina das pessoas
voltarem ao normal.
Roman-Gonzalez e Vargas-Cuentas (2020), analisaram a variação da poluição por aerossóis
no Peru durante a quarentena, resultando em uma diminuição na poluição do ar no Peru, sendo
possível serem visualizados já nos primeiros dez dias de isolamento. Os autores ainda concluem que
essa redução é fundamental para o planeta permitindo que o ecossistema se recupere de todo o mal
que nossas atitudes causam e a natureza respire.
Corroborando com o estudo de Ju, Oh e Choi (2020) onde identificaram na Coreia uma
diminuição da poluição do ar em 45,45% e os autores apoiam a precisão de reduzir ainda mais os
níveis atuais de consumo de combustível fóssil para obter um controle da qualidade do ar.
Considerações finais
Foi exposto um comparativo de pontos positivos e negativos correlacionado ao meio
ambiente. É perceptível que o meio ambiente pode descansar no âmbito de isolamento social, como
diminuição de gases poluentes (CO2, NO2, entre outros), porém, houve aumento significativo de lixo,
como exemplo o lixo médico, uso de máscaras, luvas, somados ao uso de lixo doméstico, sendo um
problema de impacto futuro após a normalização das atividades. Os principais fatos expostos sobre
o meio ambiente em tempos de pandemia foram: i) gases poluentes; ii) impactos ambientais; iii)
diminuição da poluição; iv) resíduos sólidos.
Referências bibliográficas
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Recebido em 21 de outubro de 2020
Retornado para ajustes em 10 de dezembro de 2020
Recebido com ajustes em 11 de dezembro de 2020
Aceito em 17 de dezembro de 2020
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Plas­tics have be­come a se­vere trans­bound­ary threat to nat­ural ecosys­tems and hu­man health, with stud­ies pre­dict­ing a twofold in­crease in the num­ber of plas­tic de­bris (in­clud­ing mi­cro and nano-sized plas­tics) by 2030. How­ever, such pre­dic­tions will likely be ag­gra­vated by the ex­ces­sive use and con­sump­tion of sin­gle-use plas­tics (in­clud­ing per­sonal pro­tec­tive equip­ment such as masks and gloves) due to COVID-19 pan­demic. This re­view aimed to pro­vide a com­pre­hen­sive overview on the ef­fects of COVID-19 on macroplas­tic pol­lu­tion and its po­ten­tial im­pli­ca­tions on the en­vi­ron­ment and hu­man health con­sid­er­ing short- and long-term sce­nar­ios; ad­dress­ing the main chal­lenges and dis­cussing po­ten­tial strate­gies to over­come them. It em­pha­sises that fu­ture mea­sures, in­volved in an emer­gent health cri­sis or not, should re­flect a bal­ance be­tween pub­lic health and en­vi­ron­men­tal safety as they are both un­doubt­edly con­nected. Al­though the use and con­sump­tion of plas­tics sig­nif­i­cantly im­proved our qual­ity of life, it is cru­cial to shift to­wards sus­tain­able al­ter­na­tives, such as bio-based plas­tics. Plas­tics should re­main in the top of the po­lit­i­cal agenda in Eu­rope and across the world, not only to min­imise plas­tic leak­age and pol­lu­tion, but to pro­mote sus­tain­able growth and to stim­u­late both green and blue- economies. Dis­cus­sions on this topic, par­tic­u­larly con­sid­er­ing the ex­ces­sive use of plas­tic, should start soon with the in­volve­ment of the sci­en­tific com­mu­nity, plas­tic pro­duc­ers and politi­cians in or­der to be pre­pared for the near fu­ture.
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span>Faz-se necessário considerar a variável ambiental na análise do cenário da pandemia, para a construção de um modelo mais resiliente e sustentável à nova realidade que se apresenta.</span
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A descoberta da COVID-19 aumentou os debates sobre como lidar com grandes eventos sanitários que impactam diversos setores da sociedade. Diante disso, este trabalho procurou discutir os principais impactos de ordem social e ambiental que surgiram ou foram atenuados pela pandemia no Brasil, buscando uma possível mitigação dentro de um cenário pós-pandemia. Verificou-se que os impactos ocasionados e/ou intensificados pelo novo coronavírus são inumeráveis como o desemprego e a vulnerabilidade de pessoas mais pobres e indígenas. Dessa forma, é imprescindível amenizar esses impactos, seja através de novas políticas públicas ou ações de governança, que permitam um futuro mais seguro e igualitário no Brasil.
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p> Paper Position que aborda, na ótica de seu autor, a relação entre Água e Saúde Pública no contexto atual de pandemia da COVID-19 e as perspectivas para o seu “após”. ABSTRACT Paper Position that addresses, in the view of its author, the relationship between Water and Public Health in the current context of the COVID-19 pandemic and the prospects for its “after”.</p
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In late 2019, a new infectious disease (COVID-19) was identified in Wuhan, China, which has now turned into a global pandemic. Countries around the world have implemented some type of blockade to lessen their infection and mitigate it. The blockade due to COVID-19 has drastic effects on the social and economic fronts. However, recent data released by the National Aeronautics and Space Administration (NASA), European Space Agency (ESA), Copernicus Sentinel-5P Tropomi Instrument and Center for Research on Energy and Clean Air (CREA) indicate that the pollution in some of the epicenters of COVID-19, such as Wuhan, Italy, Spain, USA, and Brazil, reduced by up to 30%. This study compiled the environmental data released by these centers and discussed the impact of the COVID-19 pandemic on environmental pollution.
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In late 2019, a novel infectious disease with human to human transmission (COVID-19) was identified in Wuhan China, which now has turned into a global pandemic. Countries all over the world have implemented some sort of lockdown to slow down its infection and mitigate it. Lockdown due to COVID-19 has drastic effects on social and economic fronts. However, this lockdown also have some positive effect on natural environment. Recent data released by NASA (National Aeronautics and Space Administration) and ESA (European Space Agency) indicates that pollution in some of the epicenters of COVID-19 such as Wuhan, Italy, Spain and USA etc. has reduced up to 30%. This study compiled the environmental data released by NASA and ESA before and after the coronavirus pandemic and discusses its impact on environmental quality.
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Cad. Saúde Pública 2020; 36(4):e00040620 Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
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Esta pesquisa tem como objetivo analisar a importância das Unidades de Conservação como espaços de reconexão com a natureza, pós-COVID-19. Os procedimentos que orientaram o estudo contribuíram com a fase descritiva dos fenômenos e sua relação com a necessidade de aprimorar tendências biofílicas. A partir de um amostra aleatória não-probabilista, os resultados apontaram que ambientes naturais são capazes de proporcionar sensação de bem-estar, após a pandemia do novo coronavírus. Diante de um novo “normal,” as Unidades de Conservação se notabilizam como espaços naturais importantes para amenizarem os efeitos da ansiedade e estresse causados pela COVID-19.
Article
At the end of 2019, a novel coronavirus, designated as SARS-CoV-2, emerged in Wuhan, China and was identified as the causal pathogen of COVID-19. The epidemic scale of COVID-19 has increased dramatically, with confirmed cases increasing across China and globally. Understanding the potential affecting factors involved in COVID-19 transmission will be of great significance in containing the spread of the epidemic. Environmental and meteorological factors might impact the occurrence of COVID-19, as these have been linked to various diseases, including severe acute respiratory syndrome (SARS) and Middle East respiratory syndrome (MERS), whose causative pathogens belong to the same virus family as SARS-CoV-2. We collected daily data of COVID-19 confirmed cases, air quality and meteorological variables of 33 locations in China for the outbreak period of 29 January 2020 to 15 February 2020. The association between air quality index (AQI) and confirmed cases was estimated through a Poisson regression model, and the effects of temperature and humidity on the AQI-confirmed cases association were analyzed. The results show that the effect of AQI on confirmed cases associated with an increase in each unit of AQI was statistically significant in several cities. The lag effect of AQI on the confirmed cases was statistically significant on lag day 1 (relative risk (RR) = 1.0009, 95% confidence interval (CI): 1.0004, 1.0013), day 2 (RR = 1.0007, 95% CI: 1.0003, 1.0012) and day 3 (RR = 1.0008, 95% CI: 1.0003, 1.0012). The AQI effect on the confirmed cases might be stronger in the temperature range of 10 °C ≤ T < 20 °C than in other temperature ranges, while the RR of COVID-19 transmission associated with AQI was higher in the relative humidity (RH) range of 10% ≤ RH < 20%. Results may suggest an enhanced impact of AQI on the COVID-19 spread under low RH.