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Avaliação de métodos para determinação da digestibilidade aparente em eqüinos

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... Nesse sentido, tem sido sugerido que as frações fibrosas indigeríveis do alimento sejam utilizadas com esse propósito (Lippke et al., 1986). Pereira et al. (1995) e Araujo et al. (2003) e Silva et al. (2006) utilizaram vários indicadores, como cinzas insolúveis em ácido, cinzas insolúveis em detergente ácido, lignina em detergente ácido, fibra em detergente neutro indigestível, óxido crômico e obtiveram resultados controversos e dependentes da dieta utilizada. ...
... Ao contrário, a recuperação fecal da lignina igual a 100% permitiu valores estimados da DAMO iguais ao obtido pelo método de coleta total de fezes.Valores médios de recuperação fecal do óxido crômico de 100% foram relatados porAlmeida et al. (1997) que consideraram esse indicador como o mais adequado para ensaios de digestibilidade em equinos, em comparação com a fibra em detergente ácido (FDA), lignina em detergente ácido (LDA) e cinza insolúvel em detergente ácido (CIDA), diferente dos resultados encontrados no presente trabalho.Oliveira et al. (2003) concluíram que o óxido crômico foi inadequado para as estimativas de digestibilidade em equinos, pois relacionaram esses resultados com a baixa recuperação do indicador nas fezes. A baixa recuperação fecal do óxido crômico em ensaios de digestão com equinos foi relatada porPereira et al. (1995) eMauricio et al. (1996), de 82,7 e 80%, respectivamente, valores menores que os encontrados no presente estudo. Segundo Cuddeford e Hughes (1990), a excreção fecal diária do óxido crômico não é constante, o que provavelmente levou, no presente estudo, a recuperações sempre abaixo de 100%, visto a amplitude de valores entre 98% e 73%.O coeficiente de variação dos indicadores LDA e cutina foram mais elevados, 20,7% e 22,1%, respectivamente, quando comparados ao do óxido crômico, o que pode ser indicativo da inconstância de seus teores nas fezes ou, ainda, de dificuldades nos procedimentos laboratoriais. ...
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The accuracy, precision, and robustness of the cutin, acid detergent lignin (ADL), chromic oxide, and total feces collection to estimate the apparent digestibility of the organic matter of diets for equines were evaluated. For such, four male horses were used. They averaged 10 month-old and 197kg (170 to 216kg). The experiment was carried out in four periods with duration of eleven days each, being the first eight for adaptation to the diets and the three subsequent to obtain the results. The experimental design was a 4x4 latin square. The balance of the coefficients of digestibility of the organic matter for the markers was made by means of the bias. The accuracy and the precision were determined by the comparison of the predicted data with the observed ones, and the robustness by the comparison of the bias with other studied factors. The cutin did not show efficient as an internal marker, therefore it overestimated the apparent digestibility of the organic matter and showed to be less accurate and precise. The chromic oxide presented low fecal recovery and underestimated the apparent digestibility of the organic matter, even though it was more precise. The acid detergent lignin was the marker that got the best fecal recovery and was the most accurate, therefore, the most efficient marker.
... Nesse sentido, tem sido sugerido que as frações fibrosas indigeríveis do alimento sejam utilizadas com esse propósito (Lippke et al., 1986). Pereira et al. (1995) e Araujo et al. (2003) e Silva et al. (2006) utilizaram vários indicadores, como cinzas insolúveis em ácido, cinzas insolúveis em detergente ácido, lignina em detergente ácido, fibra em detergente neutro indigestível, óxido crômico e obtiveram resultados controversos e dependentes da dieta utilizada. ...
... Ao contrário, a recuperação fecal da lignina igual a 100% permitiu valores estimados da DAMO iguais ao obtido pelo método de coleta total de fezes.Valores médios de recuperação fecal do óxido crômico de 100% foram relatados porAlmeida et al. (1997) que consideraram esse indicador como o mais adequado para ensaios de digestibilidade em equinos, em comparação com a fibra em detergente ácido (FDA), lignina em detergente ácido (LDA) e cinza insolúvel em detergente ácido (CIDA), diferente dos resultados encontrados no presente trabalho.Oliveira et al. (2003) concluíram que o óxido crômico foi inadequado para as estimativas de digestibilidade em equinos, pois relacionaram esses resultados com a baixa recuperação do indicador nas fezes. A baixa recuperação fecal do óxido crômico em ensaios de digestão com equinos foi relatada porPereira et al. (1995) eMauricio et al. (1996), de 82,7 e 80%, respectivamente, valores menores que os encontrados no presente estudo. Segundo Cuddeford e Hughes (1990), a excreção fecal diária do óxido crômico não é constante, o que provavelmente levou, no presente estudo, a recuperações sempre abaixo de 100%, visto a amplitude de valores entre 98% e 73%.O coeficiente de variação dos indicadores LDA e cutina foram mais elevados, 20,7% e 22,1%, respectivamente, quando comparados ao do óxido crômico, o que pode ser indicativo da inconstância de seus teores nas fezes ou, ainda, de dificuldades nos procedimentos laboratoriais. ...
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The accuracy, precision, and robustness of the cutin, acid detergent lignin (ADL), chromic oxide, and total feces collection to estimate the apparent digestibility of the organic matter of diets for equines were evaluated. For such, four male horses were used. They averaged 10 month-old and 197kg (170 to 216kg). The experiment was carried out in four periods with duration of eleven days each, being the first eight for adaptation to the diets and the three subsequent to obtain the results. The experimental design was a 4x4 latin square. The balance of the coefficients of digestibility of the organic matter for the markers was made by means of the bias. The accuracy and the precision were determined by the comparison of the predicted data with the observed ones, and the robustness by the comparison of the bias with other studied factors. The cutin did not show efficient as an internal marker, therefore it overestimated the apparent digestibility of the organic matter and showed to be less accurate and precise. The chromic oxide presented low fecal recovery and underestimated the apparent digestibility of the organic matter, even though it was more precise. The acid detergent lignin was the marker that got the best fecal recovery and was the most accurate, therefore, the most efficient marker.
... Ao comparar os valores dos coeficientes de digestibilidade observados nas dietas I e II, cuja relação concentrado e volumoso foi de 66,7:33,3, com as dietas utilizadas por Manzano et al. (1980) (60:40), foram obtidos, no presente trabalho, valores de digestibilidade superiores para todos os nutrientes avaliados, o que pode estar relacionado com o tipo e qualidade de volumoso empregado na composição das dietas. Pereira et al. (1995), avaliando o feno de aveia em dietas com proporções de volumoso e concentrado de 100:0, 80:20, 60:40 e 40:60, registraram valor médio de CDMS de 62,4%, inferior aos observados para as dietas avaliadas neste trabalho. ...
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This study aims to evaluate diets for military horses in moderate activity. This experiment was conducted at Cavalry School of Brazilian Army where diets for horses of Ceremonial Squadron was evaluated. Diets were composed by commercial concentrate, Coast-cross grass hay and hydroponic oat. An performance trial in an randomized block design with three blocks (age of animals) and three treatments (experimental diets) were used. Diet I, fifteen horses fed diets composed by commercial concentrate with alfalfa hay into the pellets; Diet II. fifteen animals fed diets composed by commercial concentrate pellets; Diet III, fourteen animals fed diets composed by commercial concentrate pellets plus 3.0 kg hydroponic oat. Three kilograms of Coast-cross grass hay were added in all diets. At the end of this trial, a digestion trial was carried, in a complete randomized design, with three treatments (diets) and four replications (animals) to evaluate digestibility nutrients of diets, according total feces collection method. Values were submitted by variance analysis and means compared by Tukey test at 5% probability. Animals fed experimental diets maintained body weight and corporal score without any change according to nutrients contents in the diets. The coefficients digestibility of nutrients were changed in function of the diets and experimental diet composed by commercial concentrate with alfalfa hay into the pellets were more digestible. Intake of digestible energy and protein were adequate to military horses in moderate activity. Intake of dietetic fiber as NDF and ADF were adequate to minimum recommendations for horses.
... Responses of CP digestibility coefficients in the present study were similar to those reported by Pereira et al. (1995) and Almeida et al. (1998), who observed a quadratically increasing response in CP digestibility coefficients with similar increasing CP levels in maintenance horses and foals. Higher CP digestibility values of 72% and 76% CP digestibility in 8.7% and 10% CP diets, respectively, were reported by Karlsson et al. (2000), who evaluated diets fed to lightly exercising horses. ...
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This study was performed to evaluate the impact of dietary protein levels on nutrient digestibility and water and nitrogen balances in conditioning eventing horses. Twenty-four Brazilian Sport Horses, male and female (8.0 to 15.0 yr; 488 ± 32 kg BW), were used in a randomized design with 4 levels of CP diets: 7.5%, 9.0%, 11.0%, and 13.0%. A digestion assay was performed with partial feces collection over 4 d, followed by 1 d of total urine collection. Data were submitted to regression analysis and adjusted to linear and quadratic models (P < 0.05). No differences were observed in the intake of DM, OM, EE, ADF, and NDF as a function of dietary protein levels. Dry matter intake average was 1.7% of BW. CP and N intake showed a linear increase as a function of increasing protein level in diets. A quadratic response (P < 0.05) was observed on the CP and NDF digestibility coefficients, with the maximum estimated level of digestibility at 11.6% and 11.4% CP in the diet, respectively. There was a linear effect on ADF digestibility coefficients, digestible DM and protein intake, and CP/DE ratio according to dietary protein levels. There was no impact of dietary protein levels on daily water intake, total water intake, or fecal water excretion. Urinary excretion values showed a linear increase in response to increased dietary protein levels, but no impact was observed on water balance, with an average of 8.4 L/d. Nitrogen intake (NI), N absorption (NA), and urinary N increased linearly as a function of increasing dietary protein levels. There was no impact of dietary protein levels on N retention (NR), with an average of 7.5 g N/d. Nitrogen retention as a percentage of NI or NA showed no significant changes in the function of dietary protein levels. There was an impact of dietary protein levels on the digestibility coefficient of CP, NDF, ADF, and digestible protein intake on conditioning eventing horses. The 11.6% CP level in the diet provided an intake of 2.25 g CP/kg BW and 0.37 g N/kg BW, and this intake was the most appropriate for the conditioning of intensely exercised horses, considering the responses related to NI, NA, and the estimated NR to NA ratio. The NDF and ADF responses indicated that dietary fiber was more digested with an increased amount of N in the digestive tract.
... The most regular used external marker (which has to be mixed with the feed or administered to the animal) in digestibility studies with horses has been Cr 2 O 3 (Table 1). According to Pereira et al. (1995), Cr 2 O 3 as marker presented similar total tract apparent DM digestibility coefficients irrespective if faeces samples were collected from the floor or the rectum, although values obtained with rectal samples were numerically lower. However, diurnal variation of faecal chromium (Haenlein et al., 1966; Parkins et al., 1982; Cuddeford and Hughes, 1990; Todd et al., 1995b; Holland et al., 1998) limits the use of Cr 2 O 3 as a marker if incomplete faecal collections are made (Cuddeford and Hughes, 1990). ...
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This review was written to summarise knowledge available on the use of markers to determine total tract apparent digestibility in horses, and to quantify differences in estimates obtained between marker techniques and total collection of faeces. Differences were quantified with a unitless standardised effect size (Hedges's g) and effect sizes within marker, diet (all-forage, forage and concentrate) and nutrients were combined with random effects models to account for unexplained heterogeneity among experiments. Digestibility of all-forage diets estimated by total faecal collection was not different to measurements obtained with acid detergent insoluble ash, 2 N HCl acid insoluble ash, or the n-alkanes C27, C29 and C31. With diets containing forage and concentrate, acid detergent insoluble ash, chromic oxide, indigestible acid detergent fibre, indigestible cellulose or n-alkanes presented similar nutrient digestibility coefficients, and 2 N HCl acid insoluble ash higher dry matter digestibility, compared to total faecal collection. Acid detergent lignin resulted in lower apparent digestibility coefficients with both types of diets. However, combined effect sizes for acid detergent insoluble ash and n-alkanes were based on 2–3 experiments conducted in few (1–2) studies, and should be interpreted accordingly. It is concluded that acid insoluble ash currently presents the most reliable marker that, with certain precautions, could be applied to determine apparent total tract apparent digestibility in horses.
... O conhecimento do valor nutricional de um alimento é imprescindível para estimativa da digestibilidade de seus nutrientes, e o processo normalmente utilizado consiste em medir diretamente o consumo e a excreção fecal durante certo período (Pereira et al., 1995). Portanto, para o uso correto dos alimentos nas dietas, são necessários estudos específicos para determinação da digestibilidade e do valor nutricional dos alimentos em potencial. ...
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Objetivou-se estimar a digestibilidade de nutrientes de forrageiras em eqüinos utilizando-se a técnica de sacos de náilon móveis. Foram avaliados alfafa (Medicago sativa), amendoim forrageiro (Arachis pintoi), desmódio (Desmodium ovalifolium), estilosantes (Stylosanthes guianensis), guandu (Cajanus cajan), macrotiloma (Macrotyloma axillare) e capim-coastcross (Cynodon dactylon cv. coastcross). O delineamento foi em blocos inteiramente casualizados com sete alimentos e cinco blocos (animais). Foram utilizados cinco eqüinos mestiços com 17 a 27 anos de idade e peso vivo médio de 350 kg. O ensaio teve duração de 12 dias: três para a adaptação às baias, cinco para inserção gástrica dos sacos através de sonda nasogástrica e quatro de coleta dos sacos nas fezes. No período pré-experimental de 30 dias, os animais foram mantidos em piquetes com dieta composta de 80% de feno de coastcross e 20% de concentrado. Na confecção dos sacos, utilizou-se náilon com porosidade de 45 µ e dimensão de 7,5 × 2 cm. Em cada saco, foram inseridos 510 mg de matéria seca de amostra do alimento. Os coeficientes de digestibilidade dos nutrientes das forragens foram calculados considerando o resíduo obtido no saco. A digestibilidade dos nutrientes do amendoim, estilosantes e macrotiloma foram superiores à da demais forrageiras, com destaque para a digestibilidade da proteína bruta, cujos valores foram de 91,4; 94,9 e 97,0%, respectivamente. O amendoim e macrotiloma apresentaram digestibilidade da fibra em detergente neutro de 72,3 e 65,2% e da fibra em detergente ácido de 70,9 e 59,4%, respectivamente. O amendoim forrageiro, macrotiloma e estilosantes apresentam digestibilidade dos nutrientes satisfatória e têm potencial para o uso em dietas para eqüinos.
... A inacurácia das estimativas de digestibilidade pelo óxido crômico observada na presente investigação tem sido relatada frequentemente (Pereira et al., 1995;Maurício et al., 1996;Barros et al., 2007;Oliveira et al., 2003). Segundo Cuddeford & Hughes (1990), a excreção fecal diária do óxido crômico não é constante, o que pode ter levado a recuperações, em média, abaixo de 100% e menores que a de outros indicadores. ...
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This study aimed at evaluating the accuracy, precision and robustness of in vivo dry matter apparent digestibility estimates (DMAD), using as markers indigestible acid detergent fiber, indigestible neutral detergent fiber, acid detergent lignin, indigestible acid detergent lignin and chromic oxide in comparison to the fecal total collection. Eighteen wethers (56.5 ± 4.6 kg BW) were randomly assigned to diets containing 25, 50 or 75% of concentrate and Coast cross hay for 25 days. Feces were collected during the five days to determine apparent digestibility of dry matter and samples of feed and feces were incubated for 144 hours in bovine rumen to obtain the indigestible fractions. Chromic oxide (4.0 g/animal) was offered daily. Accuracy was evaluated by comparing mean bias of estimates (predicted dry matter apparent digestibility - observed dry matter apparent digestibility) among markers. Precision was assessed by the root mean square prediction error and the residual error; robustness was studied by the regression between bias and dry matter intake, diet concentrate level and animal body weight. Fecal recovery and accuracy of dry matter apparent digestibility estimates were higher for indigestible acid detergent fiber, followed by indigestible neutral detergent fiber, indigestible acid detergent lignin and chromic oxide, and at last for acid detergent lignin. Linear bias was significant only for indigestible acid detergent fiber, indigestible neutral detergent fiber and indigestible acid detergent lignin. By using chromic oxide it was possible to estimate dry matter apparent digestibility more precisely. All markers were robust regarding to variation of dry matter intake while only indigestible acid detergent lignin and chromic oxide were robust regarding to concentrate levels in the diet. Chromic oxide was not robust when animal body weight varied. In this experimental condition, indigestible acid detergent fiber is the most recommended marker to estimate dry matter apparent digestibility in ovine when the objective is to compare the results with the ones found in literature. On the other hand, chromic oxide is the most recommended marker when the objective is to compare treatments within the same experiment.
... O conhecimento do valor nutricional de um alimento é imprescindível para estimativa da digestibilidade de seus nutrientes, e o processo normalmente utilizado consiste em medir diretamente o consumo e a excreção fecal durante certo período (Pereira et al., 1995). Portanto, para o uso correto dos alimentos nas dietas, são necessários estudos específicos para determinação da digestibilidade e do valor nutricional dos alimentos em potencial. ...
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Objetivou-se estimar a digestibilidade de nutrientes de forrageiras em eqüinos utilizando-se a técnica de sacos de náilon móveis. Foram avaliados alfafa (Medicago sativa), amendoim forrageiro (Arachis pintoi), desmódio (Desmodium ovalifolium), estilosantes (Stylosanthes guianensis), guandu (Cajanus cajan), macrotiloma (Macrotyloma axillare) e capim-coastcross (Cynodon dactylon cv. coastcross). O delineamento foi em blocos inteiramente casualizados com sete alimentos e cinco blocos (animais). Foram utilizados cinco eqüinos mestiços com 17 a 27 anos de idade e peso vivo médio de 350 kg. O ensaio teve duração de 12 dias: três para a adaptação às baias, cinco para inserção gástrica dos sacos através de sonda nasogástrica e quatro de coleta dos sacos nas fezes. No período pré-experimental de 30 dias, os animais foram mantidos em piquetes com dieta composta de 80% de feno de coastcross e 20% de concentrado. Na confecção dos sacos, utilizou-se náilon com porosidade de 45 µ e dimensão de 7,5 × 2 cm. Em cada saco, foram inseridos 510 mg de matéria seca de amostra do alimento. Os coeficientes de digestibilidade dos nutrientes das forragens foram calculados considerando o resíduo obtido no saco. A digestibilidade dos nutrientes do amendoim, estilosantes e macrotiloma foram superiores à da demais forrageiras, com destaque para a digestibilidade da proteína bruta, cujos valores foram de 91,4; 94,9 e 97,0%, respectivamente. O amendoim e macrotiloma apresentaram digestibilidade da fibra em detergente neutro de 72,3 e 65,2% e da fibra em detergente ácido de 70,9 e 59,4%, respectivamente. O amendoim forrageiro, macrotiloma e estilosantes apresentam digestibilidade dos nutrientes satisfatória e têm potencial para o uso em dietas para eqüinos.
... Ao comparar os valores dos coeficientes de digestibilidade observados nas dietas I e II, cuja relação concentrado e volumoso foi de 66,7:33,3, com as dietas utilizadas por Manzano et al. (1980) (60:40), foram obtidos, no presente trabalho, valores de digestibilidade superiores para todos os nutrientes avaliados, o que pode estar relacionado com o tipo e qualidade de volumoso empregado na composição das dietas. Pereira et al. (1995), avaliando o feno de aveia em dietas com proporções de volumoso e concentrado de 100:0, 80:20, 60:40 e 40:60, registraram valor médio de CDMS de 62,4%, inferior aos observados para as dietas avaliadas neste trabalho. ...
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This study aims to evaluate diets for military horses in moderate activity. This experiment was conducted at Cavalry School of Brazilian Army where diets for horses of Ceremonial Squadron was evaluated. Diets were composed by commercial concentrate, Coast-cross grass hay and hydroponic oat. An performance trial in an randomized block design with three blocks (age of animals) and three treatments (experimental diets) were used. Diet I, fifteen horses fed diets composed by commercial concentrate with alfalfa hay into the pellets; Diet II, fifteen animals fed diets composed by commercial concentrate pellets; Diet III, fourteen animals fed diets composed by commercial concentrate pellets plus 3.0 kg hydroponic oat. Three kilograms of Coast-cross grass hay were added in all diets. At the end of this trial, a digestion trial was carried, in a complete randomized design, with three treatments (diets) and four replications (animals) to evaluate digestibility nutrients of diets, according total feces collection method. Values were submitted by variance analysis and means compared by Tukey test at 5% probability. Animals fed experimental diets maintained body weight and corporal score without any change according to nutrients contents in the diets. The coefficients digestibility of nutrients were changed in function of the diets and experimental diet composed by commercial concentrate with alfalfa hay into the pellets were more digestible. Intake of digestible energy and protein were adequate to military horses in moderate activity. Intake of dietetic fiber as NDF and ADF were adequate to minimum recommendations for horses.
... A inacurácia das estimativas de digestibilidade pelo óxido crômico observada na presente investigação tem sido relatada frequentemente (Pereira et al., 1995;Maurício et al., 1996;Barros et al., 2007;Oliveira et al., 2003). Segundo Cuddeford & Hughes (1990), a excreção fecal diária do óxido crômico não é constante, o que pode ter levado a recuperações, em média, abaixo de 100% e menores que a de outros indicadores. ...
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O objetivo foi avaliar a acurácia, precisão e robustez das estimativas da digestibilidade aparente da matéria seca obtidas utilizando-se como indicadores fibra em detergente ácido indigestível (FDAi), fibra em detergente neutro (FDNi) indigestível, lignina em detergente ácido (LDA), LDA indigestível (LDAi) e óxido crômico em comparação ao método de coleta total de fezes. Dezoito ovinos (56,5 ± 4,6 kg PV) foram designados aleatoriamente a dietas compostas de 25, 50 ou 75% de concentrado e feno de Coast cross por 25 dias. As fezes foram coletadas por cinco dias para determinação da digestibilidade aparente da MS. As amostras de alimentos e fezes foram incubadas no rúmen de três bovinos por 144 horas, para obtenção das frações indigestíveis. Óxido crômico foi administrado a 4,0 g/animal/dia. A acurácia foi avaliada pela comparação do viés médio (DAMS predito - DAMS observado) entre os indicadores; a precisão, por meio da raiz quadrada do erro de predição e do erro residual; e a robustez, pelo estudo da regressão entre o viés e o consumo de matéria seca, o nível de concentrado e o peso vivo. A recuperação fecal e a acurácia das estimativas da digestibilidade aparente da MS foram maiores para FDAi, seguida pela FDNi, LDAi, pelo óxido crômico e depois pela lignina em detergente ácido. O viés linear foi significativo apenas para FDAi, FDNi e LDAi. O uso de óxido crômico permitiu estimativas mais precisas da digestibilidade aparente da MS. Todos os indicadores foram robustos quanto à variação no consumo de matéria seca e apenas LDAi e óxido crômico foram robustos quanto aos níveis de concentrado na dieta. O óxido crômico não foi robusto quando houve variação no peso vivo animal. Assim, a FDAi é o indicador mais recomendado na estimativa da digestibilidade aparente da MS em ovinos quando o objetivo é comparar aos dados da literatura, enquanto o óxido crômico é mais recomendado quando o objetivo é comparar tratamentos dentro de um mesmo experimento.
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This study aimed to evaluate the nutrient digestibility of roughages in horses with total feces collection and mobile bags. Two trials were carried out simultaneously. The first trial evaluated the digestibility of nutrients of coastcross hay (Cynodon dactylon cv. coastcross) with total feces collection. The second trial assessed the digestibility of nutrients of alfalfa hay (Medicago sativa), peanut (Arachis pintoi) and coastcross hay with mobile bags. This trial was conducted with gastric insertions of nylon bags every 12 hours, and each bag contained 663 mg of feed samples in a proportion of 17 mg DM/cm2. Feces and bags were collected directly from the stall floor immediately after excretion. There was no difference between the digestibility of dry matter, crude protein, carbohydrates and hydrolysable carbohydrates of coastcross hay estimated with feces collection and mobile bags. Forage peanut showed high nutrients digestibility, with values close to those observed with alfalfa, indicating potential for use in diets for horses.
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Foram realizados dois ensaios com o objetivo de avaliar a digestibilidade aparente de nutrientes em dietas para eqüinos, utilizando o método da coleta total de fezes e os indicadores óxido crômico, fibra em detergente ácido indigestível (FDAi), fibra em detergente neutro indigestível (FDNi), celulose indigestível (CELi), lignina (LIG) e cinzas insolúveis em detergente ácido (CIDA). No primeiro ensaio, foram utilizados cinco potros mestiços, alimentados com cinco dietas contendo níveis diferenciados de proteína bruta, mantendo a relação concentrado e volumoso em 50:50. O óxido crômico foi utilizado como indicador externo. No segundo ensaio, foram utilizados quatro potros mestiços, alimentados com dietas compostas por feno de coastcross como volumoso e concentrado nas proporções de 40:60, 60:40, 80:20 e 100:00. Nos dois ensaios, os teores de fibra em detergente ácido indigestível, fibra em detergente neutro indigestível, celulose indigestível, lignina e cinzas insolúveis em detergente ácido foram obtidos após incubação in vitro. No primeiro ensaio, a FDAi mostrou-se adequada como indicador interno para estimar a digestibilidade; a CELi, em ambos os ensaios, foi adequada como indicador interno para a estimativa da digestibilidade aparente de nutrientes em dietas para eqüinos. O óxido crômico apresentou baixa recuperação fecal no primeiro ensaio e a LIG, baixa recuperação fecal nos dois ensaios, subestimando os coeficientes de digestibilidade dos nutrientes, sendo inadequada sua utilização para estimativa da digestibilidade. A CIDA, em função da metodologia de coleta fecal, também mostrou-se inadequada para as estimativas de digestibilidade em eqüinos.
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Avaliou-se a eficiência da lignina purificada e enriquecida (Lipe®) como indicador externo para estimar a digestibilidade dos nutrientes de dietas em eqüinos em comparação aos métodos de coleta total de fezes e do indicador óxido crômico. Foram utilizadas seis potras Mangalarga Marchador, com média de 2 anos de idade e 345 kg de peso vivo, alimentadas com feno de alfafa e concentrado comercial na proporção de 50:50, para ingestão de matéria seca de 3,1%PV, e sal mineral. O experimento teve duração de 29 dias, de modo que os 24 dias iniciais foram destinados à adaptação dos animais à dieta e às instalações e os cinco finais para coleta total das fezes. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados, no qual cada animal constituiu um bloco e cada método de determinação da digestibilidade, um tratamento. Os cálculos de produção fecal e digestibilidade de cada nutriente foram feitos utilizando-se os indicadores e a taxa de recuperação fecal de cada nutriente. Os coeficientes de digestibilidade dos nutrientes obtidos utilizando-se o óxido crômico foram superiores aos da coleta total e Lipe®. Os resultados obtidos com Lipe® foram similares aos determinados por coleta total. O método do óxido crômico é inadequado, enquanto o Lipe® é eficiente para estimar a digestibilidade de nutrientes da dieta em eqüinos.
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Foram realizados dois ensaios com o objetivo de avaliar a digestibilidade aparente de nutrientes em dietas para eqüinos, utilizando o método da coleta total de fezes e os indicadores óxido crômico, fibra em detergente ácido indigestível (FDAi), fibra em detergente neutro indigestível (FDNi), celulose indigestível (CELi), lignina (LIG) e cinzas insolúveis em detergente ácido (CIDA). No primeiro ensaio, foram utilizados cinco potros mestiços, alimentados com cinco dietas contendo níveis diferenciados de proteína bruta, mantendo a relação concentrado e volumoso em 50:50. O óxido crômico foi utilizado como indicador externo. No segundo ensaio, foram utilizados quatro potros mestiços, alimentados com dietas compostas por feno de coastcross como volumoso e concentrado nas proporções de 40:60, 60:40, 80:20 e 100:00. Nos dois ensaios, os teores de fibra em detergente ácido indigestível, fibra em detergente neutro indigestível, celulose indigestível, lignina e cinzas insolúveis em detergente ácido foram obtidos após incubação in vitro. No primeiro ensaio, a FDAi mostrou-se adequada como indicador interno para estimar a digestibilidade; a CELi, em ambos os ensaios, foi adequada como indicador interno para a estimativa da digestibilidade aparente de nutrientes em dietas para eqüinos. O óxido crômico apresentou baixa recuperação fecal no primeiro ensaio e a LIG, baixa recuperação fecal nos dois ensaios, subestimando os coeficientes de digestibilidade dos nutrientes, sendo inadequada sua utilização para estimativa da digestibilidade. A CIDA, em função da metodologia de coleta fecal, também mostrou-se inadequada para as estimativas de digestibilidade em eqüinos.
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