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CLONING ROSE APPLE (Syzygium malacensis) BY CUTTING OF LEAVES BRANCHES

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Abstract

O jambeiro-rosa é uma fruteira exótica que representa uma alternativa aos fruticultores, devido às características organolépticas de seus frutos. Em virtude da segregação genética e ausência de sementes em vários clones, procurou-se, neste trabalho, estudar a propagação vegetativa, utilizando-se de estacas com folhas e a influência do tratamento com AIB. O trabalho foi realizado na Área experimental de fruticultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias -- UNESP, Câmpus de Jaboticabal, São Paulo, no período de outubro de 1998 a março de 1999, tendo como objetivo avaliar a capacidade de enraizamento de estacas com folhas apicais e subapicais de jambeiro-rosa com a utilização de diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em um esquema fatorial 2 x 4 (2 tipos de estacas e 4 concentrações de AIB), com 4 repetições e 10 estacas por parcela, num total de 320 estacas. As concentrações de AIB utilizadas foram: 0; 100; 200 e 400 mg.L-1, e as estacas foram colocadas em imersão lenta por 14 horas, no escuro. Foram avaliados os percentuais de sobrevivência das estacas e enraizamento das estacas, número médio de raízes e brotos por estaca, e comprimento médio dos brotos. Observou-se que o jambeiro-rosa pode ser propagado por estacas com folhas apicais sem a utilização de AIB.
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1 Trabalho nº 016/2000. Recebido: 11/01/2001. Aceito para publicação: 07/07/2001.
2 Engos . Agrônomo, Dsc., Prof. do Deptº de Produção Vegetal da FCAV/UNESP - Campus de Jaboticabal. Tel.: 3203.2500 (Ramal 266). E-mail:
baldo@fcav.unesp.br
3 Engª Agrônoma. Deptº de Produção Vegetal da FCAV/UNESP - Campus de Jaboticabal - Tel.: 3203.2500 (Ramal 266)
4 Engª Agrônoma, MSc., Doutoranda em Agronomia: Produção Vegetal - FCAV/UNESP - Campus de Jaboticabal. FCAV/UNESP. Depto. de
Produção Vegetal. Rodovia Prof. Paulo Donato Castellane, Km 5. CEP. 14870-000 Jaboticabal - SP. Tel.: 3203.2500 (Ramal 266) E-mail:
veruska@fcav.unesp,br
CLONAGEM DO JAMBEIRO-ROSA (Syzygium malacensis)
POR ESTAQUIA DE RAMOS ENFOLHADOS 1
ANTONIO BALDO GERALDO MARTINS2; FABIANA ANDRÉIA GRACIANO3;
ANA VERUSKA CRUZ DA SILVA4
RESUMO - O jambeiro-rosa é uma fruteira exótica que representa uma alternativa aos fruticultores, devido às características
organolépticas de seus frutos. Em virtude da segregação genética e ausência de sementes em vários clones, procurou-se, neste trabalho,
estudar a propagação vegetativa, utilizando-se de estacas com folhas e a influência do tratamento com AIB. O trabalho foi realizado
na Área experimental de fruticultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, Câmpus de Jaboticabal, São Paulo,
no período de outubro de 1998 a março de 1999, tendo como objetivo avaliar a capacidade de enraizamento de estacas com folhas
apicais e subapicais de jambeiro-rosa com a utilização de diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB). O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em um esquema fatorial 2 x 4 (2 tipos de estacas e 4 concentrações de AIB),
com 4 repetições e 10 estacas por parcela, num total de 320 estacas. As concentrações de AIB utilizadas foram: 0; 100; 200 e 400
mg.L-1, e as estacas foram colocadas em imersão lenta por 14 horas, no escuro. Foram avaliados os percentuais de sobrevivência das
estacas e enraizamento das estacas, número médio de raízes e brotos por estaca, e comprimento médio dos brotos. Observou-se que o
jambeiro-rosa pode ser propagado por estacas com folhas apicais sem a utilização de AIB.
Termos para Indexação: enraizamento, AIB
CLONING ROSE APPLE (Syzygium malacensis) BY CUTTING OF LEAVES BRANCHES
ABSTRACT - The exotic Syzygium malacensis is a potential alternative for fruit growers due to its fruits characteristics. Using
apical and sub apical leaved cuttings, this paper intended to study their vegetative propagation and the IBA influence over them for
there are many seedless clones and genetic segregation. The work has been done in the experimental area of fruit growing of Faculdade
de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, Jaboticabal Campus, São Paulo, within the period of October 1998 and march 1999,
aiming to evaluate the rooting capability of apical and sub apical leaved cuttings, using different concentrations of indolbutiric acid
IBA. The experimental delineation used was the one fully casual and the analysis suggested the factorial scheme 2 x 4 (2 types of
cuttings and 4 IAB concentrations) with 4 repetitions and 10 cuttings per parcel, in a total of 320 cuttings. The IBA used concentrations
were: 0, 100, 200 and 400 mg.L-1 and the cuttings were placed in slow immersion for 14 hours, in the dark. The analysis were made
for: cuttings survival percentage, cuttings rooting percentage, average number per cutting, root average length, bud average length,
bud average number per cuttings. According to the analysis, it can be inferred that the Syzygium malacensis can be produced through
apical leaved cutting without the usage of IBA.
Index of terms: rooting, IBA.
INTRODUÇÃO
O jambeiro-rosa (Syzygium malacensis) é das Índias
Orientais. Foi classificado como planta pertencente ao gênero
Eugenia por Popenoe (1974), porém uma outra classificação foi
sugerida por Calabrese (1978), citando-o como pertencente ao
gênero Syzygium, sendo melhor denominado Syzygium
malacensis.
A planta pode atingir até 20 metros de altura, possuindo
ramificação densa, com flores de cor verde-esbranquiçada e com
numerosos estames. Os frutos são quase esféricos, de coloração
amarela ou rosada, com polpa delgada, branca, doce e aromática,
um pouco acidulada, contendo ou não uma única semente (Benza,
1993).
No jambeiro-rosa, é comum encontrar frutos em que não
ocorreu a formação de sementes; assim sendo, torna-se necessário
que a propagação comercial seja por processos vegetativos.
A propagação do jambeiro-rosa através de sementes é muito
utilizada (Gomes, 1984). Porém, esse é um método inviável,
devido a problemas de segregação genética, e ao longo período
que as plantas levam para atingir a idade de produção e a pouca
ou nenhuma disponibilidade de sementes.
Os processos vegetativos podem ser utilizados com grande
vantagem, e um dos métodos possíveis de utilização para a
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CLONAGEM DO JAMBEIRO-ROSA
produção de mudas é a estaquia. Este método permite a obtenção
de plantas idênticas à planta matriz e com um período de tempo
curto para atingir a idade de produção (Hartmann e Kester, 1978;
Donadio et al., 1992).
A procura pela diversificação de culturas propiciou um
aumento do interesse pelo cultivo de fruteiras exóticas. O Brasil
possui características edafoclimáticas que lhe conferem grande
potencial para o cultivo de diversas espécies de fruteiras exóticas,
pois contém uma diversidade muito grande de tipos de solos e
temperaturas que favorecem o cultivo de espécies frutíferas
tropicais, subtropicais e temperadas (Simão, 1998).
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade
de enraizamento de estacas com folhas apicais e subapicais de
jambeiro-rosa tratadas com diferentes concentrações de ácido
indolbutírico (AIB).
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido na área experimental de
fruticultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias –
UNESP, Câmpus de Jaboticabal. A área está localizada a
21º15’22” de latitude Sul e 48º15’58” de longitude Oeste, com
altitude média de 590 m. O clima da região, segundo a
classificação de Köppen (1948), é o Cwa, caracterizado como
subtropical temperado, com precipitação média anual de 1400
mm, com estiagem no inverno e temperatura média anual de 20
ºC, com médias máximas e mínimas de 24 ºC e 18,5 ºC,
respectivamente.
A planta matriz encontrava-se com 15 anos de idade,
desenvolvendo-se em Latossolo Vermelho-Escuro, de textura
média.
Foram utilizadas estacas com folhas apicais e subapicais da
planta, com aproximadamente 15 cm de comprimento, as quais
foram cortadas em bisel na parte inferior, logo abaixo da última
gema basal e um corte reto logo acima da última gema apical da
estaca, mantendo-se um par de folhas por estaca. O preparo das
estacas foi realizado no período da tarde do dia 14 de outubro
de 1998.
As soluções foram preparadas através da dissolução de ácido
indolbutírico (AIB) em álcool 50 % para a obtenção das
concentrações de AIB.
Após o preparo das soluções, as estacas foram separadas
em apicais e subapicais em feixes com 10 estacas, colocadas
com a base na solução-tratamento (0; 100; 200 e 400 mg.L-1) e
deixadas em imersão lenta por um período de 14 horas, sendo
mantidas no escuro.
As estacas foram colocadas em caixa de madeira com
dimensões de 45 cm x 24 cm x 10 cm, sendo o fundo forrado
com papel jornal e preenchido com vermiculita de textura média,
que foi posteriormente umedecida. Colocaram-se as estacas no
substrato, sendo enterrados dois terços do seu comprimento.
As caixas com as estacas foram mantidas em câmara de
nebulização intermitente com intervalos regulados por “timer”
em 30 segundos, com nebulização, e 90 segundos, sem
nebulização, sob ripado com 50 % de luz natural.
As observações para a avaliação do enraizamento foram
realizadas 60 dias após o preparo das estacas.
No momento da avaliação, foram observadas todas as estacas
quanto a : porcentagem de sobrevivência e enraizamento, número
médio de raiz por estaca e comprimento médio das raízes (cm).
As estacas enraizadas foram transplantadas para saco
plástico com substrato de solo + areia + EC (esterco de curral
bem curtido) na proporção 3:1:1, sendo avaliadas após 90 dias
do transplante quanto ao: comprimento (cm) e número médio
dos brotos por estaca.
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado, com 4 repetições, sendo cada parcela constituída
por 10 estacas. A análise do experimento foi em um esquema
fatorial 2 x 4 (2 tipos de ramos e 4 números de concentrações de
AIB).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As estacas apicais apresentaram maior porcentagem de
sobrevivência, diferindo significativamente das estacas
subapicais, com médias de 72,96 % e de 39,91 %,
respectivamente (FIGURA 1).
As concentrações de AIB utilizadas influenciaram
significativamente na porcentagem de sobrevivência. Os
melhores resultados foram obtidos quando não se trataram as
estacas com o regulador de crescimento, e a média encontrada
para o tratamento foi de 75,36 %; observa-se, ainda, um
decréscimo na porcentagem de sobrevivência à medida que
aumentou a concentração de AIB.
A interação entre o tipo de estaca e concentração de AIB
utilizada não foi significativa a 5% de probabilidade na
porcentagem de sobrevivência das estacas.
Verificou-se, através da análise estatística, que o tipo de
estaca diferiu significativamente, e a estaca apical apresentou
maior porcentagem de enraizamento - 63% (FIGURA 2).
O tratamento que apresentou os melhores resultados foi à
testemunha, com uma porcentagem de enraizamento superior
(55,18%), diferindo somente do tratamento em que se utilizou
AIB na concentração de 400 mg.L-1 e não apresentando diferença
significativa em relação às concentrações de 100 e 200 mg.L-1
de AIB (FIGURA 2).
Realizou-se o desdobramento dos graus de liberdade dos
tratamentos por ter havido interação entre as variáveis. Nota-se
que não houve interação de doses com as estacas apicais; contudo,
quando se trata das subapicais, tem-se uma queda na taxa de
enraizamento quando se faz o tratamento das estacas com o
regulador testado.
O teste de médias, referente ao estudo do efeito dos tipos de
estacas dentro de cada dose, mostra um efeito positivo do uso de
regulador em estacas herbáceas quando comparado às subapicais.
Resultado semelhante foi observado por Nunes (1981), que
verificou que a aplicação de AIB não apresentou efeitos positivos
na porcentagem de enraizamento de estacas semilenhosas de
figueira (Fícus carica), supondo que estas já possuíam os fatores
necessários ao enraizamento.
Em relação ao número médio de raízes por estaca, não
observou-se diferença significativa. Contudo, a aplicação de AIB
aumentou o número de raízes por estaca em todas as
concentrações utilizadas, conforme pode ser observado na Figura
3. Efeito semelhante foi encontrado por Silva et al.(1986) que,
trabalhando com enraizamento de estacas de diversas cultivares
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FIGURA 1- Porcentagem de sobrevivência de estacas de
jambeiro, em função do tipo de estaca ( A- apical
e B- subapical) e das concentrações de AIB testadas
FIGURA 2 - Porcentagem de enraizamento de estacas de
jambeiro, em função do tipo de estaca (A- apical
e B- subapical) e das concentrações de AIB
testadas.
FIGURA 3 - Número médio de raiz por estaca, em função das
concentrações de AIB testadas.
FIGURA 4 - Comprimento das brotações ocorridas nas estacas,
em função do tipo (A – apical e B- subapical) e
das concentrações de IBA testadas.
FIGURA 5 - Número de brotações ocorridas nas estacas, em
função do tipo (A – apical e B – subapical) e das
concentrações de IBA testadas.
de videira (Vitis vinifera), verificou que, naqueles de fácil
enraizamento, o AIB age principalmente no aumento do número
de raízes. Este aspecto foi observado por Kersten (1990) que,
estudando o enraizamento de estacas de ameixeira (Prunus
domestica L.), também notou o efeito de AIB no número de
raízes. O mesmo foi verificado em alporques de jambeiro-rosa
(Antunes, 1999).
Observou-se também que não houve qualquer diferença com
relação ao comprimento médio de raiz nos diferentes tipos de
estacas e concentrações de AIB utilizadas. Efeito semelhante
foi observado por Ferreira (1994) em trabalhos com estacas de
aceroleira (Malpighia glabra L.), constatando que não houve
efeito significativo de qualquer tratamento utilizando AIB no
comprimento médio das raízes e De Vries e Dubois (1988),
trabalhando com estacas de roseira ‘Amanda’, verificaram que
as concentrações de AIB não tiveram efeito significativo no
tamanho das raízes.
Sobre o comprimento médio dos brotos, o tipo de estaca
diferiu significativamente, ou seja, as estacas apicais
apresentaram comprimento médio dos brotos (24,22%) maior
que as subapicais (15,91%), conforme a Figura 4. Observa-se
um aumento do comprimento médio dos brotos até a
concentração de 200 mg.L-1 de AIB e um decréscimo do
comprimento na concentração de 400 mg.L-1.
Também não houve diferença com relação ao número médio
de brotos por estaca nos diferentes tipos de estacas e
concentrações de AIB (FIGURA 5).
CONCLUSÃO
O jambeiro-rosa pode ser propagado por estacas com folhas
apicais, com sucesso, sem a utilização de AIB.
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CLONAGEM DO JAMBEIRO-ROSA
Article
Full-text available
The consumption of exotic fruits has been showing accentuated increase and the cultivated area is in expansion, generating demand for adequate culturing techniques. The Malay apple (Syzygium malaccense), with probable origin in India, has a fruit widely known and appreciated in the North and Northeasthern Brazilian states. The Malay apple tree is extremely tall and has a long juvenile period when propagated by seed, making its vegetative multiplication is desirable, to anticipate the productive period and decrease its size, and also to obtain uniform orchards. The experiment was conducted at UNESP/FCAV, Jaboticabal Campus, using Malay apple herbaceous cuttings subjected to treatments with indol butyric acid (IBA) (0; 1,000; 3,000 and 5,000 mgL(-1)) and cuttings with and without basal incision. The variables analyzed were percentage of survival and rooting of the cuttings, number and mean length of roots per cutting. The experiment was conducted under CRB on a factorial scheme (4 X 2) with 4 replicates constituted by 10 cuttings each. Data were analyzed by Tukey's mean test at 5% probability. The vegetative propagation by rooting of herbaceous cuttings of the Malay apple is possible, however, both IBA treatments and basal incision have not shown significant effect on the analyzed variables.
Article
Aiming to verify the rooting of abiu cuttings the present research was realized using cuttings with 15 cm of length and treated with indolbutiric acid, in the doses of 0, 1000, 3000 and 5000 mg dm-3. The experiment were conducted in a nursery with intermitent artificial mist conditions of the Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, Jaboticabal Campus, São Paulo, in the period of summer. The experimental delineation used was a random design, with 4 repetitions and 10 cuttings per parcel, in a total of 160 cuttings. After 150 days the evaluations were made for: percentage of rooted and survived cuttings, percentage of cuttings with root and with calluses. In the conditions that the experiment was done, can be conclude that the cutting is a viable method to propagate the abiu and the treatment with indolebutyric acid increased rooting in the specie.
Article
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Swamp corticeira is a native tree with ornamental use in urban landscape gardening with the potential to be used in unprotected and degraded areas due to its rustic feature. However, the difficulty of obtaining seeds due to its low productivity and quality, and consequent lack of uniformity in its germination makes it necessary to search for other forms of propagation of this species. Thus, this study was carried out at the Agronomy and Veterinary Medicine College of Passo Fundo University, aiming to study the formation of Erythrina crista-galli L. cuttings by applying the cutting technique. Doses of phytoregulator Indol Butyric Acid (IBA) and substrates were tested in different types of cuttings (woody plants, semi-woody plants, herbaceous and leafy plants), in four experiments. The results showed that mini-cuttings, collected from less than one- year-old plants are the most recommended (75 % to 100 % of rooted cuttings), considering that the use of IBA decreased cutting mortality by favoring the rooting process. Due to insect attack (Isoptera) to the plants in its natural habitat, it is recommended the formation and maintenance of stock plants in the tree nursery for this cloning garden technique to provide young and healthy material in a larger scale for the propagation of this species by mini-cuttings.
Article
Full-text available
O presente trabalho teve por objetivo avaliar os tipos de estaca e diferentes substratos no enraizamento de jambolão. Estacas caulinares apicais, medianas e basais foram confeccionadas a partir de ramos semilenhosos, com 12 cm de comprimento, mantendo-se um par de folhas reduzidas à metade. O plantio foi realizado em tubetes de polipropileno (53 cm3) contendo vermiculita de granulometria fina ou Plantmax HT® e caixas plásticas contendo areia de granulometria média como substrato. As estacas foram mantidas em casa-de-vegetação com nebulização intermitente e, após 120 dias do plantio, foram avaliadas as variáveis porcentagem de estacas enraizadas, com calos, vivas (não enraizadas e sem calos) e mortas, comprimento das três maiores raízes (cm) e número de raízes formadas por estaca. O melhor enraizamento foi verificado na areia (55,00%), quando comparado ao Plantmax HT® (31,25%) e à vermiculita (13,75%), com estacas da posição mediana do ramo, sendo também observada a menor mortalidade. Em relação ao número e ao comprimento médio de raízes, o Plantmax HT® foi numericamente superior aos demais. Dentre os tipos de estaca e os substratos utilizados no experimento, pode-se inferir que o jambolão pode ser propagado por meio de estacas medianas no substrato areia.
Article
The combined effect of BAP (0, 62.5, 125, 250, 500, 1000 or 2000 mg l−1 in water-ethanol 50%) and IBA (potassium salt, 0, 312.5, 625, 1250, 2500 or 5000 mg l−1 in water) was studied relative to the sprouting of axillary buds and adventitious root formation of 21-day-old ‘Amanda’ rose softwood cuttings. Time and frequency of sprouting were inhibited as IBA concentration increased; BAP had no significant effect on time of sprouting. Sprout length decreased as BAP concentration increased; IBA increased sprout length, particularly at low concentrations. BAP promoted the occurrence of more than one sprout per axil; IBA inhibited multiple breaks. Percentages of rooted cuttings and root fresh weight decreased with increasing BAP concentration; IBA had no effect on percentage of rooting. Results are compared with in vivo and in vitro experiments described in the literature. In pot rose culture, application of BAP in the concentrations used is discouraged, while application of IBA in low concentrations is recommended.
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Monografia (Trabalho de graduação em Agronomia) -Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 1999.