Available via license: CC BY-NC 4.0
Content may be subject to copyright.
Revista Brasil. Bot., V.26, n.4, p.489-493, out.-dez. 2003
Hyphomycetes sobre folhas em decomposição de Caesalpinia echinata
Lam.: ocorrências novas para o Brasil
ROSELY A. PICCOLO GRANDI1,2 e THACYANA DE VALOIS SILVA1
(recebido: 2 de abril de 2003; aceito: 11 de setembro de 2003)
ABSTRACT – (Hyphomycetes on Caesalpinia echinata Lam. leaf litter: new records to Brazil). During a survey of decomposing
Hyphomycetes associated with leaf litter of Caesalpinia echinata Lam., cultivated at the Instituto de Botânica, Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, municipality of São Paulo, SP, four new records from Brazil were isolated: Chaetendophragmia
fasciata Castañeda, Henicospora minor P.M. Kirk & B. Sutton, Pseudodictyosporium wauense Matsushima and Sporidesmium
filiferum Pirozynski. This paper shows taxonomical description, geographical distribution and comments to all of them.
Key words - anamorphic fungi, litter-decomposing fungi, taxonomy
RESUMO – (Hyphomycetes sobre folhas em decomposição de Caesalpinia echinata Lam.: ocorrências novas para o Brasil).
Durante levantamento de Hyphomycetes decompositores do folhedo de Caesalpinia echinata Lam., plantadas na sede do
Instituto de Botânica, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, município de São Paulo, SP, quatro espécies nunca antes
isoladas no Brasil foram encontradas: Chaetendophragmia fasciata Castañeda, Henicospora minor P.M. Kirk & B. Sutton,
Pseudodictyosporium wauense Matsushima e Sporidesmium filiferum Pirozynski. O presente trabalho contém descrição
taxonômica, distribuição geográfica e comentários para cada uma delas.
Palavras-chave - fungos anamórficos, fungos da serapilheira, taxonomia
1. Instituto de Botânica, Caixa Postal 4005, 01061-970 São
Paulo, SP, Brasil.
2. Autor para correspondência: rapgrandi@sti.com.br
Introdução
A serapilheira depositada sobre o solo constitui fonte
de material em decomposição que é colonizada por
fungos de diferentes categorias taxonômicas. Fungos
anamórficos, dos quais os Hyphomycetes fazem parte
e que produzem conídios de origem assexuada, estão aí
presentes, exibindo grande diversidade de formas e
adaptações a esse ambiente (Dix & Webster 1995).
Para o Brasil, poucas espécies vegetais foram
investigadas quanto aos Hyphomycetes decompositores
de suas folhas utilizando-se a técnica de lavagem
sucessiva e incubação em câmaras-úmidas, quais sejam:
Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg., Cedrela
fissilis Vell., Euterpe edulis Mart., Miconia cabussu
Hoehne e Tibouchina pulchra Cogn. (Grandi &
Gusmão 2002).
Com relação a fungos associados a Caesalpinia
echinata Lam., Auer et al. (1989) verificaram que
Ganoderma sp. (Basidiomycota) pode causar podridão
de raízes e colo, desfoliamento precoce, clorose e seca
de ponteiros. Mendes et al. (1998) citam, além de
Ganoderma sp., Pestalotiopsis maculans (Cda.)
Hughes, causando mancha foliar. Bezerra & Costa
(2001) encontraram uma ferrugem, Anthomyces
brasiliensis Dietel, causando lesões necróticas em
mudas de pau-brasil oriundas da Estação Ecológica de
Pau-Brasil, na Bahia. Até o momento, foram
encontradas somente essas três referências, as quais
tratam de fungos do grupo dos Coelomycetes
(P. maculans (Cda.) Hughes) e dos Basidiomycetes,
todos com relação à área da Fitopatologia.
Em 2002 teve início investigação taxonômica
sobre os Hyphomycetes decompositores de folhas de
C. echinata e, dentre as espécies identificadas,
quatro foram constatadas como novas ocorrências
para a micota brasileira. Portanto, o presente trabalho
teve como objetivos a caracterização taxonômica dos
espécimes brasileiros e a distribuição geográfica
mundial de cada um.
Material e métodos
Os materiais descritos no presente trabalho originaram-
se de coletas de folhedo efetuadas no Parque Estadual das
Fontes do Ipiranga (PEFI), na sede do Instituto de Botânica,
município de São Paulo, SP, provenientes dos exemplares de
C. echinata números 19, 21, 22, 68 e 69. Os folíolos caídos ao
solo, de coloração marrom, foram coletados com pinça e
colocados em sacos plásticos; os folíolos dos exemplares
números 19, 21 e 68, 69 constituíram uma amostra composta.
R.A.P. Grandi & T.V. Silva: Hyphomycetes sobre C. echinata: ocorrências novas para o Brasil
490
Cada amostra passou pela técnica da lavagem sucessiva
de substratos (Grandi & Gusmão 1998). Esta técnica consiste,
em síntese, na lavagem manual vigorosa dos folíolos de
C. echinata, com água destilada esterilizada, por 10 vezes.
Após lavagem, os folíolos foram divididos em pedaços
menores (cerca de 5 mm de comprimento) e colocados em
câmaras-úmidas (placas-de-petri com 9 cm de diâmetro + papel
de filtro dentro), previamente esterilizadas. As placas foram
mantidas úmidas pela adição de gotas de água destilada
esterilizada e deixadas no laboratório, à temperatura ambiente,
por 25-30 dias, período de isolamento dos fungos.
Os Hyphomycetes foram isolados sob estereo-
microscópio e colocados diretamente em lâminas contendo
meio de montagem PVL-lactofenol-azul-de-algodão. Para
identificação, análise morfométrica das estruturas de
reprodução assexuada foram feitas, sob microscópio, para
cada espécie e comparadas com a literatura especializada.
Lâminas representativas dos táxons foram incorporadas ao
Herbário Científico “Maria Eneyda P. Kauffmann Fidalgo”
(SP), do Instituto de Botânica.
Resultados e Discussão
Chaetendophragmia fasciata Castañeda, Instituto de
Investigaciones Fundamentales en Agricultura Tropical
“Alejandro de Humboldt” p.5. 1985.
Figura 1.
Conidióforos retos ou flexuosos, solitários, lisos,
castanhos, usualmente 2-4 septados, sem ramificações,
originados de células alargadas, ápice truncado, 46,0-105,2
× 3,9-4,8 µm. Célula conidiogênica integrada, terminal,
monoblástica, castanha, com proliferação percorrente.
Conídios 5-septados apenas transversalmente, fusiforme-
alargados na região central, lisos, apendiculados; célula
central castanho-escura, com septos bem visíveis e
espessos; células laterais castanho-claras, células apicais
hialinas, 28,5-34,8 × 13,1-15,5 µm. Célula basal do conídio
cônico-truncada, base 4,4-4,9 µm larg. Célula apical do
conídio com 1 apêndice filiforme e hialino, 42,7-131,5 µm
compr.
Material examinado: BRASIL: SÃO PAULO: São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, Jardim
Botânico de São Paulo, sobre folhas mortas de
Caesalpinia echinata Lam., exemplares números 68
e 69, 30-I-2002, R.A.P. Grandi & T.V. Silva s.n. (SP
307871).
Distribuição geográfica mundial: Cuba (Castañeda-
Ruíz 1985). Primeira referência da espécie para o
Brasil.
O gênero Chaetendophragmia foi erigido por
Matsushima, com a espécie-tipo C. triangularia
Matsushima (Matsushima 1971). Apenas duas espécies
possuem conídios com um apêndice apical: C. ellisii
(Pirozynski) Sutton & Hodges Jr. e C. fasciata.
C. ellisii tem conídios com 4-5 septos, células
semelhantes entre si, medem 40-90 × 7-9 µm e possui
um apêndice acicular reto em cada conídio, com até 60
µm de comprimento (Pirozynski 1972, Sutton & Hodges
1978), portanto bem diferente do táxon isolado.
C. fasciata foi proposta por Castañeda-Ruíz, isolada a
partir de folhas mortas de Bauhinia cumanensis H.B.K.
Soroa, em Cuba (Castañeda-Ruíz 1985). Este mesmo
autor propôs Endophragmiella fasciata (Castañeda)
Castañeda como nova combinação para C. fasciata
sem nenhuma justificativa (Castañeda-Ruíz 1988). A
análise da diagnose genérica de Endophragmia,
Endophragmiopsis (Ellis 1971), Endophragmiella
(Sutton 1973), Chaetendophragmia (Matsushima
1971, Ellis 1976) e Chaetendophragmiopsis (Sutton
& Hodges 1978) revelou que apenas os dois últimos
exibem conídios apendiculados, característica marcante nas
espécies. Endophragmiella tem conidióforos ramificados
e conídios com 1-3 septos transversais, sem apêndices
(Sutton 1973), enquanto Chaetendophragmia possui
conidióforos simples e conídios multiseptados com
apêndices distintos, apicais ou laterais (Matsushima
1971, Ellis 1976). Diante das diferenças verificadas não
concordamos com a combinação proposta por Castañeda
e retivemos o táxon em Chaetendophragmia.
C. triangularia, que possui 1 apêndice apical e 1 a 2
laterais, era a única espécie do gênero isolada no Brasil,
a partir de folhas em decomposição de Miconia
cabussu Hoehne (Gusmão et al. 2001).
Henicospora minor P.M. Kirk & B. Sutton, Trans.
Brit. Mycol. Soc. 75:249. 1980.
Figura 2.
Conidióforos e células conidiogênicas não
observados. Conídios cilíndricos, lisos, ápice
arredondado, castanho-claros; base com 2 septos
verdadeiros e conspícuos, um próximo ao outro; porção
apical 4-5 distoseptada, com ou sem vacúolos evidentes,
17,0-21,1 × 3,1-4,0 µm. Base do conídio com resto da
parede da célula conidiogênica, caracterizando liberação
rexolítica.
Material examinado: BRASIL: SÃO PAULO: São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, Jardim
Botânico de São Paulo, sobre folhas mortas de
Caesalpinia echinata Lam., exemplar número 22,
7-VIII-2002, R.A.P. Grandi & T.V. Silva s.n. (SP 307872).
Distribuição geográfica mundial: África do Sul
(Matsushima 1996), Itália (Lunghini & Quadraccia
Revista Brasil. Bot., V.26, n.4, p.489-493, out.-dez. 2003 491
1990), México (Heredia 1999), Reino Unido (Kirk &
Sutton 1980). Primeira referência da espécie para o
Brasil.
O gênero Henicospora foi proposto com duas
espécies: H. minor (tipo) e H. coronata B. Sutton & P.
M. Kirk, obtidas a partir de material vegetal em
decomposição (Kirk & Sutton 1980). As duas espécies
têm conídios semelhantes mas H. coronata possui três
septos, célula apical com saliências e dimensões maiores
(Kirk & Sutton 1980). Mesmo sem a observação dos
conidióforos e das células conidiogênicas, estruturas
diminutas e hialinas (Kirk & Sutton 1980) a espécie pôde
ser identificada pelos conídios característicos,
perfeitamente concordantes com a descrição de
Lunghini & Quadraccia (1990). Na descrição sucinta
apresentada por Matsushima (1996) esta espécie tem
conídios com até 25 µm de comprimento. Apenas
H. coronata já havia sido isolada no Brasil, sobre folhas
em decomposição de Miconia cabussu (Gusmão et al.
2001).
Pseudodictyosporium wauense Matsushima,
Microfungi of the Solomon Islands and Papua-New
Guinea p.46. 1971.
Figuras 3-4.
Conidióforos eretos, septados, ramificados
irregularmente, solitários ou agrupados, castanhos na
base, castanho-claros no ápice, com trechos lisos ou
finamente ornamentados, 39,4-109,0 × 2,6-3,6 µm.
Células conidiogênicas terminais, no ápice das
ramificações dos conidióforos, cilíndricas, lisas, providas
de poro (trética), castanho-claras. Conídios
monoblásticos, solitários, originados dos poros da célula
conidiogênica, palmados mas com todas as ramificações
e células fortemente adpressas e levemente constritas
nas regiões dos septos, organizados em 1 plano,
castanho-claros. Conídios constituídos por 2 fileiras
laterais e convexas de 3-5 células cada uma e 1 fileira
central de 3-4 células, 15,9-20,1 × 11,3-12,7 µm. Célula
basal do conídio cônico-truncada e cicatriz central ou
lateral evidente.
Material examinado: BRASIL: SÃO PAULO: São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, Jardim
Botânico de São Paulo, sobre folhas mortas de
Caesalpinia echinata Lam., exemplares números 19
e 21, 16-IV-2002, R.A.P. Grandi & T.V. Silva s.n. (SP
307873).
Distribuição geográfica mundial: Cuba (Castañeda-
Ruíz 1985), Espanha (Lunghini & Quadraccia 1991),
Holanda (Stalpers 2003), Itália (Lunghini & Quadraccia
1991), Japão (Matsushima 1975), Papua-Nova Guiné
(Matsushima 1971), Peru (Matsushima 1993), Porto Rico
(Stalpers 2003), Venezuela (Castañeda-Ruíz et al.
2003). Primeira citação da espécie para o Brasil.
O gênero Pseudodictyosporium foi descrito por
Matsushima, com a espécie-tipo P. wauense
apresentando conídios com 19-33 × 12-19 µm
(Matsushima 1971), portanto maiores que os obtidos no
presente estudo. Matsushima (1975) isolou novamente
esta espécie apresentando conídios com 16,5-28 ×
12-16 µm, medidas mais próximas do material obtido.
O gênero Pseudodictyosporium é próximo de
Canalisporium (Goh et al. 1998), Cheiromycella,
Dictyosporium (Ellis 1971), Cheiromoniliophora
(Tzean & Chen 1990, Castañeda-Ruíz et al. 1997),
Cheiromyces (Ho et al. 2000) e Digitodesmium (Kirk
1981), os quais exibem conídios palmados ou digitados,
com ramificações desde fortemente adpressas até
afastadas umas das outras, com diferentes organizações.
A análise do material obtido concordou plenamente com
as características do gênero Pseudodictyosporium e
com a espécie P. wauense, fartamente ilustrada por
Matsushima (1971, 1975). Até o momento o gênero é
monotípico.
Sporidesmium filiferum Pirozynski, Mycol. Pap.
129:55. 1972.
Figuras 5-6.
Conidióforos eretos ou recurvados, lisos, pouco
septados, sem ramificações, castanhos, 40,0-78,9 ×
3,4-3,6 µm, incluindo as células conidiogênicas. Células
conidiogênicas integradas, terminais, cilíndricas,
monoblásticas, com proliferação percorrente, lisas,
castanhas. Proliferações (anelações) 1 a 5 observadas.
Conídios 6-8 septados apenas transversalmente,
fusiformes, holoblásticos, solitários, lisos, castanho-claros
ou castanho-amarelados, muitos com conteúdo
citoplasmático contraído, 32,7-41,4 × 8,4-11,4 µm. Ápice
do conídio com célula cônica e hialina, com apêndice
filiforme hialino originando-se na extremidade apical
desta ou menos freqüentemente na parte lateral da
célula. Apêndice fino e longo, 53,3-136,5 × 1,0 µm. Base
do conídio com célula hialina ou castanho-clara,
truncada, 3,5-4,6 µm larg.
Material examinado: BRASIL: SÃO PAULO: São
Paulo, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, Jardim
Botânico de São Paulo, sobre folhas mortas de
Caesalpinia echinata Lam., exemplares números 68
e 69, 30-I-2002, R.A.P. Grandi & T.V. Silva s.n. (SP
307874). Distribuição geográfica mundial: Austrália
R.A.P. Grandi & T.V. Silva: Hyphomycetes sobre C. echinata: ocorrências novas para o Brasil
492
Figura 1. Conídio de Chaetendophragmia fasciata. Figura 2. Conídio de Henicospora minor. Figuras 3-4. Pseudodictyosporium
wauense. 3. Conidióforos ramificados e conídios. 4. Detalhe dos conídios com células fortemente adpressas. Figuras 5-6.
Sporidesmium filiferum. 5. Conidióforo e conídio jovem sem apêndice. 6. Conídio desenvolvido, com apêndice.
Figure 1. Conidium of Chaetendophragmia fasciata. Figure 2. Conidium of Henicospora minor. Figures 3-4.
Pseudodictyosporium wauense. 3. Branched conidiophores and conidia. 4. Detail of conidia with adpressed cells. Figures 5-6.
Sporidesmium filiferum. 5. Conidiophore and imature conidium without appendage. 6. Mature conidium with appendage.
(Matsushima 1989), Japão (Watanabe 1996), México
(Heredia et al. 1995), Taiwan (Matsushima 1983),
Tanzânia (Pirozynski 1972). Primeira referência da
espécie para o Brasil.
O gênero Sporidesmium foi proposto por Link, em
1809, com a espécie-tipo S. atrum Link (Ellis 1971).
Pirozynski (1972) descreveu S. filiferum com conídios
medindo 28-34 × 7,5-10 µm e apêndice filiforme com
até 90 µm de comprimento, portanto ligeiramente
menores que o presente material. No entanto,
verificam-se diferenças métricas nos conídios em
materiais isolados a partir de outros substratos vegetais,
o que sugere variação normal dentro do táxon (Ellis 1976,
Matsushima 1983, 1989, Heredia et al. 1995, Watanabe
1996). Salienta-se que Watanabe (1996) foi quem
apresentou, até o momento, descrição pormenorizada
dessa espécie, incluindo características em meio de
cultura. As mensurações dos apêndices apresentadas
por este autor concordaram plenamente com as dos
materiais obtidos a partir do folhedo de C. echinata.
Por outro lado, esse autor descreve a célula
conidiogênica apresentando, embora menos
Revista Brasil. Bot., V.26, n.4, p.489-493, out.-dez. 2003 493
freqüentemente, proliferação simpodial, o que não é
citado por Pirozynski (1972), Ellis (1976) e Matsushima
(1983), nem foi constatado no material examinado.
Referências bibliográficas
AUER, C.G., CAMARGO, L.E.A. & NUNES, M.E.T. 1989.
Ganoderma sp. associado com declínio de árvores de
sombra. Fitopatologia Brasileira 14:122.
BEZERRA, J.L. & COSTA, J.C.B. 2001. Anthomyces
brasiliensis parasitando folhas de pau-brasil, na Bahia.
Fitopatologia Brasileira 26:351-352.
CASTAÑEDA-RUÍZ, R.F. 1985. Deuteromycotina de Cuba.
Hyphomycetes III. Instituto de Investigaciones
Fundamentales en Agricultura Tropical “Alejandro de
Humboldt”, La Habana.
CASTAÑEDA-RUÍZ, R.F. 1988. Fungi Cubensis III. Instituto
de Investigaciones Fundamentales en Agricultura
Tropical “Alejandro de Humboldt”, La Habana.
CASTAÑEDA-RUÍZ, R.F., GUARRO, J. & CANO, J. 1997.
Notes on conidial fungi. XI. Two new species of
Cheiromoniliophora and Oncopodium. Mycotaxon
61:319-326.
CASTAÑEDA-RUÍZ, R.F., ITURRIAGA, T., MINTER, D.W.,
SAIKAWA, M., VIDAL, G. & VELÁZQUEZ-NOA, S.
2003. Microfungi from Venezuela. A new especies of
Brachydesmiella, a new combination, and new records.
Mycotaxon 85:211-229.
DIX, N.J. & WEBSTER, J. 1995. Fungal ecology. Chapman &
Hall, London.
ELLIS, M.B. 1971. Dematiaceous Hyphomycetes.
Commonwealth Mycological Institute, Kew.
ELLIS, M.B. 1976. More Dematiaceous Hyphomycetes.
Commonwealth Mycological Institute, Kew.
GOH, T.K., HO, W.H., HYDE, K.D., WHITTON, S.R. & UMALI,
T.E. 1998. New records and species of Canalisporium
(Hyphomycetes), with a revision of the genus. Canadian
Journal of Botany 76:142-152.
GRANDI, R.A.P. & GUSMÃO, L.F.P. 1998. A técnica da
lavagem sucessiva desubstratos de plantas como
subsídio para estudos da associação fungo/substrato e
diversidade de Hyphomycetes nos ecossistemas. In
Anais do IV Simpósio de Ecossistemas Brasileiros
(S. Watanabe, coord.). Aciesp, São Paulo, v.3, p.80-90.
GRANDI, R.A.P. & GUSMÃO, L.F.P. 2002. Hyphomycetes
decompositores do folhedo de Tibouchina pulchra
Cogn. Revista Brasileira de Botânica 25:79-87.
GUSMÃO, L.F.P., GRANDI, R.A.P. & MILANEZ, A.I. 2001.
Hyphomycetes from leaf litter of Miconia cabussu in
the Brazilian Atlantic Rain Forest. Mycotaxon 79:201-213.
HEREDIA, G. 1999. Diversidad y sucesión de los
Hyphomycetes de la superficie de las hojas en
descomposición de tres especies arbóreas dominantes
en un bosque mesófilo de montaña en el centro de
Veracruz. Tese de doutorado, Universidad Nacional
Autónoma de México, México, D.F.
HEREDIA, G., MERCADO-SIERRA, A. & MENA-
PORTALES, J. 1995. Conidial fungi from leaf litter in a
mesophilic cloud forest of Veracruz, Mexico.
Mycotaxon 55:473-490.
HO, W.H., HODGKISS, I.J. & HYDE, K.D. 2000. Cheiromyces
lignicola, a new chirosporous anamorphic species from
Hong Kong. Mycologia 92:582-588.
KIRK, P.M. 1981. New or interesting microfungi. II.
Dematiaceous Hyphomycetes from Esher Common,
Surrey. Transactions of the British Mycological Society
77:279-297.
KIRK, P.M. & SUTTON, B.C. 1980. Henicospora gen. nov.
(Hyphomycetes). Transactions of the British
Mycological Society 75:249-253.
LUNGHINI, D. & QUADRACCIA, L. 1990. Contributo alla
conoscenza degli Ifomiceti demaziacei della tenuta
presidenziale di castelporziano (Micoflora del Lazio III).
Accademia Nazionale dei Lincei 264:121-132.
LUNGHINI, D. & QUADRACCIA, L. 1991. Contributo alla
conoscenza degli Ifomiceti del Parco Nazionale
d´Abruzzo. Giornale Botanico Italiano 125:797-815.
MATSUSHIMA, T. 1971. Microfungi of the Solomon
Islands and Papua-New Guinea. Published by the
author, Kobe.
MATSUSHIMA, T. 1975. Icones Microfungorum a
Matsushima Lectorum. Published by the author, Kobe.
MATSUSHIMA, T. 1983. Matsushima Mycological Memoirs
n. 3. Matsushima Fungus Collection, Kobe.
MATSUSHIMA, T. 1989. Matsushima Mycological Memoirs
n. 6. Matsushima Fungus Collection, Kobe.
MATSUSHIMA, T. 1993. Matsushima Mycological Memoirs
n. 7. Matsushima Fungus Collection, Kobe.
MATSUSHIMA,T. 1996. Matsushima Mycological Memoirs
n. 9. Matsushima Fungus Collection, Kobe.
MENDES, M.A.S., SILVA, V.L., DIANESE, J.C., FERREIRA,
M.A.S.V., SANTOS, C.E.N., GOMES NETO, E., URBEN,
A.F. & CASTRO, C. 1998. Fungos em plantas no Brasil.
Embrapa, Brasília.
PIROZYNSKI, K.A. 1972. Microfungi of Tanzania.
Mycological Papers 129:1-64.
STALPERS, J. 2003. Filamentous fungi database. CBS –
Centraalbureau voor Schimmelcultures. (http://
www.cbs.knaw.nl/). Acesso em 21/08/2003.
SUTTON, B.C. 1973. Hyphomycetes from Manitoba and
Saskatchewan, Canada. Mycological Papers
132:1-143.
SUTTON, B.C. & HODGES, C.S. 1978. Eucalyptus microfungi.
Chaetendophragmiopsis gen. nov. and other
Hyphomycetes. Nova Hedwigia 29:593-607.
TZEAN, S.S. & CHEN, J.L. 1990. Cheiromoniliophora elegans
gen. et sp. nov. (Hyphomycetes). Mycological Research
94:424-427.
WATANABE, T. 1996. Sporidesmium filiferum from Tsukuba,
Japan. Mycoscience 37:367-369.