ArticlePDF Available

Checklist dos “protozoários” de água doce do Estado de São Paulo, Brasil

Authors:

Abstract and Figures

Species checklists are important to know the local biodiversity, its ecology and scale its biotechnological and economic exploration and conservation. In this work the protozoan data (ciliates, naked amoebas, tecamoebas, heliozoans and heterotrophic flagellates) from São Paulo State have been listed. From 75 environments analized to this moment, 471 different protozoan taxa were recorded, distributed in 218 genera and 304 species. From the protozoan groups analyzed, the most representative was the ciliate with 160 genera and 219 species. Among the ciliates, two were new records: Neobursaridium gigas Balech, 1941 to Brazil and Loxodes rex Dragesco, 1970 to South America Keywords: fresh-water protozoans, biodiversity of the State of São Paulo, BIOTA/FAPESP Program.
Content may be subject to copyright.
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Checklist dos “protozoários” de água doce
do Estado de São Paulo, Brasil
Mirna Helena Regali-Seleghim
1,3
, Mirna Januária Leal Godinho
1
& Takako Matsumura-Tundisi
2
1
Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva,Universidade Federal de São Carlos – UFSCar,
Rod. Washington Luiz, Km 235, CEP 13565-905, São Carlos – SP
2
Instituto Internacional de Ecologia,
Rua Bento Carlos, 750, CEP 13560-660, São Carlos – SP, São Carlos, SP, Brasil, e-mail: takako@iie.com.br
3
Autor para correspondência: Mirna Helena Regali Seleghim, e-mail: pmhrs@iris.ufscar.br
REGALI-SELEGHIM, M.H., GODINHO, M.J.L. & MATSUMURA-TUNDISI, T. Checklist of “protozoans”
from São Paulo State, Brazil. Biota Neotrop. 11(1a): http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/en/abstract?i
nventory+bn0141101a2011.
Abstract: Species checklists are important to know the local biodiversity, its ecology and scale its biotechnological
and economic exploration and conservation. In this work the protozoan data (ciliates, naked amoebas, tecamoebas,
heliozoans and heterotrophic flagellates) from São Paulo State have been listed. From 75 environments analized
to this moment, 471 different protozoan taxa were recorded, distributed in 218 genera and 304 species. From the
protozoan groups analyzed, the most representative was the ciliate with 160 genera and 219 species. Among the
ciliates, two were new records: Neobursaridium gigas Balech, 1941 to Brazil and Loxodes rex Dragesco, 1970
to South America
Keywords: fresh-water protozoans, biodiversity of the State of São Paulo, BIOTA/FAPESP Program.
Number of species: In the world: 8,000, In Brazil: ?, Estimated in São Paulo State: 500.
REGALI-SELEGHIM, M.H., GODINHO, M.J.L. & MATSUMURA-TUNDISI, T. Checklist dos “protozoários”
de água doce do Estado de São Paulo, Brasil. Biota Neotrop. 11(1a): http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/
pt/abstract?inventory+bn0141101a2011.
Resumo: Listagens de espécies são importantes para o conhecimento da biota de um local, sua ecologia e para
podermos dimensionar sua exploração econômica, biotecnológica e conservação. Neste trabalho foram levantados
os dados de protozoários (ciliados, amebas nuas, amebas com carapaça, heliozoários e flagelados heterotróficos)
de água doce do Estado de São Paulo. De 75 ambientes que foram analisados até o momento, foram registrados
um total de 471 diferentes taxa de protozoários distribuídos em 218 generos e 304 espécies. Dos grupos de
protozoários avaliados, os mais bem representados foram os ciliados com 160 gêneros e 219 espécies. Dentre
os ciliados ocorrerem dois novos registros: Neobursaridium gigas Balech, 1941 para o Brasil e Loxodes rex
Dragesco, 1970 para a América do Sul.
Palavras-chave: protozoários de água doce, biota paulista, Programa BIOTA/FAPESP.
Número de espécies: no mundo: 8.000, no Brasil: ?, estimadas no Estado de São Paulo: 500.
e-mail: biota@infocentral.com.br
136
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
levantamentos faunísticos de protozoários foram feitos na Europa
e América do Norte, e o conhecimento nas outras áreas do planeta
é muito pequeno. Outras dificuldades para o levantamento desses
dados estão ligadas à pouca quantidade de profissionais treinados em
taxonomia desses grupos e à incompatibilidades entre metodologias de
estudos de caráter taxonômico e ecológico. Segundo Foissner (1994),
nos poucos trabalhos ecológicos que incluem os protozoários, sua
identificação não foi feita ou o foi de maneira superficial. Por isso,
a possibilidade ou não de endemismo para os protozoários de vida
livre se tornou objeto de um grande debate (Foissner 1999, Finlay
& Fenchel 1999) que permanece até hoje e que, segundo Mitchell
& Meisterfeld (2005), revela a necessidade de um maior esforço em
estudos taxonômicos. Para se tentar resolver a questão, segundo os dois
últimos autores, deve-se: 1) melhorar a taxonomia de protozoários de
vida livre, combinando características morfológicas com moleculares;
2) intensificar os esforços de amostragem em regiões pouco estudadas;
3) levar em consideração a especificidade das espécies pelos habitats.
Em vista do exposto, há necessidade de avaliação de métodos que
permitam uma identificação segura dos protozoários. Tais métodos
devem evidenciar caracteres essenciais para diferenciar uma espécie
de outra e ter aplicabilidade em estudos ecológicos, necessários para
o entendimento das relações tróficas que permitem a sustentabilidade
dos ecossitemas, bem como para o conhecimento, manutenção e
conservação de espécies que constituem recursos genéticos com
aplicações potencialmente úteis.
2. Taxonomia, classificação e diversidade dos protozoários
O termo Protozoa, como táxon, foi introduzido por Goldfuss
em 1818 para denominar o sub-reino que incluía os protozoários.
Como inicialmente incluía alguns organismos como briozoários,
posteriormente ele foi modificado por von Siebold em 1845 e passou
a incluir apenas organismos unicelulares. Entretanto, sabe-se hoje que
esse agrupamento taxonômico é artificial, apresentando organismos
de diferentes origens filogenéticas.
Segundo Adl et al. (2007), os estudos filogenéticos baseados em
biologia molecular têm afetado os antigos sistemas de classificação
dos organismos eucariotos que sofreram, assim, grandes alterações
nos últimos 25 anos. Segundo esses autores, um dos grupos mais
impactados foi o dos protistas que, segundo Adl et al. (2005), inclui
organismos eucarióticos com organização unicelular, colonial,
filamentosa ou parenquimatosa, que não possuem diferenciação nos
tecidos vegetativos, que pode ocorrer somente na reprodução.
Por questões práticas, na tentativa de reduzir a alta frequência de
alterações na classificação dos protistas, Adl e colaboradores em 2005,
com o aval da Sociedade Internacional de Protistologia, propuseram
um sistema hierárquico de classificação sem as designações formais
de ranqueamento, tais como “classe”, ‘‘sub-classe,‘super-
ordem, ou ‘‘ordem’’. Tal sistema de ranqueamento rompeu com
aquele tradicionalmente utilizado pelo Código Internacional de
Nomenclatura Botânica (para as algas e fungos) e pelo Código
Internacional de Nomenclatura Zoológica (para protozoários).
A nova classificação proposta por Adl et al. (2005) dividiu os
eucariotos em seis grupos: Amoebozoa, Opisthokonta, Rhizaria,
Archaeplastida, Chromalveolata e Excavata. Nesta nova classificação
os protozoários ciliados encontram-se no grupo Chromalveolata; as
amebas nos grupos Amoebozoa, Rhizaria, Excavata e Chromalveolata;
os Heliozoários nos grupos Chromalveolata e Eukaryota; e os
flagelados heterotróficos em Rhizaria, Excavata, Chromalveolata,
Opistokonta e Eukaryota.
Adl et al. (2007), fez um levantamento sobre o número de espécies
conhecidas dos principais grupos de protistas e, à partir desse trabalho,
estimamos que o somatório das espécies de protozoários de vida
livre (de solo, marinhos e de água doce) chega a aproximadamente
Introdução
O termo protozoário não tem valor taxonômico, mas ele é
frequentemente utilizado quando se quer referir a um organismo
unicelular eucarioto heterotrófico que pode ocorrer em diversos
habitats onde há água. Os protozoários são encontrados sob a forma
livre ou em associação com outros organismos e, neste último caso,
são denominados de epibiontes, comensais, simbiontes ou parasitas.
Segundo Finlay & Esteban (1998), os protozoários de vida livre
são caracterizados pela fagotrofia, embora alguns possam se nutrir por
algum tipo de habilidade fotossintética. Eles são abundantes em todos
os tipos de ambientes aquáticos (plâncton, bentos, subterrâneos e em
extremos de salinidade, temperatura, pH e pressão hidrostática) e solos.
Embora considerados de vida livre, frequentemente são encontrados na
superfície ou aderidos à rochas, rizosfera de plantas, algas, flocos de
cianobactérias, plantas aquáticas, organismos zooplanctônicos, detritos
e biofilmes, locais onde o alimento é mais abundante.
Os protozoários de vida livre de água doce são os ciliados,
as amebas com e sem carapaça, os heliozoários e os flagelados.
Em ambientes aquáticos os protozoários fazem parte de uma rede
alimentar complexa, atuando basicamente como elos de ligação entre
a produção bacteriana e os produtores secundários (Porter et al. 1985,
Berninger et al., 1993) e desempenhando importantes funções tais
como: aumento do processo de remineralização (Sherr & Sherr 1984),
controle da densidade bacteriana (Sherr et al., 1987, Sanders et al.
1989, Berninger et al., 1991) e alteração da composição morfológica
e taxonômica das comunidades bacterianas pela predação (Jurgens
& Gude 1994, Jurgens et al. 1997). Além disso, várias espécies de
ciliados e flagelados são capazes de consumir algas, cianobactérias
e outros protozoários, tendo funções semelhantes às dos organismos
metazoários (Sherr & Sherr 1994). Eles podem também aumentar
a produção primária em ambientes dominados por protozoários
mixotróficos (Pirlot et al. 2005) e influenciar o “pool” de matéria
orgânica dissolvida, de vírus e de outras partículas de tamanho
viral nos ambientes aquáticos, uma vez que alguns protozoários
flagelados podem se alimentar destes componentes (Tranvik et al.
1993, González & Suttle 1993).
As águas enriquecidas com matéria orgânica podem conter
grandes populações de bactérias das quais os protozoários se
alimentam. Por isso os protozoários desempenham um importante
papel na remoção de bactérias dos efluentes em sistemas de tratamento
biológico de águas residuárias e são essenciais nos processos de
autopurificação dos mesmos e, provavelmente desempenham funções
similares na despoluição de ecossistemas naturais (Curds 1992).
Os protozoários, por possuírem tempo de geração curto e tamanho
pequeno, serem encontrados em vários tipos de ambientes, serem
sensíveis ao stress e serem coletados com facilidade (Cairns et al.,
1993), podem ser utilizados como indicadores no monitoramento de
ambientes aquáticos e sistemas de tratamento biológico de esgotos
para a avaliação do grau de poluição orgânica (Sladeček 1969). Eles
são também utilizados como organismos-teste em experimentos de
toxicidade (Twagilimana et al. 1998, Nalecz-Jawecki 2004) devido a
sua sensibilidade a alterações ambientais, ao seu curto ciclo de vida e a
sua facilidade de cultivo e manutenção. Os protozoários estão também
sendo investigados quanto à possibilidade de utilização em controle
biológico de florações de algas e de cianobactérias (Sigee et al. 1999)
e na produção de metabólitos bioativos (Guella et al. 1994).
1. Distribuição geográfica dos protozoários de água doce
Os protozoários são considerados ubíquos, mas a determinação da
distribuição geográfica de suas espécies depende da distribuição dos
corpos d’água nas diversas áreas do planeta e do número e qualidade
das pesquisas nos diferentes ambientes dessas regiões geográficas. A
determinação exata consite em um grande desafio, pois os maiores
137
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
20.000. Comparando-se este número com as estimativas anteriores de
Vickerman (1992), que menciona aproximadamente 36.000 espécies
de protozoários conhecidas, a redução pode estar relacionada com:
1) as estimativas mais críticas, avaliando a presença de diversas
espécies sinonímeas que fez, por exemplo, com que o número
de espécies de Ciliophora passasse de 8.000 para 3.500; 2) a não
inclusão dos Microsporidia por serem hoje considerados fungos;
3) a não inclusão dos Sporozoa, Myxozoa e Kinetoplastidae pelo fato
da maioria de seus representantes não ser de vida livre; 4) o fato de
Adl et al. (2007) não apresentarem estimativas de número de espécies
para alguns grupos, como as amebas Silicofilosea, os heliozoários
do grupo Centrohelida e os flagelados do grupo Collodyctionidae.
Não existe na literatura levantamento recente sobre o número de
espécies conhecidas de protozoários encontrados em ambientes de
água doce. À partir do número de 20.000 espécies de protozoários
de vida livre (estimado de Adl et al. 2007) estimamos também
o número aproximado de espécies de protozoários de água
doce conhecidos ao descontarmos grupos exclusivamente
marinhos e/ou salobros (radiolários e foraminíferos que somam
aproximadamente 11.000 espécies); a maioria das espécies de
ciliados da ordem Tintinnida (aproximadamente 1.000 espécies) e
da classe Karyorelictea (aproximadamente 130 espécies); e espécies
isoladas de alguns grupos de ciliados como, por exemplo, Fabrea
salina, Myrionecta rubra (antigo Mesodinium rubrum), etc. O
valor resultante é pouco menor, mas próximo de 8.000 espécies de
protozoários de água doce conhecidos. O número exato de espécies
de ciliados e flagelados exclusivamente marinhos, de água doce ou
marinhos facultativos é difícil de ser avaliado, pois a maioria das
espécies possui ecologia, fisiologia e distribuição geográfica ainda
pouco conhecida e existem espécies novas sendo descritas. Portanto,
não existe pesquisa suficiente para afirmarmos com segurança a
natureza de todas as espécies para podermos calcular o valor exato das
espécies de água doce. Temos que considerar também que esse valor
estimado de 8.000 está incluindo espécies típicas de solo, entretanto
sabe-se que estas são frequentemente encontradas em ambientes de
água doce pela sua proximidade e por serem introduzidas pelo ar e
pela chuva.
Metodologia
Neste estudo foram levantados os dados do protozooplâncton
de água doce de 75 ambientes no Estado de São Paulo (Tabela 1). A
Tabela 1 mostra os ambientes analisados, inseridos em suas Unidades
de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (UGRHI) do estado, com
suas coordenadas geográficas e as referências bibliográficas das
fontes dos dados de protozoários para cada ambiente em questão.
Os protozoários considerados foram os ciliados, as amebas nuas, as
amebas com carapaça, os heliozoários e os flagelados heterotróficos.
Os ciliados foram classificados segundo Lynn (2008), e as amebas
(com e sem carapaça), heliozoários e flagelados heterotróficos foram
classificados segundo o Systema Naturae 2.000 (Brands 1989-2005).
Resultados e Discussão
1. Comentários sobre a lista de espécies
do Estado de São Paulo
As Tabelas 2, 3, 4, 5 e 6 referem-se as listas de espécies
encontradas nos corpos de água do Estado de São Paulo separadas
respectivamente em Ciliados, Amebas com carapaça (Tecamebas),
Amebas sem carapaça (nuas), Heliozoarios e Flagelados. Dos
75 ambientes estudados no Estado de São Paulo, 8 já faziam parte do
primeiro levantamento feito por Godinho e Regali-Seleghim em 1999,
nos quais haviam sido encontradas 69 espécies dentre 148 gêneros de
protozoários. No atual levantamento, feito pouco mais de 10 anos após
o primeiro, além desses 8 ambientes já estudados, 56 novos corpos
de água foram analisados no âmbito do Programa BIOTA/FAPESP.
A Tabela 1 e a Figura 1 mostram que os 75 ambientes estudados
estão distribuídos em 12 das 22 UGRHI do Estado de São Paulo e
que existem importantes bacias que não foram ainda estudadas. As
principais lacunas ficaram na região sudoeste do Estado; algumas
unidades litorâneas na bacia da Baixada Santista, Litoral Norte e do
Paraíba do Sul; e as bacias do Baixo Pardo/Grande e Tietê Batalha.
A Figura 1 mostra as 22 UGRHI do Estado de São Paulo onde, em
média, 10 corpos de água para cada UGRHI foram amostrados, porém
nem todas UGRHIs puderam ser estudadas no âmbito do Programa
BIOTA/Fapesp, restringindo-se às seguintes Unidades: Mantiqueira,
Pardo, Alto Tietê, Ribeira do Iguape/Litoral Sul e Mogi-Guaçú. As
análises cumulativas de novos taxa de ciliados à cada corpo d’água
analisado por UGRHI mostraram que o número de taxa não se
estabilizava com o aumento do número de amostragens, o que levou
a concluir que existe a necessidade de maior investimento em estudos
taxonômicos nessas UGRHI (Godinho et al. 2003). A Figura 2 mostra
o acréscimo de táxons novos à cada unidade analisada. Tal análise
revela que, embora alguns taxa sejam comuns e frequentes em todas
as unidades, existe um incremento de novos taxa à cada unidade
analisada, indicando a importância do prosseguimento dos estudos
nas outras unidades do Estado.
As outras unidades que não foram estudadas pelo Programa
BIOTA/FAPESP, e que foram também destacadas no mapa, tiveram
apenas 1 a 3 ambientes estudados. Baseado nas conclusões obtidas
por Godinho et al. (2003), apresentadas acima, podemos concluir que
a amostragem dessas unidades também foi insuficiente. Dentre as
unidades que não foram estudadas pelo Programa BIOTA/FAPESP,
uma que se destacou das outras foi a UGRHI Tietê/Jacaré que teve
4 ambientes estudados, sendo que alguns deles foram estudados
intensivamente por diferentes pesquisadores e em diferentes ocasiões,
como é o caso do Reservatório do Monjolinho e a Represa do Lobo.
Esses ambientes com maior quantidade de amostras analisadas
apresentaram grande diversidade de espécies. Para o Reservatório do
Monjolinho foi registrado um total de 250 taxa de protozoários e para
a Represa do Lobo 131 taxa. Por outro lado, Mansano (2008) analisou
o reservatório de Ilha Solteira em um estudo de dois anos e observou
apenas 53 taxa. Tais valores são proporcionalmente pequenos quando
comparados com os do reservatório do Monjolinho, do Lobo, e de
alguns ambientes que tiveram apenas 1 coleta dentro do Programa
BIOTA/FAPESP como a Lagoa do Diogo, que apresentou 47 taxa e
a Represa Euclides da Cunha que apresentou 44 taxa. Por outro lado,
os ambientes analisados apenas 1 vez no Programa BIOTA/FAPESP
tinham, em média, entre 17 e 20 taxa, sendo que o valor mínimo
encontrado por ambiente foi de 5 e o máximo de 47. Isso mostra que
o número de taxa por ambiente é influenciado pelo número de coletas,
bem como pelas características intrínsecas de cada local. Segundo
Finlay & Esteban (1998) o valor normalmente esperado em 1 única
amostra de ambiente aquático é de cerca de 20 espécies de protozoários
e, para ambientes com aproximadamente 1 hectare, amostrados
por vários anos, é de cerca de 250 espécies. No caso dos ambientes
amostrados 1 só vez, nossos valores médios são muito similares aos
apresentados por Finlay & Esteban, entretanto, os valores máximos
são bem maiores (mais do que o dobro) e os mínimos chegam a um
quarto de sua estimativa, o que reforça a importância das características
intrínsecas de cada ambiente (físicas, químicas e biológicas) que
determinará o número real encontrado. Quanto ao número encontrado
no Reservatório do Monjolinho este é o mesmo do estimado por Finlay
& Esteban para ambientes mais intensivamente amostrados.
138
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Tabela 1. Relação dos corpos de água nas UGRHIs do Estado de São Paulo, onde os protozoários foram analisados.
Table 1. Water bodies of São Paulo State Water Resources Management Units (UGRHI) were protozoans were analyzed.
UGRHI/Bacia Corpos d’água Município Códigos dos
corpos d´água
Coordenadas Referências
1 Mantiqueira Represa Fojo Campos do Jordão 1 22° 42’ 91 ’’S e
45° 32’ 09’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
L. Marginal do Fojo Campos do Jordão 2 22° 42’ 94’ S e
45° 32’ 08’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Lagoa dos Lambaris Campos do Jordão 3 22° 41’ 39’ S e
45° 28’ 96’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Lagoa Ninfóides Campos do Jordão 4 22° 41’ 44’ S e
45° 29’ 14’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Horto Lagoa 1 Campos do Jordão 5 22° 44’ 22’ S e
45° 35’ 29’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Horto Lagoa 2 Campos do Jordão 6 22° 44’ 22’ S e
45° 35’ 29’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Horto Lagoa 3 Campos do Jordão 7 22° 44’ 22’ S e
45° 35’ 29’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Horto Lagoa 4 Campos do Jordão 8 22° 44’ 22 ’’S e
45° 35’ 29’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Horto Lagoa 5 Campos do Jordão 9 22° 44’ 22’ S e
45° 35’ 29’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Represa Sta. Isabel Campos do Jordão 10 22° 43’ 58’ S e
45° 27’ 01’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Riacho das Trutas Campos do Jordão 11 22° 43’ 34’ S e
45° 27’ 09’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Lagoa Tundra Campos do Jordão 12 22° 43’ 30’ S e
45° 27’ 13’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Lavrinhas Lagoa 1 Campos do Jordão 13 22° 42’ 13’ S e
45° 25’ 20’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Lavrinhas Lagoa 2 Campos do Jordão 14 22° 41’ 84’ S e
45° 25’ 15’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Represa Itapeva Campos do Jordão 15 22° 46’ 19’ S e
45° 31’ 79’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Hípica Lago 2 Campos do Jordão 16 22° 43 ’34’ S e
45° 33’ 07’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
Lagoa Vila Inglesa Campos do Jordão 17 22° 44’ 47’ S e
45° 34’ 10’ W
Godinho & Regali-
Seleghim (2000, 2001)
4 Pardo Represa Graminha Caconde 18 21° 34’ 80’ S e 47° 37’ 16’ W Godinho et al. (2002)
Represa Itaiquara Divinolândia 19 21° 35’ 08’ S e 46° 44’ 86’ W Godinho et al. (2002)
Fazenda Graminha São José do
Rio Pardo
20 21° 32’ 92’ S e
46° 49’ 60’ W
Godinho et al. (2002)
R. Euclides da Cunha São José do
Rio Pardo
21 21° 36’ 05’ S e
46° 56’ 90’ W
Godinho et al. (2002)
Represa
Limoeiro
São José do
Rio Pardo
22 Godinho et al. (2002)
R. Fazenda Sta.
Helena
São José do
Rio Pardo
23 21° 32’ 06’ S e
46° 50’ 49’ W
Godinho et al. (2002)
Lago Paço Municipal Jaboticabal 24 23° 05’ 01’ S e
48° 33’ 53’ W
Godinho et al. (2002)
Viveiros de
piscicultura
Jaboticabal 25 21° 15’ 22’ S e
48° 18’ 58’ W
Sipaúba-Tavares et al.
(1995)
Durigan et al. (1992)
Oliveira et al. (1992)
139
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
UGRHI/Bacia Corpos d’água Município Códigos dos
corpos d´água
Coordenadas Referências
Lago Monte Alegre Ribeirão Preto 26 21° 11’ S e
47° 43’ W
Gomes & Godinho
(2003)
5 Piracicaba/
Capivari/Jundiaí
Reservatório Salto
Grande
Americana 27 22° 44’ S e
47° 19’ W
Arantes Jr. et al. (2004)
6 Alto Tietê Reservatório Billings São Bernardo do
Campo
28 23° 45’ 49’ S e
46° 30’ 96’ W
Barbieri & Godinho-
Orlandi (1989a);
Koyama (2001);
Godinho et al. (2002);
R.de Águas Claras Mairiporã 29 23° 23’ 91’ S e
46° 39’ 52’ W
Koyama (2001);
Godinho et al. (2002)
Represa Ponte Nova Salesópolis 30 23° 35’ 83’ S e
45° 58’ 78’ W
Koyama (2001);
Godinho et al. (2002)
Represa Paiva Castro Mairiporã 31 23° 19’ 95’ S e
46° 39’ 24’ W
Koyama (2001);
Godinho et al. (2002)
Represa Taiaçupeba Mogi das
Cruzes
32 23° 34’ 80’ S e
46° 16’ 92’ W
Koyama (2001);
Godinho et al. (2002)
R. Cachoeira das
Graças
Cotia 33 23° 39’ 22’ S e
46° 58’ 62’ W
Koyama (2001);
Godinho et al. (2002)
Represa Pedro Beicht Cotia 34 23° 43’ 52’ S e
46° 57’ 63’ W
Koyama (2001);
Godinho et al. (2002)
P. Ecológico Lago 1 Guarulhos 35 23° 29’ 19’ S e
46° 30’ 80’ W
Koyama (2001)
Godinho et al. (2002);
Lahr, 2006
P. Ecológico Lago 2 Guarulhos 36 23° 29’ 71’ S e
46° 31’ 80’ W
Koyama (2001);
Godinho et al. (2002)
8 Sapucaí/
Grande
Reservatório de
Igarapava
Igarapava 37 20° 02’ 18’ S e
47° 51’ 00’ W
Rolla et al. (1992)
9 Mogi-Guaçu Represa São Geraldo Sertãozinho 38 22° 19’ 43’ S e
46° 45’ 44’ W
Bagatini (2006)
Represa David Sta. Cruz das
Palmeiras
39 22° 19’ 43’ S e
46° 45’ 46’ W
Godinho et al. (2003)
Lago Fazenda Aurora Sta. Cruz das
Palmeiras
40 20° 59’ 82’ S e
47° 58’ 94’ W
Godinho et al. (2003)
Lagoa do Barro Preto Guatapará 41 21° 29’ 63’ S e
48° 01’ 98’ W
Bagatini (2006)
Lagoa das Cabras Rincão 42 21° 29’ 14’ S e 48° 03’ 72’ W Bagatini (2006)
Lagoa da Prainha Pitangueiras 43 19° 59’ 50’ S e 49° 23’ 90’ W Godinho et al. (2003)
R. Elektro -
Cachoeira Emas
Pirassununga 44 21° 58’ 98’ S e
47° 52’ 68’ W
Godinho et al. (2003)
Lago Municipal Araras 45 22° 21’ 68’ S e
47° 23’ 00’ W
Bagatini (2006)
Lago Ivo Carotini Águas de Lindóia 46 22° 27’ 95’ S e 46° 37’ 66’ W Godinho et al. (2003)
Lagoa Praça Basílio
Seschini
Águas da Prata 47 21° 56’ 06’ S e
46° 42’ 94’ W
Godinho et al. (2003)
Lago Urbano Santa Cruz da
Conceição
48 19° 59’ 50’ S e
49° 23’ 90’ W
Godinho et al. (2003)
Lagoa do Infernão Luis Antônio 49 21° 22’ 37’ S e
47° 46’ 51’ W
Bossolan & Godinho
(2000)
Lagoa do Diogo Luis Antônio 50 21° 22’ 37’ S e 47° 46’ 51’ W Bagatini (2006)
10 Tietê/Sorocaba Canal do Inferno- (B.
Edgard de Souza)
Santana do
Parnaíba
51 23° 27’ 14” S e
46° 54’ 37” W
Prowasek (1910)
140
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
UGRHI/Bacia Corpos d’água Município Códigos dos
corpos d´água
Coordenadas Referências
R. Barra Bonita Barra Bonita 52 22° 29´ S e 48° 34´ W Araújo (2009)
11 Ribeira do
Iguape/Litoral Sul
L. Marginal Ribeira
do Iguape
Iporanga 53 24° 34’ 11’ S e
48° 33’ 15’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
Represa Iporanga Iporanga 54 24° 06’ 08’ S e
47° 43’ 48’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
Lago Congregação
Cristã
Eldorado 55 24° 33’ 01’ S e
48° 08’ 04’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
Represa de
Juquiazinho
Tapiraí 56 23° 56’ 00’ S e
47° 30’ 25’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
Represa Japonês Tapiraí 57 23° 56’ 49’ S e
47° 30’ 08’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
Represa Porto Raso Tapiraí 58 24° 03’ 30’ S e
47° 24’ 35’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
Represa Barra Tapiraí 59 24° 00’ 00’ S e
47° 20’ 37’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
Represa Serraria Juquiá 60 24° 08’ 43’ S e
47° 32’ 27’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
Represa Alecrim Juquiá 61 24° 04’ 46’ S e
47° 28’ 34’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
R. Cachoeira do
França
Ibiúna 62 23° 56’ 04’ S e
47° 11’ 20’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
Represa Fumaça Ibiúna 63 24° 00’ 16’ S e
47° 15’ 40’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
Represa Jurupará Piedade 64 23° 57’ 19’ S e
47° 23’ 58’ W
Mai (2002);
Godinho et al. (2003)
13 Tietê/Jacaré Represa do Lobo/
Broa
Brotas/ Itirapina 65 22° 15’ S e 47° 49’ W Barbieri & Godinho-
Orlandi (1989b); Koyama
(2001); Mansano (2010);
Neumann-Leitão et al.
(1991)
Represa do
Monjolinho
São Carlos 66 22° 01’ S e 45° 53’ W Regali-Seleghim (1992,
2001, observações
pessoais); Hisatugo
(2009)
Rio Monjolinho São Carlos 67 21° 57’ S e 47° 50’ W Chinalia (1996)
Rio Jacaré-Guaçú São Carlos 68 21° 57’ S e 47° 50’ W Chinalia (1996)
14 Alto
Paranapanema
Reservatório de
Jurumirim
69 23° 30’ S e 48° 40’ S Casanova (2005);
Sartori et al. (2009);
Nogueira (2001)
Lago Coqueiral
(Marginal R.
Jurumirim)
70 Nadai & Henry (2009)
15 Turvo/Grande Córrego do Talhado Talhado-S. J. Rio
Preto
71 20° 42’ S 49° 18’ W Fulone et al. (2005)
Córrego do
Talhadinho
Talhado-S. J. Rio
Preto
72 20° 42’S 49° 18’W Fulone et al. (2005)
19 Baixo Tietê Reservatório Ilha
Solteira
Ilha Solteira 73 20° 24’ 38’ S e
51° 17’ 59’ W
Mansano (2008)
Salto de Itapura
(Reservatório Jupiá)
Barbosa 74 20° 39’ 09’’S 51° 30’ 43’’W) Prowasek (1910)
Salto Avanhandava
(Res.Nova
Avanhandava)
Santana de Parnaíba 75 21° 16’ 00’ S e
49° 56’ 57’ W
Prowasek (1910)
141
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Tabela 2. Lista de espécies de protozoários ciliados: Filo Ciliophora. (Códigos dos locais de ocorrência – ver Tabela 6).
Table 2. List of ciliated protozoan species: Phylum Ciliophora. (Codes of the occurrence sites - see Table 6).
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
CILIOPHORA
Doflein, 1901
POSTCILIODESMATOPHORA
KARYORELICTEA
Corliss, 1974
Loxodida
Jankowski, 1980
Loxodidae
Bütschli, 1889
Loxodes Ehrenberg,
1830
27, 28, 41,
43, 46, 53,
65, 66, 67,
68
Gerassimova & Seravin, 1976
Loxodes magnus
Stokes, 1887 49, 65, 66
Loxodes rex
Dragesco,
1970
66
Loxodes rostrum
(Mueller,
1773)
Ehrenberg,
1830
26, 66
Loxodes striatus
(Engelmann,
1862) Penard,
1917
49, 66
HETEROTRICHEA Stein,
1859
Heterotrichida
Stein, 1859
Blepharismidae Blepharisma Perty,
1849
27, 28, 65,
66
Jankowski in
Small& Lynn,
1985
Blepharisma
coeruleum
Gakjewskaja,
1927
65
Blepharisma steini
Kahl, 1932 67
Blepharisma
undulans
americanus
Suzuki, 1954 65
Pseudoblepharisma
tenuis
(Kahl, 1926)
Kahl, 1927
67
INTRAMACRONUCLEATA
Lynn, 1996
SPIROTRICHEA Bütschli,
1889
Condylostomatidae Condylostoma Bory
de St. Vincent, 1824
28, 66
Kahl in Doflein &
Reichenow, 1929
Linostomella
Aescht in
Foissner,
Berger, &
Schaumberg, 1999
Linostomella
vorticella
(Ehrenberg,
1833) Aescht
in Foissner,
Berger &
Schaumburg,
1999
18, 19, 20,
21, 22, 23,
39, 41, 57,
66
Spirostomidae
Stein, 1867
Gruberia Kahl,
1932
1, 10, 13,
15
Spirostomum
Ehrenberg, 1834
66, 68
Spirostomum
ambigumm
(Müller, 1786)
Ehrenberg,
1835
66
Spirostomum teres
Claparede &
Lachmann,
1858
1, 3, 10,
15, 18, 20,
21, 22, 23,
26, 28, 53,
65, 66
Spirostomum
magnus
Stokes, 1887 65
Spirostomum minus
Roux, 1901 1, 10, 15,
17, 65, 66
142
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Stentoridae Carus,
1863
Stentor Oken, 1815 1, 4, 10, 15,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
27, 28, 65,
66, 67
Stentor
amethystinus
Leidy, 1880 1, 4, 7, 9,
10, 13, 15,
16, 66
Stentor igneus
Ehrenberg,
1838
1, 10, 13,
15, 17, 27
Stentor muelleri
Ehrenberg,
1831
43, 66
Stentor multiformis
(Mueller,
1786)
Ehrenberg,
1838
1, 4, 10,
15, 66
Stentor cf. niger
(Mueller,
1773)
Ehrenberg,
1831
65, 66
Stentor
polymorphus
(Müller, 1773)
Ehrenberg,
1830
66, 74
Stentor roeselii
Ehrenberg,
1835
49, 65, 66
SPIROTRICHEA Bütschli,
1889
Hypotrichia
Stein, 1859
Euplotida Small
& Lynn, 1985
Euplotina
Jankowski,
1979
Aspidiscidae
Ehrenberg, 1830
Aspidisca
Ehrenberg, 1830
49, 65, 66,
67
Aspidisca cicada
(Müller, 1786)
Claparede &
Lachmann,
1858
1, 4, 10, 15,
16, 17, 65,
66, 73
Aspidisca lynceus
(Müller, 1773)
Ehrenberg,
1830
53
Euplotidae
Ehrenberg, 1838
Euplotes Ehrenberg
in Hemprich &
Ehrenberg, 1831
27, 28, 49,
66, 67, 68
Euplotes
aediculatus
Pierson, 1943 1, 10, 15,
18, 19, 20,
21, 22, 23
Euplotes moebusi
Kahl, 1932 18, 19, 20,
21, 22, 23,
65, 73
Euplotes patella
(Müller, 1773)
Ehrenberg,
1831
28, 65, 66
Choreotrichia Tintinnida Codonellidae
Kent, 1881
Codonella Haeckel,
1873
37, 49, 69
Tabela 2. Continuação...
143
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Small & Lynn,
1985
Kofoid &
Campbell, 1929
Codonella cratera
(Leidy, 1877)
Imhoff, 1885
18, 19, 20,
21, 22, 23,
26, 27, 28,
29, 31, 32,
46, 53, 55,
57, 58, 59,
65, 60, 66,
73
Tintinnopsis Stein,
1867
26, 66, 69,
70
Tintinnopsis
cilindrata
Kofoid &
Campell, 1929
55, 66
Tintinnidiidae
Kofoid &
Campbell, 1929
Tintinnidium Kent,
1881
1, 10, 15,
17, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 28, 29,
30, 31, 32,
35, 46, 53,
55, 57, 58,
59, 60, 61,
63, 66, 69
Tintinnidium
ephemeridum
Hilliard, 1968 56
Tintinnidium
pusillum
Entz, 1909 65, 66, 73
Tintinnidium cf.
semiciliatum
(Sterki, 1879)
Kent, 1881
42
Choreotrichida Strobilidiina
Small &
Lynn, 1985
Strobilidiidae
Kahl in Doflein &
Reichenow, 1929
Rimostrombidium
Jankowski, 1978
18, 19, 20,
21, 22, 23,
28, 29, 30,
31, 32, 35,
36
Small & Lynn,
1985
24, 38, 39,
41, 42, 47,
48, 50, 52
Rimostrombidium
caudatum
(Kahl, 1932)
Agatha &
Riedel-Lorjé,
1998
39, 43
Rimostrombidium
humile
(Penard,
1922) Petz &
Foissner, 1992
1, 4, 5, 7, 8,
9, 10, 11,
12, 13, 15,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
28, 29, 31,
33, 34, 35,
41, 42, 43,
50, 52 56,
57, 64, 65,
66, 73
Tabela 2. Continuação...
144
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Rimostrombidium
lacustris
(Foissner,
Skogstad &
Pratt, 1988)
Petz &
Foissner, 1992
53, 55, 56,
57, 64
Rimostrombidium
velox
(Faure-
Fremiet, 1924)
Jankowski,
1978
66
Strobilidium
Schewiakoff, 1893
1, 27, 28,
32, 49, 66
Strobilidium
caudatum
(Fromentel,
1876)
Foissner, 1987
1, 4, 5, 10,
12, 13, 15,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
31, 52, 66
Strobilidium
globosum
Fromentel,
1874
66
Strombidinopsidae
Small & Lynn,
1985
Strombidinopsis
Kent, 1881
65
Stichotrichia Stichotrichida Amphisiellidae
Jankowski, 1979
Balladyna
Kowalewski, 1882
Balladyna parvula
Kowalewski,
1882
51, 75
Small & Lynn,
1985
Fauré-Fremiet,
1961
Psilotrichidae
Bütschli, 1889
Psilotricha Stein,
1859
66, 68
Spirofilidae von
Gelei, 1929
Chaetospira
Lachmann, 1856
Chaetospira cf.
remex
(Hudson,
1875) Kahl,
1932
66
Hypotrichidium
Ilowaisky, 1921
Hypotrichidium
conicum
Ilowaisky,
1921
18, 19, 20,
21, 22, 23,
47, 66
Stichotricha Perty,
1849
65, 66
Stichotricha
aculeata
Wrzesniowski,
1866
1, 4, 10,
13, 15, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 24,
34, 41, 50,
65, 66
Stichotricha
secunda
Perty, 1849 39, 43, 49,
65, 66
Strongylidium
Sterki, 1878
66
Sporadotrichida Halteriidae
Claparède &
Lachmann, 1858
Halteria Dujardin,
1841
39, 40, 43,
45, 49, 66
Fauré-Fremiet,
1961
Halteria bifurcata
Tamar, 1968 52
Halteria
chlorelligera
Kahl, 1932 38, 73
Tabela 2. Continuação...
145
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Halteria grandinella
(Müller, 1773)
Dujardin, 1841
1, 2, 3, 4, 5,
6, 8, 9, 10,
11, 12, 13,
14, 15, 16,
17, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 24, 26,
27, 28, 31,
32, 33, 34,
35, 36, 38,
41, 42, 44,
47, 48, 50,
52, 53, 54,
55, 56, 57,
62, 63, 64,
65, 66, 73
Pelagohalteria
Foissner, Skogstad,
& Pratt, 1988
Pelagohalteria
cirrifera
(Kahl, 1932)
Foissner,
Skogstad &
Pratt, 1988
18, 19, 20,
21, 22, 23,
46, 65, 66
Pelagohalteria
viridis
(Fromentel,
1876)
Foissner,
Skogstad &
Pratt, 1988
1, 7, 10,
14, 15, 17,
29, 66
Oxytrichidae
Ehrenberg, 1830
Onychodromopsis
Stokes, 1887
65
Onychodromopsis
flexilis
Stokes, 1887 26, 67
Onychodromus
Stein, 1859
28, 65
Oxytricha 27, 49, 66,
74
Bory de St. Vincent
in Lamouroux, Bory
de St. Vincent &
Deslongchamps,
1824
Oxytricha
pudibunda
Stokes, 1891 67
Oxitricha similis
Engelmann,
1862
65
Pleurotricha Stein,
1859
66, 69
Pleurotricha
grandis
Stein, 1859 73
Rubrioxytricha
Berger, 1999
Rubioxitricha
heamatoplasma
(Blatterer
& Foissner,
1990) Berger,
1999
18, 19, 20,
21, 22, 23
Stylonychia
Ehrenberg, 1830
49, 53, 66,
68
Tabela 2. Continuação...
146
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Stylonychia mytilus
complexo
1, 6, 10, 13,
15, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 65, 66
Stylonychia putrina
Stokes, 1885 28, 65
Tachysoma Stokes,
1887
Tachysoma
pellionellum
(Müller, 1773)
Borror, 1972
66
Urostylidae
Bütschli, 1889
Holosticha
Wrzesniowski, 1877
65, 66
Holosticha kessleri
(Wrzesniowski,
1877)
Wrzesniowski,
1877
73
Holosticha monilata
Kahl, 1928 50
Holosticha pullaster
(Müller, 1773)
Foissner,
Blatterer,
Berger &
Kohamnn,
1991
73
Uroleptus
Ehrenberg, 1831
1, 10, 11,
13, 15, 16,
39, 49, 50,
65, 66
Uroleptus gallina
(Müller, 1786)
Foissner,
Blatterer,
Berger &
Kohmann,
1991
66
Uroleptus musculus
(Muller, 1773) 1, 4, 10, 15,
66, 50
Urostyla Ehrenberg,
1830
68
Urostyla flavicans
Wrzesniowski,
1870
74
Oligotrichia Strombidiida Strombidiidae
Fauré-Fremiet,
1970
Limnostrombidium
Krainer, 1995
Limnostrombidium
pelagicum
(Kahl, 1932)
Krainer, 1995
46, 47, 48,
52, 53, 54,
55, 56, 57,
58, 62, 63,
64
Bütschli,
1887/1889
Petz & Foissner,
1992
Limnostrombidium
viride
(Stein, 1867)
Krainer, 1995
18, 19, 20,
21, 22, 23,
24, 27, 30,
35, 38, 39,
41, 42, 43,
50, 52, 54,
56, 65, 66,
73
Tabela 2. Continuação...
147
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Pelagostrombidium
Krainer, 1991
18, 19, 20,
21, 22, 23,
28, 29, 30,
31, 32, 35,
36
Pelagostrombidium
fallax
(Zacharias,
1895) Krainer,
1991
1, 2, 4, 5, 6,
10, 15, 16,
52, 56, 63
Pelagostrombidium
mirabile
(Penard, 1916)
Krainer, 1991
52, 55, 56,
63, 65, 73
Strombidium
Claparède &
Lachmann, 1859
6, 10, 11,
15, 17, 26,
28, 29, 30,
31, 49, 65,
66
ARMOPHOREA Lynn,
2004
Armophorida
Jankowksi, 1964
Caenomorphidae
Poche, 1913
Caenomorpha Perty,
1852
Caenomorpha cf.
uniserialis
Levander,
1894
50
Metopidae Kahl,
1927
Metopus Claparède
& Lachmann, 1858
1, 10, 11,
15, 17, 60,
65, 66, 67,
73
Metopus es
(Mueller,
1776)
Lauterborn,
1916
1, 10, 15,
16
LITOSTOMATEA Small
& Lynn, 1981
Haptoria Haptorida
Corliss, 1974
Acropisthiidae
Foissner &
Foissner, 1988
Chaenea
Quennerstedt, 1867
41, 66, 67,
68
Corliss, 1974
Chaenea stricta
(Dujardin,
1841)
6, 59
Actinobolinidae
Kahl, 1930
Belonophrya André,
1914
Belonophrya
pelagica
André, 1914 53
Actinobolina
Strand, 1928
27, 41
Actinobolina cf.
radians
Stokes, 1885
(Stein, 1867)
Strand, 1928
29
Actinobolina
wenrichii
Wang & Nie,
1933
53, 61
Belonophrya André,
1914
Belonophrya
pelagica
André, 1914 53
Didiniidae Poche,
1913
Choanostoma
Wang, 1931
66
Didinium Stein,
1859
27, 28, 49,
65, 66, 67
Didinium
chlorelligerum
Kahl, 1935 41
Didinium nasutum
(Müller, 1773)
Stein, 1859
1, 5, 6, 10,
15, 17, 30,
34, 50, 65,
66
Tabela 2. Continuação...
148
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Monodinium Fabre-
Domergue, 1888
Monodinium
balbianii
Fabre-
Domergue,
1888
1, 2, 5, 7, 8,
9, 10, 11,
15, 18, 19,
20, 21, 23,
26, 27, 41,
47, 50, 56,
58, 66
Monodinium
balbiani nanus
Kahl, 1932 22, 66
Enchelyidae
Ehrenberg, 1838
Enchelydium Kahl,
1930
66, 28, 41
Enchelys O. F.
Müller, 1773
41
Enchelys
gasterosteus
Kahl, 1926 30, 34, 39,
41, 42, 43,
46, 50, 52,
53, 65, 66,
73
Ileonema Stokes,
1884
Ileonema dispar
Stokes, 1884 66
Homalozoonidae
Jankowski, 1980
Homalozoon
Stokes, 1890
Homalozoon
vermiculare
(Stokes, 1887)
Stokes, 1890
66
Lacrymariidae de
Fromentel, 1876
Lacrymaria Bory de
St. Vincent, 1824
28, 65, 66,
67, 68
Lacrymaria olor
(Müller, 1786)
Bory de Saint-
Vincent, 1824
1, 3, 9, 10,
13, 15, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 49,
50, 65, 66,
73
Phialina Bory de St.
Vincent, 1824
73
Phialina pupula
Mueller, 1786 1, 10, 13,
14, 15, 17,
50, 58
Spathidiidae Kahl
in Doflein &
Reichenow, 1929
Spathidioides
Brodsky, 1925
1, 4, 7, 8, 9,
10, 11, 15,
67, 68
Spathidium
Dujardin, 1841
28, 66, 68,
73
Tracheliidae
Ehrenberg, 1838
Dileptus Dujardin,
1841
1, 4, 10, 13,
15, 34, 65,
66, 68
Dileptus anguillula
Kahl, 1931 1, 10, 13,
15
Dileptus anser
(Müller, 1773)
Dujardin, 1841
65
Tabela 2. Continuação...
149
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Dileptus
margaritifer
(Ehrenberg,
1833)
Dujardin, 1841
1, 10, 13,
15, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 49, 65,
66
Monilicaryon
Jankowski, 1967
Monilicaryon
monilatus
(Stokes, 1886)
Jankowski,
1967
28
Paradileptus
Wenrich, 1929
26, 28, 48,
65, 66, 50
Paradileptus
elephantinus
(Švec,1897)
Khal, 1931
1, 7, 9, 10,
15, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 28, 29,
32, 34, 39,
42, 43, 47,
49, 50, 65,
66, 73
Trachelius Schrank,
1803
49
Trachelius ovum
(Ehrenberg,
1831)
Ehrenberg,
1838
1, 4, 7, 10,
11, 15, 28,
50, 66
Trachelophyllidae
Kent, 1882
Enchelyodon
Claparède &
Lachmann, 1859
48
Enchelyodon lasius
Stokes, 1885 41
Lagynophrya Kahl,
1927
49, 66
Lagynophrya
acuminata
Kahl, 1935 1, 10, 15,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
28, 32, 35,
36, 46, 61,
65, 66, 73
Trachelophyllum
Claparède &
Lachmann, 1859
35
Trachellophyllum
chilense
Burger, 1906 1, 7, 8, 10,
15
Amphileptidae
Bütschli, 1889
Amphileptus
Ehrenberg, 1830
49, 50, 65,
66, 68
Amphileptus
pleurosigma
(Stokes, 1884)
Foissner, 1984
18, 19, 20,
21, 22, 23,
50, 66
Amphileptus
procerus
(Penard, 1922)
Song, Weibo
& Wilbert,
1989
1, 10, 15
Tabela 2. Continuação...
150
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Litonotidae Kent,
1882
Litonotus
Wresniowski, 1870
28, 46, 49,
50, 66, 67,
68
Litonotus alpestris
Foisner, 1978 1, 7, 9, 10,
15, 66
Litonotus carinatus
Stokes, 1885 66
Litonotus cristalinus
(Vuxanovici,
1960)
Foissner,
Berger,
Blatterer &
Kohmann,
1995
1, 2, 4, 8,
10, 15
Litonotus cygnus
(Müller, 1773)
Foissner,
Berger,
Blatterer &
Kohmann,
1995
1, 7, 9, 10,
11, 15, 17,
66
Litonotus fusidens
(Kahl, 1926)
Foissner,
Berger,
Blatterer &
Kohmann,
1995
64
Litonotus lamella
(Müller, 1773)
Foissner,
Berger,
Blatterer &
Kohmann,
1995
1, 4, 10, 12,
15, 65, 66
Litonotus
versaviensis
(Wrzesniowski,
1866)
Wrzesniowski,
1870
65, 66, 73
Loxophyllum
Dujardin, 1841
28, 66
Cyclotrichiida
Jankowski, 1980
Mesodiniidae
Jankowski, 1980
Askenasia
Blochmann, 1895
18, 19, 20,
21, 22, 23,
29, 31, 32,
33, 66
Askenasia
chlorelligera
Krainer &
Foissner, 1990
52
Askenasia volvox
(Eichwald,
1852) Kahl,
1930
39, 47, 52,
66
Mesodinium Stein,
1863
49, 66, 67
Mesodinium acarus
Stein, 1867 66
Tabela 2. Continuação...
151
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Mesodinium pulex
(Claparède &
Lachmann,
1859) Stein,
1867
1, 10, 15,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
26, 27, 28,
29, 30, 31,
32, 33, 34,
39, 40, 43,
45, 46, 48,
50, 52, 65,
66, 73
PHYLLOPHARYNGEA Cyrtophoria Chlamydodontida
Deroux, 1976
Chilodonellidae
Deroux, 1970
Chilodonella
Strand, 1928
Chilodonella
fluviatilis
(Stokes, 1885) 6
de Puytorac et al., 1974 Fauré-Fremiet
in Corliss, 1956
Chilodonella
uncinata
(Ehrenberg,
1838) Strand,
1928
27
Phascolodon Stein,
1859
54
Pseudochilodonopsis
Foissner, 1979
66
Pseudochilodonopsis
algivora
(Kahl, 1931)
Foissner, 1979
65
Pseudochilodonopsis
fluviatilis
Foissner, 1988 50
Trithigmostoma
Jankowski, 1967
Trithigmostoma
steini
(Blochmann,
1895)
Foissner, 1988
1, 10, 15,
47, 66, 73
Trithigmostoma
srameki
Foissner, 1988 50, 73
Chitonellidae
Small & Lynn,
1985
Chlamydodon
Ehrenberg, 1835
41
Dysteriida
Deroux, 1976
Dysteriidae
Claparède &
Lachmann, 1858
Trochilia Dujardin,
1841
Trochilia minuta
(Roux, 1899)
Kahl, 1931
1, 6, 10,
11, 15
Suctoria Exogenida
Collin, 1912
Podophryidae
Haeckel, 1866
Parapodophrya
Kahl, 1931
Parapodophrya
soliformis
(Lauterborn,
1908) Kahl,
1931
66
Claparède &
Lachmann,
1858
Podophrya
Ehrenberg, 1834
41, 43, 66
Sphaerophrya
Claparède &
Lachmann, 1859
66
Sphaerophrya
magna
Maupas, 1881 50, 66
Acinetidae Stein,
1859
Acineta Ehrenberg,
1834
27
Tabela 2. Continuação...
152
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Tokophryidae
Jankowski in
Small & Lynn,
1985
Tokophrya Bütschli,
1889
Tokophrya cf.
carchesii
(Claparede &
Lachmann,
1859)
Buetschli,
1889
66
Tokophrya
infusionum
(Stein, 1859)
Buetschli,
1889
65, 66
Trichophryidae
Fraipont, 1878
Staurophrya
Zacharias, 1893
43
Discophryiidae
Collin, 1912
Testudinicola Jahn,
Bovee & Jahn, 1979
66
Heliophryidae
Corliss, 1979
Heliophrya
Saedeleer & Tellier,
1930
66
Prodiscophryidae
Jankowski, 1978
Prodiscophrya
Kormos, 1935
Prodiscophrya
collini
(Root, 1914)
Kormos, 1935
57
NASSOPHOREA Small &
Lynn, 1981
Synhymeniida Scaphidiodontidae
Deroux in Corliss,
1979
Chilodontopsis
Blochmann, 1895
68
Puytorac et al. in
Deroux, 1978
Chilodontopsis
depressa
(Perty, 1852)
Blochmann,
1895
66
Nassulida Furgasoniidae
Corliss, 1979
Furgasonia
Jankowski, 1964
66
Jankowski, 1967
Furgasonia
trichocystis
Stokes, 1894 67
Nassulidae de
Fromentel, 1874
Nassula Ehrenberg,
1834
27, 66
Nassula ornata
Ehrenberg,
1833
27
Microthoracida
Jankowski, 1967
Leptopharyngidae
Kahl, 1926
Leptopharynx
Mermod, 1914
Leptopharynx
costatus
Mermod, 1914 1, 10, 13,
15
Pseudomicrothorax
Mermod, 1914
1, 6, 10,
15, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 65
Microthoracidae
Wrzesniowski,
1870
Drepanomonas
Fresenius, 1858
65
Microthorax
Engelmann, 1862
66
COLPODEA Small &
Lynn, 1981
Bryometopidae
Jankowski, 1980
Thylakidium
Schewiakoff, 1893
65, 66
Thylakidium cf.
pituitosum
Foissner, 1980 65
Tabela 2. Continuação...
153
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Thylakidium
truncatum
Schewiakoff,
1893
1, 4, 10,
11, 13, 15,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
41, 43, 46,
50, 65
Trihymenidae
Foissner, 1988
Trihymena Foissner,
1988
37, 66
Bursariomorphida Bursaridiidae
Foissner, 1993
Bursaridium
Lauterborn, 1894
41, 66
Fernández-
Galiano, 1978
Bursaridium
pseudobursaria
(Fauré-
Fremiet, 1924)
Kahl, 1927
1, 4, 5, 6, 7,
8, 9, 10, 14,
15, 30, 34,
39, 65, 66
Bursariidae Bory
de St. Vincent,
1826
Bursaria O.F.
Müller, 1773
66
Bursaria truncatella
Müller, 1773 66
Colpodida Colpodidae Bory
de St. Vincent,
1826
Colpoda O.F.
Müller, 1773
26, 27, 28,
41, 65, 66,
67, 68
Puytorac et al.,
1974
Colpoda aspera
(Kahl,1926) 26, 67
Colpoda cucullus
(Mueller,
1773) Gmelin,
1790
1, 10, 11,
15
Marynidae Poche,
1913
Maryna Gruber,
1879
43, 49, 66
Mycterothrix
Lauterborn, 1898
28, 46, 65
Mycterothrix
erlangeri
Lauterborn,
1898
66
Cyrtolophosidida
Foissner, 1978
Cyrtolophosididae
Stokes, 1888
Cyrtolophosis
Stokes, 1885
41, 66
Cyrtolophosis
elongata
(Schewiakoff,
1896)
66
Cyrtolophosis
mucicola
Stokes, 1885 40, 41, 43,
65, 66
Platyophryidae
de Puytorac,
Perez-Paniagua, &
Perez-Silva, 1979
Platyophrya Kahl,
1926
Platyophrya vorax
Kahl, 1926 64
PROSTOMATEA
Schewiakoff, 1896
Prostomatida
Schewiakoff,
1896
Metacystidae
Kahl, 1926
Pelatractus Kahl,
1930
Pelatractus grandis
Penard, 1922 68
Vasicola Tatem,
1869
51, 66, 75
Prorodontida
Corliss, 1974
Balanionidae
Small & Lynn,
1985
Balanion Wulff,
1919
43
Tabela 2. Continuação...
154
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Balanion
planctonicum
(Foissner,
Olekseiv &
Müller, 1990)
Foissner,
Berger &
Kohmann,
1994
1, 5, 6, 10,
15, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 66, 73
Colepidae
Ehrenberg, 1838
Coleps Nitzsch,
1827
28, 36, 39,
43, 45, 46,
49, 50, 65,
66
Coleps
amphacanthus
Ehrenberg,
1833
18, 19, 20,
21, 22, 23,
28
Coleps elongatus
Ehrenberg,
1831
52
Coleps hirtus
(Mueller,
1786) Nitzsch,
1827
1, 4, 6, 10,
13, 14, 15,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
24, 26, 28,
41, 53, 56,
60, 64, 65,
73, 74
Coleps hirtus hirtus
(Müller, 1786)
Nitzsch, 1827
52
Coleps hirtus cf.
viridis
Ehrenberg,
1831
50
Coleps cf.nolandi
Kahl, 1930 66
Coleps spetai
Foissner, 1984 1, 4, 7, 9,
10, 13, 15,
66
Holophryidae
Perty, 1852
Holophrya
Ehrenberg, 1831
1, 10, 11,
13, 14, 15,
16, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 28, 29,
34, 35, 46,
66
Holophrya cf.
discolor
Ehrenberg,
1833
24, 26, 41,
42, 66
Holophrya ovum
Ehrenberg,
1831
54, 58
Holophrya
nigricans
Lauterborn,
1894
54, 58
Holophrya simplex
Schewiakoff,
1893
67, 68
Holophrya cf.
vesiculosa
Kahl, 1926 66
Tabela 2. Continuação...
155
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Pelagothrix
Foissner, Berger, &
Schaumberg, 1999
39, 61
Lagynidae Sola,
Guinea, Longas,
& Fernández-
Galiano, 1990
Lagynus
Quennerstedt, 1867
Lagynus elegans
(Engelmann,
1862)
Quennnerstedt,
1867
1, 6, 10,
15, 66
Plagiocampidae
Kahl, 1926
Chilophrya Kahl,
1930
68
Plagiocampa
Schewiakoff, 1893
66
Prorodontidae
Kent, 1881
Prorodon
Ehrenberg, 1834
1, 4, 7, 10,
15, 16, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 30,
32, 66
Prorodon cf.
ellipticus
(Kahl, 1930) 66
Pseudoprorodon
Kahl, 1930
68
Urotrichidae
Small & Lynn,
1985
Bursellopsis
Corliss, 1960
Bursellopsis
nigricans nigricans
(Lauterborn,
1894)
Foissner,
Berger &
Schaumburg,
1999
50
Bursellopsis
truncata
(Kahl, 1927)
Corliss, 1960
50
Urotricha Claparède
& Lachmann, 1859
18,19, 20,
21, 22, 23,
24, 28, 29,
30, 31, 32,
33, 34, 35,
36, 39, 41,
42, 43, 52,
61, 66, 67
Urotricha cf agilis
(Stokes, 1886)
Kahl, 1930
1, 2, 3, 4,
5, 6, 7, 8,
9, 10, 11,
12, 13, 14,
15, 16, 17,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
28, 35, 39,
41, 43, 47,
50, 66
Urotricha armata
Kahl, 1927 1, 5, 6, 7,
9, 10, 15,
24, 42, 50,
52, 66
Urotricha dragescoi
Foissner, 1984 66
Tabela 2. Continuação...
156
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Urotricha farcta
Claparède &
Lachmann,
1859
28, 65, 66
Urotricha cf. faurei
Dragesco,
Iftode & Fryd-
Versavel, 1974
50
Urotricha furcata
Schewiakoff,
1892
1, 6, 7, 8,
9, 10, 13,
14, 15, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 33,
65, 66
Urotricha globosa
Schewiakoff,
1892
46, 47, 65,
66, 73
Urotricha
macrostoma
Foissner, 1983 64
Urotricha matthesi
matthesi
Krainer, 1995 42, 47
Urotricha ovata
Kahl, 1926 1, 3, 4, 10,
13, 15, 66
Urotricha
saprophila
Kahl, 1930 1, 7, 8, 10,
13, 15, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 66
Urotricha cf.
venatrix
Kahl, 1935 73
Malacophryidae
Foissner, 1980
Malacophrys Kahl,
1926
67, 68
PLAGIOPYLEA Small &
Lynn, 1985
Odontostomatida
Sawaya, 1940
Epalxellidae
Corliss, 1960
Epalxella Corliss,
1960
28, 66
Saprodinium
Lauterborn, 1908
66, 67
OLIGOHYMENOPHOREA Peniculia Peniculida Frontoniidae Kahl,
1926
Disematostoma
Lauterborn, 1894
Disematostoma
buetschlii
Lauterborn,
1894
66
de Puytorac et al., 1974 Fauré-Fremiet
in Corliss, 1956
Fauré-Fremiet in
Corliss, 1956
Disematostoma
tetraedricum
(Fauré-
Fremiet, 1924)
Kahl, 1931
41, 61
Frontonia
Ehrenberg, 1838
1, 10, 11,
12, 13, 14,
15, 28, 45,
46, 49, 65,
66
Frontonia
acuminata
(Ehrenberg,
1833)
Bütschli, 1889
73
Frontonia atra
(Ehrenberg,
1833)
Bütschli, 1889
1, 3, 4, 5, 9,
10, 13, 15,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
65, 66
Tabela 2. Continuação...
157
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Frontonia leucas
(Ehrenberg,
1833)
Ehrenberg,
1838
50, 66
Frontonia depressa
(Stokes, 1886) 66
Frontonia
vesiculosa
da Cunha,
1914
66
Lembadionidae
Jankowski in
Corliss, 1979
Lembadion Perty,
1849
1, 3, 4, 6,
7, 9, 10,
11, 12, 13,
15, 17, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 26,
28, 41, 49,
50, 53, 54,
55, 57, 60,
65, 66
Lembadion cf.
bullinum
(Mueller,
1786) Perty,
1849
50
Lembadion lucens
(Maskell,
1887) Kahl,
1931
1, 4, 10, 13,
15, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 28, 34,
47, 50, 65,
66, 73
Lembadion
magnum
(Stokes, 1887)
Kahl, 1931
65, 66
Maritujidae
Jankowski in
Small & Lynn,
1985
Marituja
Gajewskaja, 1928
Marituja pelagica
Gajewskaja,
1928
33, 34, 35,
43, 66
Neobursaridiidae
Dragesco &
Tuffrau, 1967
Neobursaridium
Balech, 1941
Neobursaridium
gigas
Balech, 1941 66
Parameciidae
Dujardin, 1840
Paramecium O.F.
Müller, 1773
26, 27, 39,
41, 65, 67,
66
Paramecium aurelia
complexo
1, 4, 5, 10,
13, 15, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 26,
50, 65, 66,
73
Paramecium
bursaria
(Ehrenberg,
1831) Focke,
1836
1, 4, 6, 10,
11, 12, 13,
14, 15, 17,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
41, 65, 66
Tabela 2. Continuação...
158
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Paramecium
caudatum
Ehrenberg,
1833
1, 3, 4, 5,
10, 11, 15,
17, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 26, 28,
65, 66
Paramecium
putrinum
Claparede &
Lachmann,
1859
26, 42, 50
Stokesiidae
Roque, 1961
Stokesia Wenrich,
1929
49, 66
Stokesia vernalis
Wenrich, 1929 18, 19, 20,
21, 22, 23,
27, 28, 30,
42, 43, 50,
65, 66, 73
Urocentrida
Jankowski, 1980
Urocentridae
Claparède &
Lachmann, 1858
Urocentrum
Nitzsch, 1827
67
Urocentrum turbo
(Mueller,
1786) Nitzsch,
1827
18, 19, 20,
21, 22, 23,
26, 28, 39,
41, 50, 65,
66, 73
Scuticociliatia
Small, 1967
Philasterida
Small, 1967
Cinetochilidae
Perty 1852
Cinetochilum Perty,
1849
Cinetochilum
margaritaceum
(Ehrenberg,
1831) Perty,
1849
1, 4, 7, 8, 9,
10, 11, 12,
13, 14, 15,
16, 17, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 24,
28, 35, 38,
39, 41, 42,
43, 45, 50,
52, 65, 66
Sathrophilus
Corliss, 1960
68
Cohnilembidae
Kahl, 1933
Cohnilembus Kahl,
1933
66, 68
Loxocephalidae
Jankowski, 1964
Balanonema Kahl,
1931
66
Balanonema biceps
(Penard, 1922) 66
Dexiotricha Stokes,
1885
Dexiotricha
granulosa
(Kent, 1881)
Foissner,
Berger &
Kohmann,
1994
66
Dexiotrichides
Kahl, 1931
67
Philasteridae
Kahl, 1931
Philasterides Kahl,
1931
Philasterides
armatus
(Kahl, 1927)
Kahl, 1931
65, 66
Tabela 2. Continuação...
159
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Uronematidae
Thompson, 1964
Uronema Dujardin,
1841
65, 66, 73
Uronema nigricans
(Müller, 1786)
Florentin,
1901
64
Urozonidae
Grolière, 1975
Urozona
Schewiakoff, 1889
66
Urozona bütschlii
Schewiakoff,
1889
66
Pleuronematida Ctedoctematidae
Small & Lynn,
1985
Ctedoctema Stokes,
1884
28, 66
Fauré-Fremiet in
Corliss, 1956
Ctedoctema
acanthocryptum
Stokes, 1884 50, 65, 73
Cyclidiidae
Ehrenberg, 1838
Cyclidium O.F.
Müller, 1773
1, 2, 3, 4,
5, 6, 7, 8,
9, 10, 11,
12, 13, 14,
15, 16, 17,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
28, 35, 43,
53, 59, 65,
66, 73
Cyclidium
glaucoma
Mueller, 1773 65, 66
Hymenostomatia Tetrahymenida Glaucomidae
Corliss, 1971
Dichilum
Schewiakoff, 1893
Dichilum
cuneiforme
Schewiakoff,
1889
68
Delage &
Hérouard, 1896
Fauré-Fremiet in
Corliss, 1956
Glaucoma
Ehrenberg, 1830
Glaucoma frontata
(Stokes, 1886)
da Cunha,
1913
1, 4, 10, 11,
13, 15, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 46
Glaucoma scintilans
Ehrenberg,
1830
73
Physalophrya Kahl,
1931
67, 68
Monochilum
Schewiakoff, 1893
28, 65
Tetrahymenidae
Corliss, 1952
Tetrahymena
Furgason, 1940
18, 19, 20,
21, 22, 23,
41, 68, 66
Turaniellidae
Didier, 1971
Colpidium Stein,
1860
55, 64, 66
Colpidium colpoda
(Losana, 1829)
Stein, 1860
1, 10, 11,
15, 65, 66
Dexiostoma
Jankowski, 1967
Dexiostoma
campylum
(Stokes 1886)
Jankowski,
1967
1, 3, 10,
15, 26, 28,
65, 66
Ophryoglenida
Canella, 1964
Ophryoglenidae
Kent, 1881
Ophryoglena
Ehrenberg, 1831
65
Tabela 2. Continuação...
160
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Peritrichia
Stein, 1859
Sessilida Kahl,
1933
Astylozoidae
Kahl, 1935
Astylozoon
Engelmann, 1862
27, 28, 66
Astylozoon faurei
Kahl, 1935 57, 64
Hastatella Erlanger,
1890
66
Hastatella radians
Erlanger, 1890 18, 19, 20,
21, 22, 23,
27, 66
Epistylidae Kahl,
1933
Apiosoma
Blanchard, 1885
66
Campanella
Goldfuss, 1820
Campanella
umbelaria
(Linnaeus,
1758)
Goldfuss, 1820
1, 3, 4, 10,
12, 13, 14,
15, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 24, 28,
29, 30, 31,
46, 48, 50,
65, 66, 73
Epistylis Ehrenberg,
1830
1, 4, 10, 15,
18, 19, 20,
21, 22, 23,
27, 28, 44,
50, 52, 66
Epistylis coronata
Nusch, 1970 1, 4, 6, 10,
15, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 52
Epistylis cf. entzii
Stiller, 1935 66
Epistylis cf. galea
Ehenberg,
1831
28
Epistylis hentscheli
Kahl, 1935 66
Epistylis pygmaeum
(Ehrenberg,
1838)
Foissner,
Berger &
Schaumburg,
1999
73
Epistylis cf.
rotatorium
Kahl, 1935 66
Rhabdostyla Kent,
1881
66
Lagenophryidae
Bütschli, 1889
Lagenophrys Stein,
1852
Lagenophrys
vaginicola
Stein, 1852 66
Ophrydiidae
Ehrenberg, 1838
Ophrydium Bory de
St. Vincent, 1824
49, 65
Tabela 2. Continuação...
161
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Ophrydium
naumanni
Pejler, 1962 66
Ophrydium versatile
(Müller, 1786)
Ehrenberg,
1830
1, 6, 10, 11,
13, 15, 66
Opisthonectidae
Foissner, 1976
Telotrochidium
Kent, 1881
24, 37
Scyphidiidae Kahl,
1933
Scyphidia Dujardin,
1841
66
Vaginicolidae de
Fromentel, 1874
Cothurnia
Ehrenberg, 1831
66
Cothurnia annulata
Stokes, 1885
65, 73
Pyxicola Kent, 1882
Pyxicola carteri
Kent, 1882
66
Thuricola Kent, 1881
Thuricola folliculata
Kent, 1881
66
Thuricola
kellicottiana
(Stokes, 1887)
Kahl, 1935
28, 66
Vorticellidae
Ehrenberg, 1838
Carchesium
Ehrenberg, 1831
1, 10, 13,
15, 18, 19,
20, 21, 22,
23, 28, 42,
48, 49, 65,
66, 68
Carchesium
polypinum
(Linnaeus,
1758)
Ehrenberg,
1830
74
Epicarchesium
Jankowski, 1985
Epicarchesium
pectinatum
(Zacharias,
1897) Foissner,
Berger &
Schaumburg,
1999
39, 43, 65
Pelagovorticella
Jankowski, 1980
Pelagovorticella
natans
(Fauré-
Fremiet, 1924)
Jankowski,
1985
54, 56, 62
Pseudovorticella
Foissner &
Schiffmann, 1975
Pseudovorticella
chlamidophora
(Penard, 1922)
Jankowski,
1976
18, 19, 20,
21, 22, 23,
66
Pseudovorticella
monilata
(Tatem, 1870)
Foissner &
Schiffmann,
1974
1, 10, 11,
15, 42, 66
Tabela 2. Continuação...
162
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Vorticella Linnaeus,
1767
1, 2, 3, 4, 5,
6, 8, 9, 10,
11, 13, 15,
16, 17, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 24,
26, 27, 28,
29, 31, 33,
35, 37, 38,
39, 41, 43,
47, 49, 50,
65, 66, 68,
69, 70
Vorticella
aquadulcis
complexo
44, 52, 65,
66, 73
Vorticella
campanula
Ehrenberg,
1831
1, 2, 4, 5,
6, 7, 9, 10,
11, 15, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 28,
35, 41, 50,
52, 60, 65,
66, 73
Vorticella
convallaria
complexo
66
Vorticella mayeri
Fauré-Fremiet,
1920
45
Vorticella
microstoma
complexo
67
Vorticella
quadrangularis
Kent, 1881 1, 10, 15
Zoothamniidae
Sommer, 1951
Zoothamnium Bory
de St. Vincent, 1824
28, 49, 65,
66
Zoothamnium
adamsi
Stokes, 1885 66
Mobilida Kahl,
1933
Trichodinidae
Claus, 1874
Trichodina
Ehrenbeg, 1830
66, 69, 70
Trichodina
domerguei
Wallengreen,
1897
73
Trichodina
pediculus
Ehrenberg,
1831
1, 6, 10,
11, 15, 17,
24, 25, 27,
52, 74
Urceolariidae
Dujardin, 1840
Urceolaria Stein,
1867
66
Tabela 2. Continuação...
163
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Subclasse Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos
d’água
Vorticella Linnaeus,
1767
1, 2, 3, 4, 5,
6, 8, 9, 10,
11, 13, 15,
16, 17, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 24,
26, 27, 28,
29, 31, 33,
35, 37, 38,
39, 41, 43,
47, 49, 50,
65, 66, 68,
69, 70
Vorticella
aquadulcis
complexo
44, 52, 65,
66, 73
Vorticella
campanula
Ehrenberg,
1831
1, 2, 4, 5,
6, 7, 9, 10,
11, 15, 18,
19, 20, 21,
22, 23, 28,
35, 41, 50,
52, 60, 65,
66, 73
Vorticella
convallaria
complexo
66
Vorticella mayeri
Fauré-Fremiet,
1920
45
Vorticella
microstoma
complexo
67
Vorticella
quadrangularis
Kent, 1881 1, 10, 15
Zoothamniidae
Sommer, 1951
Zoothamnium Bory
de St. Vincent, 1824
28, 49, 65,
66
Zoothamnium
adamsi
Stokes, 1885 66
Mobilida Kahl,
1933
Trichodinidae
Claus, 1874
Trichodina
Ehrenbeg, 1830
66, 69, 70
Trichodina
domerguei
Wallengreen,
1897
73
Trichodina
pediculus
Ehrenberg,
1831
1, 6, 10,
11, 15, 17,
24, 25, 27,
52, 74
Urceolariidae
Dujardin, 1840
Urceolaria Stein,
1867
66
Tabela 3. Lista de espécies de protozoários amebóides com carapaça: Filos Amebozoa e Cercozoa (Rhizopoda-Testacea). (Códigos dos locais de ocorrência – ver Tabela 6).
Table 3. List of testate amoebae protozoan species: Phyla Amebozoa and Cercozoa (Rhizopoda-Testacea). (Codes of the occurrence sites- see Table 6).
Filo Subfilo Classe Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de ocorrência-
copos d’água
AMOEBOZOA
(Luhe, 1913)
Corliss, 1984
TUBULINEA
Smirnov et al.
2005
Arcellinida
Haeckel, 1884
Arcellinina
Haeckel, 1884
Arcellidae
Ehenberg, 1843
Arcella Ehenberg,
1832
22, 25, 27, 28, 37, 49,
53, 55, 56, 57, 58, 60,
62, 65, 69, 73
Arcella brasiliensis
Cunha,1913 35, 69
Arcella catinus
Penard, 1890 37
Arcella conica
Playfair, 1917 10, 11, 12, 65, 66,
69, 70
Arcella costata
Ehrenberg,1847 69, 71, 72, 74, 70
Arcella dentata
Ehrenberg, 1838 65, 69, 71, 72, 70
Arcella discoides
Ehrenberg, 1843 16, 25, 35, 37, 65, 66,
69, 70, 73
Arcella gibbosa
Penard,1890 35, 69
Arcella hemisphaerica
Perty, 1852 3, 26, 35, 66, 69,
70, 72
Arcella megastoma
Penard,1902 25, 71, 72
Arcella mitrata
Leidy,1879 37, 69
Arcella oblonga
Schaudinn, 1898 66
Arcella cf. rotundata
Playfair, 1917 73
Arcella vulgaris
Ehrenberg,1830 7, 13, 37, 39, 41, 42,
50, 52, 66, 69, 70, 71,
72, 73, 74
Arcella vulgaris
hemisphaerica
(Perty, 1952) 1, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11,
13, 17, 20, 22, 66
Difflugiina
Meisterfeld, 2002
Difflugiidae Wallich,
1864
Difflugia Leclerc,
1815
22, 25, 26, 27, 37, 49,
58, 65, 66, 69, 73, 70
Difflugia acuminata
Ehrenberg,1838 37, 65, 69
Difflugia avellana
Penard, 1890 51, 75
Difflugia claviformis
Penard, 1899 35
Difflugia constricta
(Ehrenberg, 1830) 74
Difflugia corona
Wallich, 1864 25, 35, 66, 69, 70,
71, 72
Difflugia corona var.
tuberculata
Vucetich, 1973 71, 72
Difflugia corona var
echornis
Gauthier-Lièvre &
Thomas, 1958
71, 72
Difflugia coronata
(Wallich, 1864) 74
Difflugia delicatula
(Gauthier-Lièvre &
Thomas, 1958)
65
Difflugia gigantea
Chardez, 1967 69, 35, 70
Difflugia gramen
Penard, 1902 69, 35, 70
Difflugia cf. globulosa
Dujardin, 1837 65, 73
Difflugia lanceolata
Penard, 1890 35
Difflugia lebes
Penard, 1902 51, 75
164
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de ocorrência-
copos d’água
Difflugia limnetica
(Levander, 1900) 28, 37, 65, 66, 71, 72,
74, 70
Difflugia lobostoma
Leidy, 1879 28, 37, 65, 66, 71, 72,
74, 70
Difflugia lobostoma var.
cornuta
Gauthier-Lièvre &
Thomas, 1958
71
Difflugia cf. minuta
Rampi, 1950 65, 73
Difflugia muriformis
Gauthier-Lièvre &
Thomas, 1958
71
Difflugia oblonga
Ehenberg, 1838 65, 69, 73
Difflugia pyriformis
Ehenberg, 1838 66, 74
Difflugia rubescens
Penard, 1891 73
Difflugia urceolata
Carter, 1864 25, 71, 72, 74
Pontigulasia
Rhumbler, 1896
69
Cucurbitella
Penard, 1902
Cucurbitella
madagascarensis
Gauthier-Lièvre &
Thomas, 1960
71
Cucurbitella mespiliformis
Penard, 1902 66
Protocucurbitella
Gauthier-Lievre&
Thomas, 1960
Protocucurbitella
coroniformis
Gauthier-Lièvre &
Thomas, 1960
71
Heleoperidae Jung,
1942
Heleopera Leidy,
1879
37
Centropyxidae,
Jung, 1942
Centropyxis Stein,
1857
27, 37, 49, 65, 66,
69, 70
Centropixys aculeata
(Ehrenberg, 1838)
Stein, 1859
10, 25, 35, 37, 51, 65,
66, 69, 71, 72, 74, 75
Centropyxis cassis
(Wallich, 1864) 69
Centropyxis constricta
(Ehenberg, 1841) 65
Centropyxis discoides
(Penard, 1890) 69, 71, 72, 73
Centropyxis ecornis
(Ehenberg, 1841) 69, 71, 72
Centropyxis
hemisphaerica
(Barnard, 1875) 25
Centropyxis hirsuta
Deflandre, 1929 73
Centropyxis marsupiformis
(Wallich, 1864) 71
Trigonopyxidae
Loeblich & Tappan,
1964
Trigonopyxis
Penard, 1912
65
Cyclopyxis
Deflandre, 1929
69
Cyclopysis impressa
(Daday, 1905) 71, 72
Cyclopyxis khali
(Deflandre, 1929) 71
Tabela 3. Continuação...
165
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Subfilo Classe Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de ocorrência-
copos d’água
Lesquereusiidae
Jung, 1942
Lesquereusia
Schlumberger,
1845
37, 49, 65, 69, 70
Lesquereusia modesta
Rhumbler, 1896 25, 35, 37
Lesquereusia spiralis
(Ehrenberg, 1840)
Butschli, 1880
10, 22, 51, 66, 71,
74, 75
Netzelia Ogden,
1979
Netzelia oviformis
(Cash, 1909)
Odgen, 1979
1, 4, 6, 10, 11, 15, 65
Netzelia wailesi
(Ogden, 1980) 35
Quadrulella
Cockerell, 1909
69
Quadrulella symmetrica
(Wallich, 1863) 37
Nebelidae Taranek,
1882
Nebela Leidy, 1874 37, 65, 70
Nebela collaris
(Ehenberg, 1848) 74
Nebela langeliformis
Penard, 1890 37
Nebela militaris
Penard, 1890 73
CERCOZOA
Cavalier-Smith,
1998
FILOSA
Cavalier-
Smith &
Chao, 2003
IMBRICATEA
Cavalier-Smith &
Chao, 2003
Euglyphida
Copeland,
1956
Euglyphidae
Wallich, 1864
Euglypha Dujardin,
1841
37, 65, 66, 69, 74
Euglipha acanthophora
(Ehrenberg, 1841) 37, 65, 73
Euglypha brachiata
Leidy, 1879 51, 75
Euglypha crenulata
Wailes, 1912 4
Euglypha tuberculata
Dujardin, 1841 7, 9, 10, 22
Sphenoderia
Schlumberger,
1845
65
Cyphoderiidae de
Saedeleer, 1934
Cyphoderia
Schlumberger,
1845
65
Cyphoderia ampulla
Ehrenberg, 1840 37, 69
Trinematidae
Hoogenhaad & de
Groot, 1940
Trinema Dujardin,
1841
69
Trinema enchelys
(Ehrenberg, 1838) 74
Trinema lineare
Penard, 1890 1, 4, 6, 7, 8, 9, 11, 12,
13, 15, 17, 22, 51,
66, 75
THECOFILOSEA
Cavalier-Smith &
Chao, 2003
Pseudodifflugiidae
de Saedeleer, 1934
Pseudodifflugia
Schlumberger,
1845
1, 6, 7, 20, 22, 38, 43,
40, 48, 58, 65, 66, 73
Pseudodifflugia cf. gracilis
Schlumberger, 1845 66, 50
Pseudodifflugia cf.
fascicularis
Penard, 1902 42, 50, 66
Tabela 3. Continuação...
166
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Tabela 4. Lista de espécies de protozoários amebóides sem carapaça: Filos Amebozoa e Cercozoa ( Rhizopoda-Gymnamoebia). (Códigos dos locais de ocorrência – ver Tabela 6).
Table 4. List of naked amoebae protozoan species: Phyla Amebozoa and Cercozoa (Rhizopoda-Gymnamoebia). (Codes of the occurrence sites- see Table 6) .
Filo Subfilo Infrafilo Classe Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-copos
d’água
AMOEBOZOA
(Luhe, 1913)
Corliss, 1984
FLABELLINEA
Smirnov et al., 2005
Dactylopodyda
Smirnov et al. ,
2005
Paramoebidae
Poche, 1913
Mayorella
Schaeffer, 1926
Mayorella cf.
limacis
Bovee, 1970 24
Mayorella
bicornifrons
Bovee, 1970 24
Oscillosignum
Bovee 1951
Oscillosignum
proboscidium
Bovee 1953 4
Dermamoebida
Cavalier-Smith in
Cavalier-Smith et
al., 2004
Thecamoebidae
Schaeffer, 1926
Thecamoeba
Fromentel, 1874
69
Vannellida
Smirnov et
al. 2005
Vannellidae
Bovee, 1970
Vannella Bovee,
1965
65
TUBULINEA
Smirnov et al. 2005
Tubulinida Smirnov
et al, 2005
Amoebidae
Ehenberg, 1838
Amoeba Bory de
St. Vincent, 1822
65, 66
Amoeba diminutiva
Bovee, 1972 41
Amoeba proteus
(Pallas,
1766)
Leidy, 1878
66
Amoeba radiosa
Dujardin,
1841
65
Polychaos
Schaeffer, 1926
Polychaos timidum
Bovee, 1972 50
HOLOMASTIGEA
Cavalier-Smith, 1997
Multiciliidae
Poche, 1913
Multicilia
Cienkowski, 1881
Multicilia lacustris
Lauterborn,
1895
66
CONOSA
Cavalier-
Smith,
1998
ARCHAMOEBAE
(Cavalier-Smith,
1983) Cavalier-
Smith et al, 1998
ARCHAMOEBEA
(Cavalier-Smith,
1983) Cavalier-
Smith et al, 2004
Pelobiontida, Page,
1976
Pelomyxidae
Schulze, 1877
Pelomyxa, Greeff,
1873
65, 66
Pelomyxa palustris
Greeff, 1874 66
CERCOZOA
Cavalier-
Smith, 1998
FILOSA
Cavalier-
Smith &
Chao, 2003
IMBRICATEA
Cavalier-Smith &
Chao, 2003
Thaumatomonadida
Cavalier-Smith
&Chao, 2003
Thaumatomastix
Lauterborn, 1899
65
SARCOMONADEA
(Cavalier-Smith,
1993) Cavalier-
Smith, 1995
Dimorphida
Simensma, 1991
Dimorpha Gruber,
1881
66
HETEROLOBOSEA
Page & Blanton,
1985
Schizopyrenida
Singh, 1952
Vahlkampfiidae
Jollos, 1917
Vahlkampfia
Chatton-LaLung-
Bonnaire, 1912
66
Naegleria
Aléxéieff, 1912
Naegleria gruberi
Schardinger,
1899
66
167
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Tabela 5. Lista de espécies de protozoários heliozoários: Filos Heliozoa e Ochrophyta. (Códigos dos locais de ocorrência – ver Tabela 6).
Table 5. List of heliozoan protozoan species: Phyla Heliozoa and Ochrophyta. (Codes of the occurrence sites- see Table 6).
Filo Infrafilo Classe Ordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos d’água
HELIOZOA
(Haeckel, 1866)
Margulis, 1974
Myriophrys
Penard, 1837
(incertae sedis)
28
CENTROHELEA
Cavalier-Smith
Centrohelida
Kühn, 1926
Acanthocystidae
Claus, 1864
Acanthocystis
Carter, 1863
66
Heterophryidae
Poche, 1913
Chlamydaster
Rainer, 1968
Chlamydaster
sterni
Rainer,
1968
42, 65
Sphaerastrum
Greeff, 1873
4, 8, 10, 11,
13, 20, 22, 66
Sphaerastrum
fockei
West, 1901 42, 65
Raphydiophryidae
Mikrjukov, 1996
Raphydiophrys
Archer, 1867
4, 28, 66, 69
Raphidocystis
Pénard, 1904
52
Raphidocystis
tubifera
Penard
1904
7, 10, 16, 17,
22, 66
OCHROPHYTA
(Cavalier-Smith,
1986) Cavalier-
Smith, 1995
HYPOGYRISTA
Cavalier-Smith,
1995
ACTINOCHRYSOPHYCEAE
Cavalier-Smith, 1995
Actinophryida
Hartmann,
1913
Actinophryidae
Dujardin, 1841
Actinophrys
Ehenberg, 1830
50, 66
Actinophrys
eichorni
(Ehrenberg,
1840)
Stein, 1857
66
Actinophrys
sol
(Müller,
1773)
Ehrenberg,
1830
22, 65, 66
Actinosphaerium
Stein, 1857
7, 9, 65, 66
Tabela 6. Lista de espécies de protozoários flagelados heterotróficos que englobam os Filos: Euglenozoa, Ochrophyta, Choanozoa, Myzozoa, Apusozoa e
Cryptisla. (Códigos dos locais de ocorrência – ver Tabela 6).
Table 6. List of flagellate protozoan species: Phyla Euglenozoa, Ochrophyta, Choanozoa, Myzozoa, Apusozoa e Cryptisla. (Codes of the occurrence sites- see
Table 6).
Filo Classe Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos d’água
EUGLENOZOA
Cavalier-Smith,
1981
EUGLENOIDEA
Butschli, 1884
Euglenida
Butschli, 1884
Amphimonas
Dujardin, 1841
(incertae sedis)
66
Sphenomonadina
Leedale, 1967
Anisonema
Dujardin, 1841
65, 66
Notosolenus
Stokes, 1884
65
Euglenina
Butschli, 1884
Astasia
Dujardin, 1830
65, 66
Astasia
klebsii
Lemmermann,
1910
66
Tropidoscyphus
Stein, 1878
65
Heteronematina
Leedale, 1967
Heteronema
Dujardin, 1841
65
Petalomonadida,
Cavalier-Smith,
1993
Petalomonas
Stein, 1859
65
Peranemida
Butschli, 1884
Peranema
Dujardin, 1841
65, 66
Entosiphon
Stein, 1878
65
Rhabdomonadida
Leedale, 1967
Distigma
Ehrenberg, 1838
65
Rhabdomonas
Fresenius, 1858
65
KINETOPLASTEA
(Honigberg, 1863)
Margulis, 1974
Bodonida
Hollande, 1952
Bodonidae
Butschli, 1887
Bodo Ehrenberg,
1830
65, 66
168
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Filo Classe Ordem Subordem Família Gênero Espécies Autor Local de
ocorrência-
copos d’água
Rhynchomonas
Klebs, 1893
66
OCHROPHYTA
(Cavalier-Smith,
1986) Cavalier-
Smith, 1995
CHRYSOPHYCEAE
Pascher, 1914
Chromulinales
Pascher, 1910
Chromulinaceae
Engler, 1897
Anthophysa
Bory de St.
Vincent, 1822
66
Anthophysa
vegetans
(Müller,
1786)
Stein, 1878
74
CHOANOZOA Choanoflagellida,
Kent, 1880
Codonosigidae
Kent, 1880-1882
Monosiga Kent,
1880-1882
66
MYZOZOA
Cavalier-Smith
& Chao, 2004
COLPONEMEA
Cavalier-Smith, 1993
Colponema
Stein, 1878
65
APUSOZOA
(Cavalier-Smith,
1997) Cavalier-
Smith, 2002
DIPHYLLATEA
Cavalier-Smith, 2003
Diphylleida
Cavalier-Smith,
1993
Diphylleidae
Cavalier-Smith,
1993
Collodictyon
Carter, 1865
Collodictyon
triciliatum
Carter, 1865 20, 45, 66
CRYPTISTA
Cavalier-Smith,
1989
Cryptomonadales
Pascher, 1913
Cryptomonadaceae
Pascher, 1913
Chilomonas
Ehrenberg, 1831
66
Tabela 6. Continuação...
protozoários. Outro exemplo de problema metodológico inerente a
determinado grupo se refere à identificação das amebas nuas que deve
ser feita em amostras vivas que, dependendo da distância do ambiente
em relação ao laboratório, e das rotinas de coleta de determinados
projetos, pode se tornar inviável.
Com relação às espécies encontradas no Estado, algumas são
muito frequentes nos diversos ambientes como, por exemplo,
Halteria grandinella (Müller, 1773) Dujardin, 1841 que ocorreu em
51 dos 75 ambientes estudados, Rimostrombidium humile (Penard,
1922) Petz & Foissner, 1992 que ocorreu em 34, Cinetochilum
margaritaceum (Ehrenberg, 1831) Perty, 1849 que ocorreu em
32, Urotricha agilis (Stokes, 1886) Kahl, 1930 que ocorreu em
31, etc. Por outro lado, dos 471 taxa encontrados, 213 podem
ser considerados raros, pois foram encontrados somente em um
ambiente dos 75 analisados. Duas espécies de distribuição geográfica
limitada foram encontradas por Regali-Seleghim (2001, observações
pessoais) no Reservatório do Monjolinho. Uma delas é um primeiro
relato para o Brasil (Neobursaridium gigas Balech, 1941), e a outra
é o primeiro relato para a América do Sul (Loxodes rex Dragesco,
1970). Neobursaridium gigas Balech, 1941 já havia sido relatado na
Argentina, Uganda e Tailândia e Loxodes rex Dragesco, 1970 somente
tinha sido encontrado na África e Tailândia (Esteban et al. 2001).
4. Principais grupos de pesquisa no Estado de São Paulo
Com o Projeto BIOTA/FAPESP foi possível formar um grupo
de pesquisa na UFSCar, dedicado exclusivamente a esse grupo de
organismos, explorando um maior numero de ambientes aquáticos,
abrangendo grande parte do Estado de São Paulo e obtendo resultados
mais precisos para a avaliação da diversidade. Esse grupo de pesquisa
formado por docentes da UFSCar especialistas em protozoários,
juntamente com estudantes da graduação e pós-graduação teve
atuação durante a vigência do Programa BIOTA/FAPESP (1999-
2003) e continuaram, após seu término.
No Brasil, dos 19 pesquisadores que trabalham com protozoários,
4 são do Rio de Janeiro; 4 do Rio Grande do Sul ; 3 de Minas Gerais;
2 do Paraná; 2 de São Paulo; 1 da Paraíba; 1 do Rio Grande do Norte;
1 do Distrito Federal e 1 do Mato Grosso.
2. Comentários sobre a riqueza de espécies do Estado de
São Paulo quando comparada com a de outras regiões
É difícil estabelecer comparação de riqueza de espécies de
Protozoa que se tem conhecimento no Estado de São Paulo onde foram
identificadas 304 espécies (ainda faltando análises para completar)
com a riqueza de espécies de Protozoa de outras regiões, pois o estudo
desse grupo taxonômico em outras regiões é feita por pesquisadores
que estudam determinados ambientes aquáticos isoladamente, não
havendo um grupo explorando uma grande área como foi feito no
Estado de São Paulo, no Programa BIOTA/FAPESP. Portanto para
avaliar esta questão é necessário um estudo intensivo sobre em outras
regiões, aplicando a mesma metodologia de estudo.
3. Principais avanços relacionados ao
Programa BIOTA/FAPESP
No primeiro levantamento do número de espécies de protozoários
no Estado de São Paulo, feito por Godinho e Regali-Seleghim
em 1999, foram analisados 8 ambientes onde foram encontrados
148 gêneros e 69 espécies de protozoários. O Programa BIOTA/
FAPESP deu oportunidade de explorar maior número de corpos de
água inseridos nas 22 UGRHI do Estado de São Paulo o que permitu
um incremento de 70 gêneros, totalizando 218 gêneros e 304 espécies
de protozoários (Tabela 7). Proporcionalmente o maior aumento
nesse atual levantamento foi com relação ao número de espécies, o
que pode indicar um melhor treinamento taxonômico das pessoas
que executaram os trabalhos mais recentes.
Analisando por grupo de protozoários, os mais bem representados
foram os ciliados com 160 gêneros e 219 espécies e os menos
representados foram os heliozoários, amebas nuas e flagelados. Tais
proporções encontradas para os diferentes grupos provavelmente não
são as mesmas das reais que existem nos locais. Isso porque, nos
diferentes trabalhos avaliados, é frequente o relato de organismos
não identificados que não foram computados. Essas dificuldades para
a identificação são mais frequentes em grupos de tamanho menor
como, por exemplo, o dos flagelados. Outros fatores que afetam
as proporções encontradas para cada grupo são relacionados com
dificuldades metodológicas como, por exemplo, o fato de um mesmo
agente fixador ter diferente desempenho nos diferentes grupos de
169
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
de Microrganismos Aquáticos (Lema) da Universidade Federal de
São Carlos (UFSCar) que possui pelo menos quatorze linhagens de
protozoários mantidas em cultura. Essas culturas são utilizadas em
pesquisa e ensino em disciplinas na UFSCar, além de serem fornecidas
gratuitamente, para aulas, em outras instituições de ensino superior,
médio e fundamental da região. Os protozoários mantidos em
cultura são dez ciliados, dois flagelados, uma tecameba e uma ameba
nua, respectivamente: Blepharisma undulans americanus Suzuki,
1954; Colpidium colpoda (Losana, 1829) Stein, 1860; Dexiostoma
campylum (Stokes 1886) Jankowski, 1967; Euplotes sp.; Halteria
grandinella (Müller, 1773) Dujardin, 1841; Paramecium aurelia
complexo; Paramecium bursaria (Ehrenberg, 1831) Focke, 1836;
Paramecium caudatum Ehrenberg, 1833; Spirostomum ambigumm
(Müller, 1786) Ehrenberg, 1835; Spirostomum teres Claparede &
Lachmann, 1858; Astasia klebsii Lemmermann, 1910; Chilomonas
sp.; Arcella sp. e Naegleria gruberi Schardinger, 1899.
Segundo Regali-Seleghim (2006) existem, para fins taxonômicos,
coleções de lâminas preparadas de espécimens-tipo, que são mantidas
muitas vezes em laboratórios ou museus (e.g. Museu de História
Natural de Paris). Segundo Corliss (1972), na tentativa de centralizar
e facilitar o acesso desse material a taxonomistas do mundo todo
foi criada, em 1963, na Universaidade de Illinois, a “Coleção
5. Principais coleções, acervos
No exterior existem coleções de culturas que incluem espécimens
de protozoários como a CCAP (Culture Collection of Algae and
Protozoa) no Reino Unido; a ATCC (American Type Culture
Collection) e a Carolina Biological Supply Company nos EUA e
a SCCAP (Scandinavian Culture Collection of Algae & Protozoa)
na Dinamarca. Nelas, existem poucas linhagens de protozoários
disponíveis, sendo que a maior parte dos acervos é de linhagens de
algas. A maior parte das linhagens disponíveis de protozoários é de
amebas nuas, de ciliados e de flagelados.
No Brasil, embora tentativas tenham sido feitas para a criação
de coleções de cultura de referência de protozoários de vida
livre, existem apenas algumas coleções informais com linhagens
mantidas em cultura (não axênica) e usadas para pesquisa e ensino
em universidades ou escolas. Elas são mantidas sem financiamento
específico e fornecem material sem cobrança. Essas coleções sofrem,
portanto, com a falta de recursos para a compra de material e também
com a falta de mão-de-obra especializada para o isolamento de
novas linhagens, a execução dos meios de cultura e as repicagens,
que são necessárias com frequência para sua manutenção. Como
exemplo, existe uma coleção informal no Laboratório de Ecologia
Figura 1. Estado de São Paulo com as Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI). Nas UGRHI destacadas em negrito as comunidades
protozooplantônicas foram estudadas em alguns corpos d’água.
Figure 1. São Paulo State with the Water Resources Management Units (UGRHI). In the marked UGRHI the protozoan communities were studied in some
water bodies.
170
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
Tabela 7. Gêneros, espécies e diferentes taxa de protozoários de água doce
detectados em 75 ambientes no Estado de São Paulo.
Table 7. Genera, species and different freshwater protozoan taxa registered
in 75 environments from São Paulo State.
Grupos Número de
gêneros
Número de
espécies
Número total de
diferentes taxa
Ciliados 160 219 338
Tecamebas 20 67 84
Amebas nuas 12 10 17
Heliozoários 8 5 12
Flegelados
heterotróficos
18 3 20
Total 218 304 471
Figura 2. Curva cumulativa de número de espécies de ciliados em relação ao
número de corpos de água analisados nas UGRHI Mantiqueira, Alto Tietê,
Pardo, Ribeira do Iguape e Mogi-Guaçu do Estado de São Paulo.
Figure 2. Cumulative curve of the number of ciliate species found in the water
bodies analyzed on the Water Resources Management Units of the São Paulo
State (Mantiqueira, Alto Tietê, Pardo, Ribeira do Iguape and Mogi-Guaçu).
Internacional de Espécies-Tipo de Ciliados”. Posteriormente, segundo
Cole (1994), tal coleção foi transferida para o Museu Nacional dos
Estados Unidos da “Smitsonian Institution” (Washington) onde
está atualmente depositada. A coleção foi ampliada para os outros
grupos de protozoários e hoje é chamada de “Coleção Internacional
de Espécies-Tipo de Protozoários”. Segundo essa autora, em outubro
de 1992 a coleção incluía membros de cinco filos (Ciliophora,
Sarcomastigophora, Apicomplexa, Microspora e Myxozoa) com
aproximadamente 542 espécies.
Apesar da “Coleção Internacional de Espécies-Tipo de
Protozoários” existir até os dias de hoje, algumas outras coleções
de espécies-tipo de protozoários foram formadas. Uma importante
foi montada no Centro de Biologia de Lintz na Áustria que, segundo
Aescht (2003), conta com 677 ciliados e 13 outros protozoários, a
maioria contribuições de Wilhelm Foissner, especialista em taxonomia
de ciliados.
No Brasil a única coleção de lâminas de protozoários (ciliados)
está sediada no Laboratório de Protistologia do Departamento de
Zoologia do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ) sob a curadoria do prof Dr. Inácio Domingues
da Silva Neto.
6. Principais Lacunas do Conhecimento
Apesar dos dados apresentados aqui mostrarem que o Programa
BIOTA/FAPESP teve um importante efeito indutor no aumento
do conhecimento dos protozoários no Estado e na formação de
recursos humanos, os dados também mostram que ainda tem muito
para ser feito, pois vários importantes ambientes e bacias não foram
estudados ou foram pouco estudados. Cabe destacar ainda aqui a
total ausência de estudos sobre protozoários de solo no Estado de
São Paulo, embora o solo não seja o objeto desse trabalho. Mesmo
sem o incentivo das agências de fomento à pesquisa, houve também
um avanço em técnicas de cultivo de protozoários e no número de
linhagens mantidas em cultura que ampliarão o potencial de utilização
desses recursos biológicos em ensino e pesquisa de caráter ecológico
e biotecnológico nos próximos anos.
7. Perspectivas de pesquisa em protozoa
nos próximos 10 anos
A perspectiva de pesquisa em Protozoa nos próximos 10 anos
deve-se concentrar ainda no Estado de São Paulo, dando continuidade
ao estudo taxonômico dos protozoários do material já coletado nos
corpos de água de outras UGRHI. Para isso é necessário formar grupo
de pesquisa sólido, constituído por pesquisadores especializados em
protozoários nos diversos Filos, juntamente com o apoio da Pós-
graduação na formação de recursos humanos e apoio dos órgãos de
pesquisa concedendo bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Referências Bibliográficas
ADL, S.M., SIMPSON, A.G.B., FARMER, M.A., ANDERSEN, R.A.,
ANDERSON, O.R., BARTA, J.R., BOWSER, S.S., BRUGEROLLE,
G., FENSOME, R.A., FREDERIC, S., JAMES, T.Y., KARPOV, S.,
KUGRENS, P., KRUG, J., LANE, C.E., LEWIS, L.A., LODGE, J., LUNN,
D.H., MANN, D.G., MCCOURT, R.M., MENDOZA, L., MOESTRUP,
Ø., MOZLEY-STANDRIDGE, S.E., NERAD, T.A., SHEARER, C.A.,
SMIRNOV, A.V., SPIEGEL, F.W. & TAYLOR, M.F.J.R. 2005. The new
higher level classification of eukaryotes with emphasis on the taxonomy
of protists. J. Eukaryot. Microbiol. 52(5):399-451.
ADL, S.M., LEANDER, B.S., SIMPSON, A.G.B., ARCHIBALD, J.M.,
ANDERSON, O.R., BASS, D., BOWSER, S.S., BRUGEROLLE, G.,
FARMER, M.A., KARPOV, S., KOLISKO, M., LANE, C.E., LODGE,
D.J., MANN, D.G., MEISTERFELD, R., MENDOZA, L., MOESTRUP,
Ø., MOZLEY-STANDRIDGE, S.E., SMIRNOV, A.V. & SPIEGEL, F. 2007.
Diversity, nomenclature, and taxonomy of protists. Syst. Biol. 56(4):684-689.
AESCHT, E. 2003. Typen-Liste der Sammlung “Wirbellose Tiere” (ohne
Insekten) am Biologiezentrum Linz. Beitr. Naturk. Oberösterreichs
12:377-406.
ARANTES Jr., J.D., RIETZLER, A.C., ROCHA, O. & REGALI-SELEGHIM,
M.H. 2004. Caracterização das populações de protozoários (Ciliophora
e Rhizopoda) no reservatório de Salto Grande, Americana, SP. In
Reservatório de Salto Grande (Americana, SP): caracterização, impactos
e propostas de manejo. (E.L.G. Espíndola, M.A. Leite & C.B. Dornfeld,
ed.). Rima, p.155-177.
ARAÚJO, L.M.R. 2009. Estudo das interações fitoplâncton-potozooplâncton
no reservatório de Barra Bonita, SP, com ênfase na toxicidade de
microcistinas. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São
Carlos, São Carlos.
BAGATINI, I.L. 2006. Avaliação da utilização da comunidade
protozooplanctônica (ciliados e sarcodinas) como indicadora da qualidade
da água de ambientes da Unidade de Gerenciamento de recursos Hídricos
– Mogi-Guaçú-SP. Monografia de Bacharelado em Ciências Biológicas,
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
171
Protozoários de água doce do Estado de São Paulo
http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011 http://www.biotaneotropica.org.br
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
BARBIERI, S.M. & GODINHO-ORLANDI, M.J.L. 1989a. Ecological studies
on the planktonic protozoa of a eutrophic reservoir (Rio Grande-Brazil).
Hydrobiologia 183:1-10.
BARBIERI, S.M. & GODINHO-ORLANDI, M.J.L. 1989b. Planktonic
protozoa in a tropical reservoir: temporal variations in abundance and
composition. Rev. Hydrobiol. Trop. 22(4):275-285.
BERNINGER, U.G., FINLAY, B.J. & KUUPPO, P.L. 1991. Protozoan control
of bacterial abundances in freshwater. Limnol. Oceanogr. 36:139-147.
BERNINGER, U.G., WICKHAM, S.A. & FINLAY, B.J. 1993. Trophic coupling
within the microbial food web: a study with fine temporal resolution in a
eutrophic freshwater ecosystem. Freshwater Biol. 30:419-432.
BOSSOLAN, N.R.S. & GODINHO, M.J.L. 2000. Abundância numérica e
composição do protozooplâncton na Lagoa do Infernão, SP. In Estação
Ecológica de Jataí.( J.E.S. Santos & J.S.R. Pires, ed.). RIMA, v.2, 523-
536p.
BRANDS, S.J. 1989-2005. Systema Naturae 2000. Amsterdam, The
Netherlands. http://sn2000.taxonomy.nl/ (último acesso em 14/07/2010).
CAIRNS Jr., J. McCORMICK, P.V. & NIEDERLEHNER, B.R. 1993. A
proposed framework for developing indicators of ecosystem health.
Hydrobiologia 263(1):1-44.
CASANOVA, S.M.C. 2005. Análise da estrutura da comunidade
zooplanctônica na região de desembocadura do Rio Paranapanema na
Represa de Jurumirim (SP), com ênfase na dinâmica populacional de
Rotifera. Tese de Doutorado em Ciências Biológicas, Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Botucatu.
CHINALIA, F.A. 1996. Caracterização e verificação da aplicabilidade do uso
das populações de protozoários para a avaliação da qualidade da água
dos rios do Monjolinho e Jacaré-Guaçu, São Carlos-SP. Dissertação de
Mestrado, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
COLE, L. 1994. Catalog of type specimens in the international protozoan type
collection. Smithsonian Contributions to Zoology 561:1-28.
CORLISS, J.O. 1972. Current status of the international collection of ciliate
type-specimens and guidelines for future contributors. Trans. Amer.
Microsc. Soc. 91(2):221-235.
CURDS, C.R. 1992. Protozoa and the water industry. Cambridge University
Press, New York, 128p.
DURIGAN, J.G., SIPAÚBA-TAVARES, L.H., OLIVEIRA, D.B.S. 1992.
Estudo limnológico em tanques de piscicultura. Parte I: variação
nictemeral de fatores físicos, químicos e biológicos. Acta Limnol. Brasil.
4:211-223.
ESTEBAN, G.F., FINLAY, B.J., CHARUBHUN, N. & CHARUBHUN, B.
2001. On the geographic distribution of Loxodes rex (Protozoa, Ciliophora)
and other alleged endemic species of ciliates. J. Zool. 255:139-143.
FINLAY, B.J & ESTEBAN, G.F. 1998. Freshwater protozoa: biodiversity and
ecological function. Biodivers. Conserv. 7:1163-1186.
FINLAY, B.J. & FENCHEL, T. 1999. Divergent perspectives on protist species
richness. Protist 150:229-233.
FOISSNER, W. 1994. Progress in taxonomy of planktonic freschwater ciliates.
Mar. Microb. Food Webs 8 (1-2):9-35.
FOISSNER,W. 1999. Protist diversity: estimates of the near-imponderable.
Protist 150:363-368.
FULONE, L.J., LIMA, A.F., ALVES, G.M., VELHO, L.F.M. & LANSAC-
TÔHA, F.A. 2005. Composição de amebas testáceas (Protozoa-
Rhizopoda) de dois córregos do Estado de São Paulo, incluindo novos
registros para o Brasil. Acta Sci. Biol. Sci. 27(2):113-118.
GODINHO, M.J.L. & REGALI-SELEGHIM, M.H. 1999. Diversidade de
protozoários de vida livre: protozoa. In Biodiversidade do Estado de São
Paulo: síntese do conhecimento ao final do século XX 1. Microrganismos
e Vírus (VP. Canhos & R.F. Vazoller, ed.). FAPESP, São Paulo, p.82-91.
GODINHO, M.J.L. & REGALI-SELEGHIM, M.H. 2000. Relatório 1 do
sub-projeto Protozoa do Projeto “Biodiversidade zooplanctônica e o
estado de degradação dos ecossistemas aquáticos continentais do Estado
de São Paulo”. p.1-10.
GODINHO, M.J.L. & REGALI-SELEGHIM, M.H. 2001. Relatório 2 do
sub-projeto Protozoa do Projeto “Biodiversidade zooplanctônica e o
estado de degradação dos ecossistemas aquáticos continentais do Estado
de São Paulo”. p.40-55.
GODINHO, M.J.L., REGALI-SELEGHIM, M.H. & KOYAMA, N.S.
2002. Relatório 3 do sub-projeto Protozoa do Projeto “Biodiversidade
zooplanctônica e o estado de degradação dos ecossistemas aquáticos
continentais do Estado de São Paulo”. p.77-108.
GODINHO, M.J.L., REGALI-SELEGHIM, M.H., KOYAMA, N.S, MAI,
M.G., BAGATINI, I.L., SPÍNOLA, A.L.G. 2003. Relatório 4 do sub-
projeto Protozoa do Projeto “Biodiversidade zooplanctônica e o estado
de degradação dos ecossistemas aquáticos continentais do Estado de
São Paulo”. p.7-31.
GONZÁLEZ, J.M. & SUTTLE, C.A. 1993. Grazing by marine nanoflagellates
on viruses and virus-sized particles: ingestion and digestion. Mar. Ecol.
Prog. Ser. 94:1-10.
GOMES, E.A.T. & GODINHO, M.J.L. 2003. Structure of the protozooplankton
community in a tropical shallow and eutrophic lake in Brazil. Acta
Oecologica. 24:S153-S161.
GUELLA, G., DINI, F., TOMEI, A. & PIETRA, F. 1994. Preuplotin, a putative
biogenetic precursor of the euplotins, bioactive sesquiterpenoids of the
marine ciliated protist Euplotes crassus. J. Chem. Soc.1:161-166.
HISATUGO, K.F. 2009. Avaliação do consumo de bactérias por protozoários
in vitro e in situ. Monografia de Bacharelado em Ciências Biológicas,
Universidade Federal de São Carlos.
JÜRGENS, K., ARNDT, H. & ZIMMERMANN,H. 1997. Impact of metazoan
and protozoan grazers on bacterial biomass distribution in microcosm
experiments. Aquat. Microb. Ecol. 12:131-138.
JÜRGENS, K. & GÜDE, H. 1994. The potential importance of grazing-resistant
bacteria in planktonic systems. Mar. Ecol. Prog. Ser. 112:169-188.
KOYAMA, N.S. 2001. Avaliação do método da coloração quantitativa
com protargol para a análise de ciliados planctônicos. Monografia de
Bacharelado em Ciências Biológicas, Universidade Federal de São Carlos.
LAHR, D.J.G. 2006. Taxonomia dos Arcellinida Kent, 1880 (Protista:
Ramicristates) do Parque Ecológico do Tietê. Dissertação de Mestrado,
Universidade de São Paulo.
LYNN, D.H. 2008. The ciliated Protozoa - characterization, classification,
and guide to the literature. 3
th
ed. Springer, 605p.
MAI, M.G. 2002. Análise qualitativa e quantitativa dos protozoários na
Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos - Ribeira do Iguape
e Litoral Sul do Estado de São Paulo. Monografia de Bacharelado em
Ciências Biológicas, Universidade Federal de São Carlos.
MANSANO, A.S. 2008. Caracterização da comunidade protozooplanctônica
do Reservatório de Ilha Solteira. Relatório final de Iniciação Científica.
FAPESP processo n°06/57209-5, 74p.
MANSANO, A.S. 2010. Estudo das comunidades microbianas
(bacterioplâncton e protozooplâncton) de uma represa em processo de
eutrofização (Represa do Lobo, Itirapina/Brotas-SP). Relatório final de
Iniciação Científica. FAPESP processo n°09/00205-6, 76p.
MITCHELL, E.A.D. & MEISTERFELD, R. 2005. Taxonomic confusion
blurs the debate on cosmopolitanism versus local endemism of free living
protists. Protist 156:263-267.
NADAI, R. & HENRY, R. 2009. Temporary fragmentation of a marginal lake
and its effects on zooplankton community structure and organization.
Braz. J. Biol. 69(3):819-835.
NALECZ-JAWECKI, G. 2004. Spirotox- Spirostomum ambiguum Acute
Toxicity Test- 10 years of experience. Environ. Toxicol.19:359-364.
NEUMANN-LEITÃO, S., MATSUMURA-TUNDISI, T. & CALIJURI, M.C.
1991. Distribuição e aspectos ecológicos do zooplâncton da represa do
Lobo (Broa) - São Paulo. In: Anais do Encontro Brasileiro de Plâncton.
Recife. 393-414p.
NOGUEIRA, M.G. 2001. Zooplankton composition, dominance and
abundance as indicators of environmental compartmentalization
in Jurumirim Reservoir (Paranapanema River), São Paulo, Brazil.
Hydrobiologia 455:1-18.
OLIVEIRA, D.B.S., SIPAÚBA-TAVARES, L.H. & DURIGAN, J.G. 1992.
Estudo limnológico em tanques de piscicultura. Parte II: variação semanal
de fatores físicos, químicos e biológicos. Acta Limnol. Brasil. 4:123-137.
172
Regali-Seleghim, M.H. et al.
http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0141101a2011
Biota Neotrop., vol. 11, no. 1a
PIRLOT, S., VANDERHEYDEN, J., DESCY, J.P. & SERVAIS, P. 2005.
Abundance and biomass of heterotrophic microorganisms in Lake
Tanganyika. Freshwater Biol. 50:1219-1232.
PORTER, K.G., SHERR, E.B., SHERR, B.F., PACE, M. & SANDERS,
R.W. 1985. Protozoa in planktonic food webs. J. Protozool. 32:409-415.
PROWAZEK, S. von. 1910. Contribuição para o conhecimento da fauna de
protozoários do Brasil. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 2(2):149-158.
REGALI-SELEGHIM, M.H. 1992. Flutuações nas comunidades planctônicas
e bentônicas de um ecossistema artificial raso (Represa do Monjolinho-
São Carlos-SP), com ênfase nas populações de protozoários e bactérias.
Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
REGALI-SELEGHIM, M.H. 2001. Rede trófica microbiana em um sistema
eutrófico raso (Reservatório do Monjolinho-São Carlos-SP) - estrutura
e função. Tese de Doutorado, Universidade Federal de São Carlos, São
Carlos.
REGALI-SELEGHIM, M.H. 2006. Taxonomia de protozoários. In Taxonomia:
microbiana, de procariontes, de fungos, de protozoários e de vírus. (J.L.
Azevedo & R.F. Vazoller, coord.). 50p. Disponível em http//www.
cgee.org.br/atividades/redirect.php?idProduto=1752 (último acesso
em14/07/2010).
ROLLA, M.E., DABÉS, M.B.G.S., FRANÇA, R.C. & FERREIRA, E.M.V.M.
1992. Inventário limnológico do Rio Grande na área de influência da
futura usina hidrelétrica (UHE) de Igarapava. Acta Limnol. Brasil.
4:139-162.
SANDERS, R.W., PORTER, K.G., BENNET, S.J. & DeBIASE, A.E. 1989.
Seasonal patterns of bacterivory by flagellates, ciliates, rotifers, and
cladocerans in freshwater planktonic community. Limnol. Oceanogr.
34:673-687.
SARTORI, L.P., NOGUEIRA, M.G., HENRY, R., MORETTO, E.M. 2009.
Zooplankton fluctuations in Jurumirim Reservoir (São Paulo, Brazil): a
three-year study. Braz. J. Biol. 69(1):1-18.
SHERR, B.F., SHERR E.B., FALLON, R.D. 1987. Use of monodispersed
fluorescently labeled bacteria to estimate in situ protozoan bacterivory.
Appl. Environ. Microb. (53)5:958-965.
SHERR, E.B. & SHERR, B.F. 1994. Bacterivory and herbivory: key roles of
phagotrophic protists in pelagic food webs. Microb. Ecol. 28:223-235.
SIGEE, D.C., GLENN, R., ANDREWS, M.J., BELLINGER, E.G., BUTLER,
R.D., EPTON, H.A.S. & HENDRY, R.D. 1999. Biological control of
cyanobacteria: principles and possibilities. Hydrobiologia 395-396:161-
172.
SLADEČEK, V. 1969. The indicator value of some free-moving ciliates. Arch.
Protistenk. 111:276-278.
SIPAÚBA-TAVARES, L.H., LIGEIRO, S.R. & DURIGAN, J.G. 1995.
Variação de alguns parâmetros limnológicos em um viveiro de piscicultura
em função da luz. Acta Limnol. Brasil. 7:138-150.
TRANVIK, L.J., SHERR, E.B., SHERR, B.F. 1993. Uptake and utilization
of colloidal DOM by heterotrophic flagellates in seawater. Mar. Ecol.
Prog. Ser. 92:301-309.
TWAGILIMANA, L., BOHATIER, J., GROLIÈRE, C.A., BONNEMOY, F.
& SARGOS, D. 1998. A new low-cost microbiotest with the protozoan
Spirostomum teres: culture conditions and assessment of sensitivity of
the ciliate to 14 pure chemicals. Ecotoxicol. Environ. Safety 41:231-244.
VICKERMAN, K. 1992. The diversity and ecological significance of Protozoa.
Biodivers. Conserv. 1:334-341.
Recebido em 14/07/2010
Versão reformulada recebida em 11/10/2010
Publicado em 15/12/2010
... The access to ciliate diversity and biogeography is a challenge tasks because they are diminute organisms, difficult to identify (Finlay and Fenchel, 1999), there is a lack of experienced specialists (Foissner, 2006) and a number of species stay encysted for most of their life cycles (Foissner, 2004). In Brazil, significant works were performed with this emphasis such as conducted in Rio Grande do Sul (Safi et al., 2014), Paraná (Pauleto et al., 2009;Buosi et al., 2011;Velho et al., 2005Velho et al., , 2013, São Paulo (Bagantini et al., 2013;Regali-Seleghim et al., 2011), Pará (Castro et al., 2014), Minas Gerais (Dias et al., 2008(Dias et al., , 2010 and Rio de Janeiro (Paiva and Silva-Neto, 2004a, b) states. Inventory studies constitute the first step for development of applied biotechnological usage of ciliates. ...
... Inventory studies constitute the first step for development of applied biotechnological usage of ciliates. Regali-Seleghim et al. (2011) highlight the importance of more works surveying the diversity of ciliates in less studied regions of Brazil given their ecological importance. Moreover, establishment of in vitro cultures will contribute with information to biomonitoring programs (Madoni and Romeo, 2006;Shi et al., 2012) and for better evaluation of the biotechnological potential of these organisms (Mansano et al., 2016). ...
... This study contributed to the understanding of the diversity of ciliated protists in Brazil, since this is the first work in the Southern region of Minas Gerais. Still, such studies can be useful to a better comprehension of the trophic relationships in aquatic environments, can support biomonitoring programs that assess the quality of water as well as the maintenance and conservation of the species with biotechnological potential (Madoni and Romeo, 2006;Regali-Seleghim et al., 2011;Gutièrrez et al., 2011). ...
... há água e que podem ser encontrados sob a forma livre ou em associação com outros organismos, e, neste último caso, são denominados de epibiontes, comensais, simbiontes ou parasitas. Eles apresentam grande diversidade morfológica e fisiológica, e sua distribuição mundial é mais limitada pelo habitat do que pelos aspectos geográficos (REGALI-SELEGHIM et al., 2011). ...
... Os maiores levantamentos de protozoários foram feitos na Europa e América do Norte, o que revela que ainda há uma necessidade de ampliação de conhecimentos relacionados à riqueza e diversidade desses organismos, principalmente no Brasil, onde tais estudos ainda são escassos (REGALI-SELEGHIM et al., 2011). Rocha (2003, ao fazer uma avaliação do estado do conhecimento de diversidade biológica sobre protozoários no Brasil, listou vários trabalhos (EHRENBERG, 1841;DADAY, 1905;CUNHA, 1916;CLOSS e MADEIRA, 1962;MOSSMAN, 1966;GREEN, 1975;WALKER, 1982;HARDOIM e HECKMAN, 1992;TORRES e JEBRAN, 1993;VELHO et al., 1996;LANSAC-TOHA et al. 1997;ROCHA et al. 1998, entre outros como dissertações e teses). ...
Article
Full-text available
Esta pesquisa traz reflexões sobre como o grupo dos protozoários de vida livre em ambientes aquáticos, mesmo com os avanços tecnológicos e pesquisas, ainda é negligenciado em termos ecológicos, sendo apresentado nos livros didáticos e pela maioria dos professores como organismos vilões, apesar de terem funções variadas nos ecossistemas aquáticos como reguladores de populações de algas e bactérias, atuando diretamente nas microcadeias alimentares desses ambientes. Nosso problema de pesquisa foi verificar se as abordagens metodológicas empregadas nas aulas de Ciências/Biologia auxiliam os alunos a refletirem sobre a função ecológica dos protozoários. Os objetivos que orientaram esta pesquisa foram: avaliar a forma de abordagens prévias sobre protozoários em sala de aula e testar métodos pedagógicos inovadores e inclusivos para a compreensão do papel ecológico dos protozoários. No percurso metodológico, foram testados métodos de aprendizagem ativa como a aprendizagem colaborativa, empregando elementos de uma abordagem educativa inovadora – o modelo de educação STEAM –, além da elaboração de um produto educacional em forma de Sequência Didática (SD), que visou contribuir com o processo de ensino e aprendizagem de alunos do Ensino Fundamental II. Como resultados desta pesquisa, destacamos as narrativas dos alunos, que revelaram gostar da disciplina de Ciências. Os discentes mostraram desconhecer a existência de protozoários de vida livre, bem como suas funções ecológicas antes da Sequência Didática desenvolvida de forma inclusiva e integrativa.
... As amebas registradas nas amostras de plâncton possuíram carapaças esféricas ou hemisféricas, as quais são mais hidrodinâmicas e facilmente adaptadas a região limnética, cuja a necessidade de resistir ao fluxo de água é menor. Por outro lado, as registradas nas macrófitas possuíam tecas alongadas e achatadas, formas menos hidrodinâmicas e que, portanto, necessitam de uma menor demanda energética, já que este biótopo é mais estável e estruturado [24]. ...
... Algumas espécies que ocorreram em um mês exclusivamente associadas as macrófitas aquáticas (Centropyxis hirsuta, Difflugia kabylica e Pentagonia maroccana), após a ausência das plantas, foram registradas posteriormente nas amostras de plâncton. Estes achados evidenciam a plasticidade destes organismos para colonizarem biótopos distintos, apresentando mecanismos fisiológicos para regular a sua flutuação na coluna d'agua, a exemplo de vacúolos de gás [24], conferindo assim vantagem adaptativa para persistirem a ambientes aquáticos instáveis, a exemplo de lagoas temporárias na região semiárida. Essas diferenças qualitativas na composição e abundância relativa entre os compartimentos foram evidenciadas através da análise de NMDS, confirmando os achados apresentados. ...
Article
Full-text available
Lagoas temporárias são ambientes efêmeros pouco estudados. O objetivo deste trabalho foi inventariar a comunidade de amebas testáceas encontradas em dois biótopos (plâncton e perifíton) de um corpo aquático temporário contaminado por dejetos orgânicos. As coletas foram realizadas entre junho e setembro de 2018 na Fazenda Periperi, Vitória da Conquista, Bahia. Foram coletadas 51 amostras planctônicas e 12 perifíticas. As análises físico-químicas foram realizadas in situ e as bacteriológicas em laboratório através do kit Colilert®. A água deste ambiente é alcalina, com elevados valores de temperatura, sólidos totais dissolvidos e condutividade elétrica. Apresentou baixos teores de oxigênio dissolvido e transparência, refletindo a elevada biomassa fitoplanctônica presente. Os valores de coliformes totais e termotolerantes demonstraram contaminação fecal na água. Foram registrados 32 taxa de amebas testáceas distribuídos em 11 gêneros e oito famílias. A maior riqueza foi registrada no plâncton (23 taxa), seguido de Pistia sp. e Salvinia sp. (18 taxa cada). As famílias encontradas no plâncton foram Difflugiidae, Arcellidae, Centropyxidae, Cryptodifflugiidae, Netzeliidae e Trigonopyxidae, e nas macrófitas foram Difflugiidae, Lesquereusiidae, Netzeliidae e Euglyphidae. Seis espécies constituem primeiras ocorrências para o estado da Bahia: Arcella costata, Ciclopyxis arcelloides, Difflugia dragana, D. gigantea, D. kabylica e D. helvetica. Com o desaparecimento das macrófitas, houve intercambio espacial das espécies Centropyxis hirsuta, D. kabylica e Pentagonia maroccana para o plâncton, evidenciando a plasticidade destes organismos em ocupar ambientes eutrofizados, instáveis e sazonais, tolerando contaminação fecal.
... Não há uma noção precisa da diversidade de tecamebas no mundo, apenas uma estimativa da existência de cerca de 8.000 espécies de protozoários em ambientes de água doce (Regali-Seleghim et al., 2011). No Brasil, o grupo de protozoários Testacea é o mais conhecido quanto à diversidade taxonômica (Rocha, 2003), com registros de pelo menos 40 gêneros e 346 táxons infragenéricos . ...
... A riqueza taxonômica do estado foi superior àquela registrada no Estado de São Paulo (67 táxons) por Regali-Seleghim et al.(2011), a partir de extensa compilação dos dados de 75 corpos de água de várias sub-bacias daquele estado. Ainda, comparativamente, há registros de 21 gêneros e 87 espécies no Pantanal de Mato Grosso (Hardoim & Heckman, 1996). ...
Article
Full-text available
RESUMO Esta síntese reuniu as informações disponíveis sobre a ocorrência de tecamebas (Protozoa: Testacea) no estado de Mato Grosso do Sul. Foram registrados 19 gêneros e 138 taxa infragenéricos no estado. Todos esses táxons foram encontrados na bacia do alto rio Paraná e apenas seis deles na bacia do alto rio Paraguai. A diversidade taxonômica foi superior à do estado de São Paulo, e comparável à diversidade das regiões Centro-Oeste e Norte. Apesar dessa diversidade, são poucos os estudos com Testacea e não há pesquisadores radicados no estado.
... Among the aquatic organisms used as bioindicators, free-living protozoa have received attention in recent decades (BONATTI et al., 2016;REGALI-SELEGHIM et al., 2011). These organisms are unicellular, eukaryotic, heterotrophic, or mixotrophic (GODINHO; REGALI-SELEGHIM, 1999), with a short life cycle, being sensitive to environmental changes (NORF et al., 2009;XU et al., 2015;XU, 2020). ...
Article
Full-text available
The knowledge of the diversity of free-living protozoa in aquatic ecosystems represents an important tool in environmental quality management. It has been widely used in studies evaluating the water quality of fresh-water sources with environmental variables. Therefore, this study aimed to verify the diversity of free-living protozoa in two water sources used as a public supply for human consumption in the municipality of Blumenau, SC, for 12 months. Water samples were collected monthly for analysis of environmental variables and for identification of organisms. In total, 39 taxa were recorded in P1 and P2, both in the readings performed on the day of collection and in the cultivation. In P1, 11 taxa were identified in the readings of the day of collection, and after reading the cultivation, 20 new taxa were recorded. P2 presented 12 taxa in the readings performed on the day of collection and 10 new taxa in the cultivations' readings. Ciliates were the most expressive group in the period, with 69.5% frequency in P1 and 66.1% in P2. The results of the environmental variables in conjunction with the survey of the free-living protozoa of P1 and P2 did not show marked differences between the points. Still, they contributed to the knowledge of the diversity of protozoa in aquatic environments.
... Foi registrado um total de 21 espécies, sendo sete de Protista, oito de Rotifera, cinco de Cladocera e uma de Copepoda (Tabela 3). Exceto para Acanthocystis sp., para todas as espécies já havia registro de ocorrência para outros corpos de água do Estado de São Paulo (LUCINDA et al., 2004;NEGREIROS et al., 2009;REGALI-SELEGHIM et al., 2011;ROCHA et al., 2011;SILVA e MATSUMURA-TUNDISI, 2011). Os estudos quanto à composição do fitoplâncton e do zooplâncton são escassos para os corpos hídricos do município de Sorocaba. ...
Book
Full-text available
Livro organizado por vários autores relatando a biodiversidade do município de Sorocaba-SP
... Conversely, abundance of Cercozoa tended to be lower in semihumid and humid environments compared to arid and semi-arid environments in a global scale assessment of protist diversity (Bates et al., 2013). Protist diversity has been studied mainly from water bodies in Brazil (Regali-Seleghim et al., 2011;Lansac-Toha et al., 2014) and to the best of our knowledge, this is the first report of protist taxa from soil samples of the Brazilian Cerrado floristic domain. ...
Article
The Cerrado domain is composed of different phytophysiognomies and considered a hot spot of global diversity. However, few studies have assessed the soil microbiome of this domain using metabarcoding approach. This study aimed to determine the soil microbiome in a mining site under revegetation and compare with communities of pristine ecosystems. Soil samples were collected in the dry and rainy seasons in an iron-mining site under revegetation (RA), semi-decidual forest (FL), canga (NG) and Cerrado stricto sensu (CE). Soil community was accessed by the amplification of the 16S and 18S ribosomal gene fragments using high-throughput sequencing. The prokaryotic operational taxonomic units (OTUs) were assigned to 18 phyla, 48 classes, 73 orders, 123 families and 168 genera. Acidobacteria and Proteobacteria were the most abundant phylum for FL, CE and RA while Actinobacteria and Acidobacteria were dominant in NG. Relative abundance of families within each phylum varied mainly among sites, but not seasons. For Eukarya, OTUs were assigned to 15 phyla, 35 classes, 94 orders, 168 families and 247 genera. Opisthokonta, SAR (Stramenopiles, Alveolates, and Rhizaria), and Archaeplastida were the most abundant groups for all phytophysiognomies and Fungi accounted for 51–71% of total sequences. Principal coordinate analysis indicates that soil community composition was not influenced by season within each site. We concluded that soil microbiome was dissimilar among sites at the family and genus level but sites shared the same dominant phyla, and that differentiation of soil microbiome was driven mainly by plant community composition.
... Foi registrado um total de 21 espécies, sendo sete de Protista, oito de Rotifera, cinco de Cladocera e uma de Copepoda (Tabela 3). Exceto para Acanthocystis sp., para todas as espécies já havia registro de ocorrência para outros corpos de água do Estado de São Paulo (LUCINDA et al., 2004;NEGREIROS et al., 2009;REGALI-SELEGHIM et al., 2011;ROCHA et al., 2011;SILVA e MATSUMURA-TUNDISI, 2011). Os estudos quanto à composição do fitoplâncton e do zooplâncton são escassos para os corpos hídricos do município de Sorocaba. ...
Chapter
Full-text available
Com o objetivo de subsidiar e dar diretrizes às ações ambientais no âmbito do município de Sorocaba, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente realizou nos dias 5 e 6 de junho de 2013 o I Workshop “Biodiversidade no Município de Sorocaba”. Participaram professores, pesquisadores e representantes de órgãos ambientais responsáveis pelo desenvolvimento de projetos de levantamento da biodiversidade em diversas áreas do município. O conhecimento sobre a flora e a fauna silvestres é o ponto de partida para a elaboração de planos de manejo e conservação de áreas verdes, além de representar uma importante ferramenta para o monitoramento ambiental e subsídio de ações de manejo e educação ambiental. A criação da Secretaria do Meio Ambiente e a crescente realização de pesquisas pelas universidades promoveram em Sorocaba o início de um processo indutor de discussões, reflexões e implementação de políticas locais de proteção da biodiversidade. Também contribui com este processo a presença da maior concentração de fragmentos florestais do Estado de São Paulo, além da presença de unidades de conservação representativas. A vegetação típica de ecótono com interseção de diferentes tipologias florestais contribui para o papel estratégico de Sorocaba no cenário da conservação da biodiversidade. À luz do novo Código Florestal, da Convenção sobre a Diversidade Biológica e do Protocolo de Nagoya, bem como da necessidade de diversos empreendimentos e exploração da biodiversidade para o desenvolvimento, torna-se imperativa a definição e a operacionalização constante de políticas públicas para a conservação da biodiversidade. Além disso, a pesquisa e o monitoramento da biodiversidade representam fontes de informações vitais para garantir a proteção da biodiversidade sendo, dessa forma, a avaliação do estado da biodiversidade do município um desafio importante para Sorocaba. É preciso haver mais informações disponíveis sobre a situação dos habitats, ecossistemas, status de conservação, entre outros, para garantir a preservação do equilíbrio biológico. As informações foram obtidas a partir de estudos realizados pelos pesquisadores, englobando trabalhos de iniciação científica, dissertações e teses, além de livros e artigos publicados. Considerando a competência da Secretaria do Meio Ambiente para estabelecer instrumentos legais, diretrizes e normas de procedimentos para a gestão e o manejo da biodiversidade sorocabana, além da necessidade de instaurar em nível local as atividades que refletem os objetivos da Convenção sobre a Diversidade Biológica, a publicação desse livro, bem como a interação entre o poder público, as universidades e pesquisadores, se constituem numa estratégia que consolida o tema no município. A obra, com a lista das 1.218 espécies encontradas no município, facilitará o acesso dos cidadãos a este tipo de informação, criando um instrumento de pesquisa de referência. Outro aspecto será o de fornecer diretrizes para políticas públicas na questão da biodiversidade.
Article
Neste trabalho foi realizado um inventário de ciliados bentônicos em ecossistemas límnicos, localizados no município de Juiz de Fora (MG), com amostragens mensais, no período entre março e agosto de 2018. Os ciliados foram identificados com base em observações in vivo e, quando necessário, foi realizada impregnação pela prata e pela coloração por DAPI. Vinte e uma morfoespécies, distribuídas em cinco classes de Ciliophora, foram identificadas. Destas, Euplotes sp. 2, Euplotes eurystomus, Paramecium bursaria e Paramecium caudatum foram as espécies encontradas que poderiam ser facilmente mantidas sob condições in vitro.
Article
Os riachos e rios fazem parte de uma porção da água doce que pode ser utilizada para abastecimento e desenvolvimento das atividades humanas por estarem intimamente ligados ao ambiente terrestre ao seu redor, podendo sofrer grandes influências antrópicas. Organismos afetados por essas atividades, tanto nas cidades, como no campo, são chamados de bioindicadores, dependendo do seu estilo de vida e comportamento. Os protozoários ciliados são um dos grupos de bioindicadores em ascensão, por sua alta sensibilidade a pequenas variações do ambiente. Assim, diante dos impactos da urbanização investigou-se o potencial bioindicador dos protistas ciliados em riachos tropicais e a demora no avanço das pesquisas, devido às dificuldades na identificação desses organismos
Article
Full-text available
A river lateral lake (Coqueiral Lake marginal to Paranapanema River in its mouth zone into Jurumirim Reservoir, São Paulo, Brazil) presented fragmentation into four small isolated bodies of water during a prolonged drought period, disrupting the link with the river. The aim of this work was to compare the temporal modifications on zooplankton community structure (total abundance, species richness, and diversity) in the four water bodies. Zooplankton samplings and abiotic factor measurements were made in two periods--during isolation phase of the lake in relation to river and after re-establishment of hydrologic connectivity. A concentration effect on zooplankton abundance was recorded with drought progression, but without significant modifications in species richness and diversity. When the river inundation pulse occurred, a reduction in total zooplankton density was observed due to the dilution effect and a significant increase in species richness and diversity was recorded. Lateral water influx from the river to the lacustrine environment acts as a temporary disturbance factor on the zooplankton community structure. Zooplankton species composition presented some modifications between the two periods. Zooplankton organism drift in water from the river to the lake, removal of individuals from the aquatic macrophytes, and eclosion of resting eggs from sediment are probable factors that can increase zooplankton species richness immediately after lateral pulse inundation with water by the river.
Article
Full-text available
The interactions between different metazooplankters (cladocerans, rotifers, copepods), protozoans (ciliates, nanoflagellates) and bacteria (mixed lakewater culture) were examined in laboratory microcosm experiments. Growth of bacteria was stimulated in batch cultures by the addition of glucose. During 24 h experiments most of the bacterial production was consumed by nanoflagellates which achieved high growth rates. Moderate biomasses of copepods, rotifers or small cladocerans (Bosmina longirostris, Ceriodaphnia reticulata) had no or only weak effects on protozoan development. In contrast, Daphnia (D, galeata, D. magna) in higher densities consumed protozoans and bacteria simultaneously. Bacterial abundance was strongly reduced in all treatments but bacteria were either mainly consumed by protozoans (nanoflagellates) or by metazoans (Daphnia). This resulted in striking differences in the bacterial morphology of the remaining bacteria after 24 h. A shift in bacterial size structure towards the appearance of large aggregates and long filaments correlated to predation by protozoans. These protozoan-resistant morphotypes dominated ungrazed bacterial biomass after 24 h. When bacteria grew without predation or when Daphnia suppressed protozoan growth, the original bacterial size structure largely remained, and freely dispersed rods and cocci predominated. These model experiments illustrate the different impacts of metazoan and protozoan grazers which could both control bacterial production but produced a very different bacterial biomass distribution.
Article
Full-text available
The paradigm of the 'microbial loop' has became increasingly important for understanding the structure and function of aquatic ecosystems. Most of the microbial loop studies have focused on energy flow and nutrient cycling. Much less is known, however, about the importance of grazing as a force shaping the structure and community composition of planktonic bacteria. Theoretical considerations of predator-prey interactions suggest that predator evasion mechanisms should have evolved for bacteria in the same way as in other predator-prey systems (e.g. zooplankton-phytoplankton). Consistent with this hypothesis, field data show that bacteria are often the most stable component of planktonic communities. Refuges from grazing are one of the possible mechanisms buffering bacterioplankton against strong seasonal fluctuations in abundance. Substantial direct and indirect evidence exists for the occurrence of grazing-resistant bacteria (GRB) in both marine and freshwater habitats. We summarize the potential mechanisms for grazing resistance, including morphological, chemical and behavioral defenses as well as growth in spatial refuges. Cell size appears to be an important factor influencing susceptibility to grazing, with a refuge at the lower and upper ends of the bacterial size range. Thus, a relative grazing resistance can be assumed for the large number of ultramicrobacteria as well as for morphologically complex growth forms such as filaments and aggregates. Besides morphological features, resistance may be achieved by other mechanisms for which, however, much less information is available. We describe how GRB can be included in conceptual models of the interactions among metazooplankton, bacterivorous protozoans and bacteria. It is suggested that the relative importance of GRB increases with increasing grazing pressure exerted by protozoans, whereas it decreases with increasing top-down control of protozoans by metazooplankton. GRB may reduce the productivity of planktonic systems through decreased trophic transfer efficiencies and reduced regeneration of bacterially bound nutrients.
Article
Full-text available
We examined grazing of marine viruses and bacteria by natural assemblages and cultures of phagotrophic nanoflagellates. Ingestion rates were determined using fluorescently labelled viruses (FLVs) and bacteria (FLB), and 50 or 500 nm diameter fluorescent microspheres (FMs). Calculated clearance rates of viruses by natural nanoflagellate assemblages were about 4 % of those for bacteria when the bacteria and viruses were present at natural concentrations. Different viruses were ingested at different rates with the smallest virus being ingested at the slowest rate. Further, we found differences in digestion times for the same flagellates grazing on different viruses and for different flagellate assemblages grazing on the same viruses. FMs of 50 nm diameter were used as a control for egestion of undigested particles. As rates of digestion were greater than those for ingestion both processes would occur simultaneously; hence, our estimates of grazing rate are likely conservative. Ingestion rates were positively correlated with the concentration of 50 nm FMs. Discrimination against 50 nm FMs in favor of FLVs was also observed. Our calculations suggest that viruses may be of nutritional significance for phagotrophic flagellates. When there are 10(6) bacteria ml-1 and 10(7) to 10(8) Viruses ml-1, viruses may represent 0.2 to 9 % of the carbon, 0.3 to 14 % of the nitrogen and 0.6 to 28 % of the phosphorus that the flagellates obtain from ingestion of bacteria. This study demonstrates that both natural assemblages and cultures of phagotrophic nanoflagellates consume and digest a variety of marine viruses, thereby deriving nutritional benefit and serving as a natural sink for marine viral particles. In addition, these results imply that some nanoflagellates are likely capable of consuming a wide spectrum of organic particles in the colloidal size range.
Article
Patterns in the spatial and temporal composition, dominance and abundance of the phytoplankton community of the Jurumirim Reservoir (Brazil) were studied during one year at ten different sampling stations. The main phytoplankton associations were characterized by diatoms and blue-green algae, in distinctive patterns of dominance. The main species were Microcystis aeruginosa Kuetz, Anabaena circinalis Rabenhorst, A. spiroides Kleb., A. solitaria Kleb., Aulacoseira cf. italica Grunow and A. granulata (Ehr.) Simon. A high growth of Aulacoseira was observed in the upstream zones of the reservoir in spring, at the beginning of the seasonal rainy period. This growth was a response to increased flow rates and input of fresh nutrients by the main feeder rivers. A high concentration of bluegreen algae, especially Anabaena circinalis and A. spiroides, was observed in winter (dry season) in the lacustrine part of the reservoir, towards the dam. These algae benefitted from the longer water retention times and greater internal circulation of nutrients in the absence of a thermocline at this time of the year. Among the Cyanophyceae, there was an alternation between M. aeruginosa, more abundant in summer, and Anabaena, dominant in autumn and winter. A conspicuous growth of Anabaena occurred in a diverticle of the reservoir, sheltered from the main advective processes that predominate in the central channel. Higher phytoplankton diversity was associated with the contact zone between riverine and lacustrine systems.
Article
The International Collection of Ciliate Type-Specimens, established in 1963 and now housed in the Smithsonian Institution (United States National Museum), has been growing steadily, containing some 180 type-specimens, representing 105 species, as of 1 January 1972. Many additional preparations, most of them containing ciliates impregnated with silver according to one of several methods, are expected on completion of certain major taxonomic treatises now in preparation in different parts of the world. Guidelines for preparation and mailing of type material are offered in some detail because of the importance of having such slides in an international repository rather than in personal private collections. A brief discussion of the type concept is included. A major feature of the present paper is an extensive table supplying data on all species of ciliate Protozoa now represented in the Smithsonian collection.
Article
Research on "microbial loop" organisms, heterotrophic bacteria and phagotrophic protists, has been stimulated in large measure by Pomeroy's seminal paper published in BioScience in 1974. We now know that a significant fate of bacterioplankton production is grazing by < 20-µm-sized flagellates. By selectively grazing larger, more rapidly growing and dividing cells in the bacterioplankton assemblage, bacterivores may be directly cropping bacterial production rather than simply the standing stock of bacterial cells. Protistan herbivory, however, is likely to be a more significant pathway of carbon flow in pelagic food webs than is bacterivory. Herbivores include both < 20-µm flagellates as well as > 20-µm ciliates and heterotrophic dinoflagellates in the microzooplankton. Protists can grow as fast as, or faster than their phytoplankton prey. Phototrophic cells grazed by protists range from bacterial-sized prochlorophytes to large diatom chains (which are preyed upon by extracellularly-feeding dinoflagellates). Recent estimates of microzooplankton herbivory in various parts of the sea suggest that protists routinely consume from 25 to 100% of daily phytoplankton production, even in diatom-dominated upwelling blooms. Phagotrophic protists should be viewed as a dominant biotic control of both bacteria and of phytoplankton in the sea.