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GRUPO DE ORIENTAÇÃO CLÍNICO-NUTRICIONAL A
FAMILIARES DE PORTADORES DE TRANSTORNOS
ALIMENTARES: UMA EXPERIÊNCIA “GRATA”*
GROUP OF CLINICAL-NUTRITIONAL ORIENTATION TO THE FAMILY OF BEARERS OF
ALIMENTARY DISORDERS THE “GRATA” EXPERIENCE
Felícia Bighetti1, José Ernesto Dos Santos2, Rosane Pilot Pessa Ribeiro3
1Docente. Universidade de Franca – UNIFRAN. 2Docente. Divisão de Nutrologia. Departamento de Clinica Médica. Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto – USP. 3Docente. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem
de Ribeirão Preto – USP
CORRESPONDÊNCIA: Felícia Bighetti. Rua: José Bonini, 1415, Centro. CEP 14.160.160. Sertãozinho/SP
Bighetti F, Dos Santos JE, Ribeiro RPP. Grupo de orientação clínico-nutricional a familiares de portadores de
transtornos alimentares: Uma experiência GRATA. Medicina (Ribeirão Preto) 2006; 39 (3): 410-4
RESUMO: O tratamento dos transtornos alimentares deve envolver múltiplas abordagens do
ponto de vista clínico, nutricional, psicológico e psiquiátrico desenvolvidas por uma equipe multi
e interdisciplinar. Nesse contexto, o GRATA, ao longo de 20 anos como serviço especializado na
assistência dessas doenças, vem se aprimorando e crescendo com o número de profissionais,
o que possibilitou ampliar as modalidades de intervenção, oferecendo apoio e orientação para
os familiares, além do próprio portador. Para tanto, organizou um grupo de pais e acompanhan-
tes que se dividem em dois momentos: o primeiro coordenado por uma nutricionista e um
médico, e o segundo coordenado por duas psicólogas, caracterizados como grupos abertos,
realizados semanalmente com duração de uma hora cada e no dia do atendimento ambulatorial.
Nesses quatro anos de experiência, evidenciou-se melhor adesão do paciente e família ao
tratamento como um todo, com comparecimento médio de 8 pessoas por grupo. Na visão clínico-
nutricional, percebeu-se evolução mais favorável, além do reconhecimento e gratidão expressa-
dos ao se sentirem também cuidados. Por outro lado, a exigência de investimentos no bem-estar
mental dos seus profissionais é de extrema importância e se dá por meio de treinamentos e
incentivo ao resgate de recursos internos dos coordenadores e da equipe como um todo, que se
reúne semanalmente para supervisão dos grupos, dos casos atendidos individualmente e da
própria equipe. Apesar dos obstáculos enfrentados, inerentes a um tratamento tão complexo e
desafiador, esses diversos olhares dos profissionais envolvidos têm possibilitado uma GRATA
experiência.
Descritores: Transtornos da Alimentação. Assistência Familiar. Equipe Multidisciplinar.
410
* Grupo de Assistência em Transtornos Alimentares (GRATA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP
(HCFMRP-USP)
Os transtornos alimentares, entre eles a ano-
rexia nervosa (AN) e bulimia nervosa (BN), afe-
tam principalmente jovens do sexo feminino na idade
entre 12 e 18 anos, apresentando elevada prevalência
não só nos países desenvolvidos, onde subsistem as
características econômicas e socioculturais para seu
desencadeamento, como também nos países de ter-
ceiro mundo1,2,3.
Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio: TRANSTORNOS ALIMENTARES: ANOREXIA E BULIMIA NERVOSAS
39 (3): 410-4, jul./set. 2006 Capítulo XIII
411
Orientação clínico-nutricional para familiares nos transtornos alimentares
Os sintomas desses quadros abrangem áreas
bastante diversas, com perturbações nutricionais,
endocrinológicas, cognitivas e psicodinâmicas, ou seja,
tanto o funcionamento psíquico quanto o somático es-
tão alterados.
Diante dessa natureza ampla e complexa re-
querem tratamento igualmente complexo. Atualmen-
te, o trabalho em equipe multidisciplinar tem sido re-
conhecido como a forma mais adequada de tratamen-
to. A estrutura básica de uma equipe multidisciplinar
para o tratamento dos transtornos alimentares deve
ser composta por psiquiatra, nutricionista, psicólogo,
terapeuta familiar e clínico geral ou médico nutrológo.
No entanto, outros profissionais como endocrinologis-
tas, terapeuta ocupacional, enfermeiro etc., também
podem fazer parte da equipe e contribuir de maneira
importante4.
Nunes et al. (1998)5 enfatizam que todo esse
tratamento de origem multidisciplinar deve ser reali-
zado e estabelecido para todos os pacientes como de
importância extrema, cabendo aos membros da equi-
pe buscar maneiras criativas para atração tanto des-
ses como dos familiares para fazer com que não haja,
assim, tanta dificuldade no tratamento e conseqüente
baixa adesão e negação da doença, o que é de bas-
tante freqüência nos serviços de assistência.
Existem várias teorias e técnicas de interven-
ção familiar desenvolvidas para o tratamento dos trans-
tornos alimentares. A maioria dessas intervenções foi
estudada e implantada para famílias de anoréxicos,
embora existam também estudos realizados com por-
tadores de pacientes com bulimia nervosa.
Essas intervenções propõem atuar nos fatores
mantenedores dos transtornos alimentares, ou seja, na
dificuldade da família no manejo dos conflitos, na
superproteção parental, no paciente como papel de
“bode expiatório” e na alta emoção expressa. Podem
ser realizadas intervenções em grupos de familiares
ou de pais de pacientes, intervenções nas famílias de
pacientes com anorexia nervosa ou bulimia nervosa
ou a terapia familiar propriamente dita 6.
O tratamento no grupo de pais tem um formato
em que o paciente não comparece ao grupo, apenas
seus familiares ou acompanhantes. As reuniões são,
em geral, semanais e podem durar todo o tempo de
tratamento do paciente. Têm uma proposta psicoedu-
cacional, de orientação aos pais e amigos de como
lidarem com o membro doente. Nesse modelo, o indi-
víduo doente, e não a dinâmica familiar, é o alvo do
tratamento.
Ainda, o mesmo autor refere que é preciso ob-
servar que a terapia familiar está longe de ser um cam-
po unificado de intervenções e teorias, mas a base
desse tipo de intervenção é o entendimento de que a
doença é parte do sistema e nele tem uma função. A
proposta da intervenção familiar é a de poder avaliar
esse sistema, educá-lo quanto à doença e tratá-lo caso
a avaliação de sua dinâmica indique um funcionamen-
to que promova a manutenção do sintoma6.
A experiência do GRATA no atendimento
em grupo para apoio aos familiares
O GRATA – Grupo de Assistência aos Trans-
tornos Alimentares, é um programa do Ambulatório
de Nutrologia do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto-USP, que existe desde
1982. O intuito inicial foi oferecer tratamento para os
primeiros casos de transtornos alimentares que che-
garam em busca de assistência. Modestamente, foi
composto por um nutricionista e um nutrólogo forte-
mente influenciados por um psiquiatra, na época mé-
dico assistente contratado pela Divisão de Nutrologia
que teve a iniciativa de organizar as rotinas do servi-
ço. Contava assim, com poucos profissionais que ti-
nham a curiosidade de tentar atender os desconheci-
dos anoréxicos e bulímicos e propor estratégias tera-
pêuticas multidisciplinares.
Uma experiência pioneira com grupo de famili-
ares de portadores de transtornos alimentares se deu
quando Bó e Barbosa (1999)7, na época psiquiatras
voluntários, se integraram ao serviço, já que não exis-
tia um trabalho sistematizado com os familiares de pa-
cientes.
Bó e Barbosa(1999)7, conceberam um grupo de
múltiplas famílias do tipo dos de sala de espera, no
qual participavam os familiares que acompanhavam
os pacientes ao ambulatório, enquanto estes eram aten-
didos em suas consultas com o médico e/ou nutricio-
nista. A característica básica do grupo era aberto, com
o comparecimento de seus membros vinculado ao re-
torno dos pacientes às consultas, a freqüência das ses-
sões era semanal com uma média de 4 a 5 participan-
tes e estes eram geralmente mães. Desempenhavam,
respectivamente, as funções de coordenador e observa-
dor. Durante o trabalho grupal, no qual a troca de ex-
periências era fundamental, a repetição inconsciente dos
comportamentos cotidianos era confrontada e então,
novas formas de agir e pensar poderiam ser aprendi-
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Bighetti F, Dos Santos JE, Ribeiro RPP
das, transformando os indivíduos. Todos eram respon-
sáveis pelo resultado final da interação grupal e as di-
ferenças eram respeitadas e vistas como enriquece-
doras. Concluíram assim, que o grupo de múltiplas fa-
mílias, além dos resultados terapêuticos já descritos,
pode ser muito útil na inclusão e envolvimento das fa-
mílias no tratamento dos transtornos alimentares.
Após essa experiência, a equipe ampliou-se ain-
da mais com a inserção de um psicólogo e atualmente,
é composta por cerca de 25 pessoas, entre alunos e
profissionais, médicos nutrólogos, nutricionistas, psicó-
logos, psiquiatras, além de enfermeiro e terapeuta ocu-
pacional na modalidade de internação. Oferece, as-
sim, tratamento especializado com atendimento indivi-
dual e em grupo para o paciente e sua família. É res-
ponsável ainda pela capacitação de residentes, pós-
graduandos e graduandos, que têm a rica e privilegia-
da oportunidade de aprender sobre essas graves sín-
dromes.
Os avanços alcançados com as abordagens mais
eficazes foram muitos, mas o espírito do grupo é sem-
pre de busca por novas possibilidades terapêuticas.
Desde então, este serviço vem se aprimorando e cres-
cendo com o número de profissionais especializados
para prestações de serviços e pesquisas.
No decorrer desse caminho de importantes con-
quistas, há cerca de 4 anos, houve a elaboração de
atendimentos em grupos para apoiar familiares, afim
de conhecê-los, orientá-los e proporcionar trocas en-
tre eles e os profissionais, devido à crescente deman-
da que o serviço foi recebendo.
Justifica-se ainda o fato de que essas doenças
são psicossomáticas, ou seja, de origem emocional e
orgânica, o que gera nos familiares muita angústia, por
não saberem lidar com tal desafio.
Esse grupo de apoio a familiares em novo for-
mato existe desde 2001, possibilitando aos profissio-
nais que atuam no serviço uma visão mais profunda
de como funciona essa dinâmica familiar e também
acolhendo melhores esses familiares.
Nessa perspectiva, foram formados dois gru-
pos, sendo que o primeiro é coordenado atualmente
por uma nutricionista e um médico, e o segundo coor-
denado por duas psicólogas.
Caracterizam-se por serem grupos abertos e
realizados semanalmente, em seqüência, no dia de aten-
dimento ambulatorial com duração de uma hora cada.
O grupo coordenado pela nutricionista e médi-
co tem perfil informativo e educativo cujos objetivos
gerais que norteiam as intervenções são:
1) promover noções sobre os transtornos alimentares,
suas implicações físicas, psicológicas, familiares e
sociais, e modalidades do tratamento;
2) prover informações sobre nutrição do organismo,
desnutrição e seu quadro fisiopatológico, sinais clí-
nicos dessas síndromes e suas conseqüências me-
tabólicas;
3) esclarecer os familiares sobre as orientações ali-
mentares que os pacientes recebem e auxiliá-los
para os seguimentos destas em domicílio;
4) orientar os familiares quanto à melhor conduta frente
ao que os pacientes apresentam em relação ao com-
portamento alimentar e práticas inadequadas rela-
cionadas à seleção, compra e manuseio dos ali-
mentos;
5) discutir assuntos trazidos espontaneamente pelo gru-
po (puberdade, adolescência, relacionamento en-
tre pais e filhos, manejo da alimentação da família,
etc).
Os resultados desse trabalho evidenciam a me-
lhor adesão do paciente e família ao tratamento, cujos
benefícios são revelados à medida que a participação
torna-se efetiva e mantenedora.
Apesar dessas evidentes melhoras, também são
acolhidas as queixas que são constantemente presen-
tes nas falas dos familiares, principalmente com rela-
ção ao funcionamento do serviço: demora no atendi-
mento, a longa distância de suas cidades até o serviço
e o tempo de viagem, o atendimento ambulatorial junto
ao ambulatório de pacientes obesos graves, incomo-
dando muito os familiares e pacientes.
Esse fato reflete na resistência inconsciente
desses familiares ao aceitarem suas próprias limita-
ções, angústias, dificuldades dos conflitos e problemas
mal resolvidos entre todos no ambiente domiciliar.
O trabalho grupal traz o esclarecimento de mal-
entendidos, o respeito da individualidade de cada um,
possibilitando-lhes um aprendizado que pode ser trans-
ferido ao ambiente familiar.
Nesses quatro anos de experiência de atendi-
mentos em grupos a estes familiares, observou-se que
o comparecimento se faz, na maioria das vezes, pelos
pais, irmãos, esposos, avós ou outros acompanhantes
com média de 8 pessoas por grupo, participação esse
maior que a primeira iniciativa feita por Bó e Barbosa
(1999)7.
A princípio, os familiares mostram-se resisten-
tes em aceitar a doença e apreensivos em entende-
rem os sintomas e comportamentos que assumem fren-
te à alimentação e à doença como um todo. Chegam
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Orientação clínico-nutricional para familiares nos transtornos alimentares
ao grupo em movimento voraz com desejo de resolve-
rem tais angústias de forma rápida e precisa; trazem
dúvidas de o quê vem a ser a doença, sua incidência e
principalmente estatísticas de curas. Nesse sentido, o
grupo tem um perfil bastante acolhedor e realista ao
informar que os resultados são variáveis e que a evo-
lução depende de como cada um (paciente e família)
se envolve e reage ao tratamento.
Por meio da convivência grupal e a medida em
que vão tendo maior freqüência nos grupos, os parti-
cipantes entram mais em contato com suas dores, ex-
pectativas, melhoras, reconhecem suas próprias difi-
culdades e aprendem a construir seu saber pelas tro-
cas da vivência de cada um ali presente.
Na visão clínico-nutricional, percebe-se evolu-
ção favorável de cada um desses familiares e a grati-
dão de estarem também recebendo cuidados.
A equipe reúne-se semanalmente para super-
visão dos grupos e da própria equipe, além de outras
discussões teóricas. Durante o encontro, os dados des-
ses familiares são analisados juntamente com as in-
formações colhidas pelos outros profissionais que re-
alizam atendimentos individuais com os pacientes e
familiares, favorecendo maior entendimento dessas
famílias e colaborando para estratégias terapêuticas
de seus respectivos doentes anoréxicos e bulímicos.
O GRATA tem crescido e se solidificado muito
com essas experiências, que foram e estão sendo de
extremo valor e importância tanto para a equipe quanto
para o paciente e familiar.
Isto reflete na exigência de investimentos no
bem-estar mental da equipe, por meio de treinamen-
tos e apoio. Um deles, o Instituto Familiae, que é
representado por um grupo de profissionais, a maioria
psicólogos, oferece exercícios dinâmicos para a equi-
pe poder trabalhar suas angústias, comunicação e ou-
tras, dificuldades internas entre os próprios membros
e também no atendimento de familiares e pacientes.
O trabalho de cuidar de quem cuida traz reflexões da
prática clínica e contribui efetivamente para a equipe
lidar com suas frustrações, limites e desafios.
Todos esses conhecimentos e conquistas que a
equipe tem alcançado também é fruto da divulgação
das atividades em eventos e intercâmbio com outros
serviços que oferecem tratamento integrado e espe-
cializado8,9.
Conclui-se portanto, que essa GRATA experi-
ência e os diversos olhares dos profissionais presen-
tes tem promovido influências harmônicas o bastante
para uma satisfatória evolução para a maioria dos pa-
cientes que necessitam de tratamento tão complexo e
desafiador.
Bighetti F, Dos Santos JE, Ribeiro RPP. Group of clinical-nutritional orientation to the family of bearers of
alimentary disorders. The
GRATA
experience. Medicina (Ribeirão Preto) 2006;39 (3): 410-4.
ABSTRACT: The treatment of the alimentary problems should involve multiple approaches
from the clinical, nutritional, psychological and psychiatric point of view developed by a multi and
interdisciplinary team. In this context, GRATA, along 20 years as a specialized service in the
assistance of these diseases, is improving and growing with the number of professionals, what
enabled the increasing of the intervention modalities, offering support and orientation for the
family, besides the own bearer. To do so, it organized a group of parents and companions that is
divided into two moments: the first coordinated by a nutritionist and a resident of Medicine, and the
second coordinated by two psychologists, characterized as opened groups, held weekly and
lasting one hour each and in the day of the assistance.
In these four years of experience, it was evidenced a better adhesion of patient and family to the
treatment as a whole, with average attendance of 8 people in a group. In the clinical-nutritional
vision, a more favorable evolution was noticed, besides the recognition and gratitude expressed
when they also feel cared. On the other hand, the demand of investments in the mental welfare of
its professionals is of extreme importance and happens by means of training and incentive to the
collecting of internal resources of the coordinators and of the team as a whole, which get together
weekly for the supervision of the groups, of the cases attended individually and of the team.
Despite the obstacles faced, inherent to such a complex and challenger treatment, these several
views of professionals involved have enabled a Thankful (GRATA) experience.
Keywords: Eating Disorders. Family Assistance. Multidisciplinary Team.
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Bighetti F, Dos Santos JE, Ribeiro RPP
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tornos Alimentares da Faculdade de Medicina do Hospital
das Clínicas de Ribeirão Preto da USP (GRATA), Ribeirão
Preto; 2005. p. 31