ArticlePDF Available

Perfil Cardiorrespiratório Entre Atacantes e Defensores de uma Equipe de Rugby

Authors:

Abstract

Rugby is characterized for a competitive sport usually played by 15 subjects on each team. It is a sport that requires the extreme physical skills, containing short running at high speeds, physical collisions between athletes and great muscle power (muscle power). The Yo-yo test consists on execute out intermittent exercise performed progressively increasing speed, active rest with 10 seconds and executed until the subject was exhausted, designed to evaluate aerobic profile. This study aimed to assess by testing protocol yoyo level one VO2 maximum rugby players in the metropolitan region of Rio de Janeiro city. The study included 25 male players aged 24.16 ± 6.35 years, body mass 80 ± 9.2 kg, height 1.79 ± 5.6M. All reviews conducted three sessions of Yo Yo test level 1 with an interval of 72 hours between sessions getting an average for the group of 45.25 ± 3.8 ml*kg*min-1 to VO2 max kg.min, and 47. ml*kg*min-1 for forwards (defenders) and 42.3 ml*kg*min-1 to Backs (attackers). In the descriptive analysis the mean and standard deviation of the variables were calculated. The Shapiro-Wilk test determined that the data are parametric the paired t test was used to compare the average distance and VO2 Max estimated in the yo-yo test between defenders and attackers. Statistical analysis was performed using SPSS 20.0 software and for all analyzes was adopted p value <0.05. Found that forwards group, although their bigger body mass and stature, had a better aerobic profile when compared to the backs groups. When analyzing the total distance traveled after the test was higher in the group of defenders
Contato: Estêvão Rios Monteiro - estevaoedf@yahoo.com.br
Artigo Original
Perfil cardiorrespiratório entre atacantes e
defensores de uma equipe profissional de rugby
Aerobic Profile Between Backs And Forwards Of Professional Rugby
Estêvão Rios Monteiro
1
André Mendes
1
Gabriel Andrade Paz
1
Humberto Lameira Miranda
1
Vicente Pinheiro Lima
2
1
Universidade Federal do Rio de
Janeiro
2
Universidade Castelo Branco
Recebido: 16/05/2015
Aceito: 14/07/2015
RESUMO:
O Rugby caracteriza-se como um desporto competitivo, normalmente praticado por 15
jogadores em cada equipe. É um esporte que exige ao extremo as aptidões físicas, contendo corridas em
altas velocidades, colisões físicas entre os atletas e grande potência muscular (explosão muscular). O Yo-
yo test consiste na execução de exercícios intermitentes realizados, aumentando progressivamente a
velocidade, intercaladas com 10 segundos de períodos de descanso ativo e executadas até que o sujeito
esgotar-se, com intuito de avaliar a capacidade aeróbica dos mesmos.
.
O presente estudo teve como
objetivo aferir através do protocolo de teste yo-yo o nível de VO2 máximo estimado de jogadores de
rugby da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 25 jogadores do sexo
masculino com idade de 24,16 ± 6,35 anos, massa corporal 80 ± 9,2 kg e, estatura de 1,79 ± 5,6 m. Todos
os avaliados realizaram três sessões do Yo Yo teste nível 1 com intervalo de 72 horas entre as sessões
obtendo uma média para o grupo de 45,25 ± 3,8 ml*kg*min
-1
de VO2 máximo, sendo 47,7 ml*kg*min
-1
para os Forwards (defensores) e 42,3 ml*kg*min
-1
para os Backs (atacantes). Na análise descritiva foram
calculadas as médias e desvio-padrão das variáveis. O teste de Shapiro-Wilk determinou que os dados são
paramétricos O teste t pareado foi aplicado para comparar o distancia media e VO2 Maximo estimado no
teste yo-yo entre defensores e atacantes. A análise estatística foi realizada no software SPSS 20.0 e para
todas as analises foi adotado o valor de p < 0,05. Em conclusão, pode verificar que o grupo de defensores,
apesar de, possuírem maior massa corporal e maior estatura, apresentou melhor aptidão cardiorrespiratória
quando comparado ao grupo de atacantes. Quando analisado a distância total percorrida após os testes o
resultado também foi superior no grupo dos defensores.
Palavras-chaves: Rugby; Perfil Cardiorrespiratório; Desempenho; Yo-yo Teste.
MONTEIRO, E R; MENDES, A; PAZ, G A; MIRANDA, H L; LIMA, V P. Perfil
cardiorrespiratório entre atacantes e defensores de uma equipe profissional de rugby.
R. bras. Ci. e Mov 2016;24(1): 94-100.
ABSTRACT:
Rugby is characterized for a competitive sport usually played by 15 subjects on each team.
It is a sport that requires the extreme physical skills, containing short running at high speeds, physical
collisions between athletes and great muscle power (muscle power). The Yo-yo test consists on execute
out intermittent exercise performed progressively increasing speed, active rest with 10 seconds and
executed until the subject was exhausted, designed to evaluate aerobic profile. This study aimed to assess
by testing protocol yoyo level one VO2 maximum rugby players in the metropolitan region of Rio de
Janeiro city. The study included 25 male players aged 24.16 ± 6.35 years, body mass 80 ± 9.2 kg, height
1.79 ± 5.6M. All reviews conducted three sessions of Yo Yo test level 1 with an interval of 72 hours
between sessions getting an average for the group of 45.25 ± 3.8 ml*kg*min
-1
to VO2 max kg.min, and
47. ml*kg*min
-1
for forwards (defenders) and 42.3 ml*kg*min
-1
to Backs (attackers). In the descriptive
analysis the mean and standard deviation of the variables were calculated. The Shapiro-Wilk test
determined that the data are parametric the paired t test was used to compare the average distance and
VO2 Max estimated in the yo-yo test between defenders and attackers. Statistical analysis was performed
using SPSS 20.0 software and for all analyzes was adopted p value <0.05. Found that forwards group,
although their bigger body mass and stature, had a better aerobic profile when compared to the backs
groups. When analyzing the total distance traveled after the test was higher in the group of defenders.
Key Words: Rugby; Aerobic Profile; Performance; Yo-yo Test.
95 Perfil cardiorrespiratório entre atacantes e defensores de uma equipe profissional de rugby
R. bras. Ci. e Mov 2016;24(1): 94-100.
Introdução
De acordo com relatos da Confederação Brasileira
de Rugby
1
, o desporto foi criado na Inglaterra em 1823
por William Webb Elis, quando na aula de Educação
Física o mesmo pegou a bola e, de posse dela, correu até o
gol da equipe adversária. O Rugby desponta no cenário
mundial como um desporto em grande ascensão,
apresentando um grande mero de adeptos no Brasil. O
esporte, atualmente, é praticado em aproximadamente 120
países, ocupando a segunda posição dentre os desportos
coletivos mais praticados, perdendo apenas para o
futebol
1
.
O desporto possui características específicas
quando comparado aos demais, como o grande apelo pela
competição entre as equipes e cooperação dentro da
mesma são características encontradas nessa modalidade
2
.
Cada equipe é composta por 15 jogadores, os quais são
divididos em dois grupos (Forwards e Backs) que
desempenham funções diferentes no decorrer da partida
3
.
Em uma equipe de Rugby, os Backs (defensores) são
responsáveis pela recuperação da posse de bola,
compondo a equipe através de 7 jogadores. Os Forwards
(atacantes) são compostos por 8 jogadores que possuem
como principal função avançar pelo campo adversário e
marcar pontos.
Chilibeck et al.
4
e Duthie et al.
5
elucidam que o
esporte exige ao extremo as aptidões físicas
(cardiorrespiratória e neuromuscular) dos jogadores para
sua prática, contendo corridas em altas velocidades,
colisões físicas entre atletas, alta potência muscular nos
membros (inferiores e superiores) para movimentações de
corrida, e interceptação do passe adversário. Além de, alta
geração de força isométrica para impedir avanço
adversário. Neste sentido, cada jogador desempenha uma
função específica na equipe e consequentemente,
apresentam perfil fisiológico e a composição corporal
diferente
6
. Dessa forma, a identificação das características
antropométricas e fisiológicas parecem ser determinantes
para melhor desenvolvimento no esporte. Usualmente, os
defensores apresentam maior peso corporal total, volume
muscular, estatura corporal comparado aos atacantes
7
.
Neste contexto, para formar uma equipe
competitiva de alto rendimento, torna-se necessário
conhecer as característica antropofisiológicas dos atletas
8
.
Devido a especificidade do Rugby, o Yo-yo teste é
frequentemente aplicadopara comparação dos grupos de
jogadores, em relação às funções na equipe. O teste trata-
se da execução de sprints de forma intermitente com
progressão sucessiva da intensidade (velocidade),
intercaladas com períodos de 10 segundos de recuperação
ativa, essa sequência é executada até a incapacidade de
manter a tarefa
9-11
. Alguns estudos apontam o teste de Yo-
yo test vel um para estimar a capacidade aeróbica de
atletas de alto rendimento
9-14
.
Como visto, as medidas estimadas de capacidade
anaeróbica de atletas de Rugby, através da aplicação do
yo-yo teste, podem auxiliar treinadores em relação a
prescrição e organização do programa de treinamento
15
.
Por outro lado, ainda são escassas na literatura científica
evidências sobre essa modalidade, principalmente no
âmbito de comparação da aptidão cardiorrespiratória entre
jogadores que atuam em diferentes funções. Dessa forma,
o objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade
cardiorrespiratória (através do yo-yo teste) dos jogadores
de Rugby profissionais de um time da região
metropolitana do Rio de Janeiro, correlacionando os
resultados com as posições.
Materiais e Métodos
Sujeitos
A amostra foi selecionada de forma intencional,
fazendo parte da mesma 25 atletas de Rugby com idade
entre 20 e 30 anos (Tabela 1). Como critérios de inclusão
foram adotados: possuir experiência no esporte no
mínimo um ano; estarem praticando o esporte
competitivamente proposto para o estudo no mínimo 3
meses ininterruptamente. Foram excluídos do
experimento indivíduos usuários de medicamentos, sejam
estes em prol da saúde ou em benefício do desempenho
(recursos ergogênicos), indivíduos que apresentaram
qualquer tipo de limitação ou problemas
osteomioarticulares que pudessem influenciar a realização
dos exercícios propostos e ou PARQ positivo. Antes da
MONTEIRO et al.
R. bras. Ci. e Mov 2016;24(1): 94-100.
96
coleta de dados, os voluntários responderam ao
questionário PAR-Q e assinaram um Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, conforme Resolução
466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. O trabalho foi
aprovado pelo comitê de ética da do Hospital
Universitário Clementino Fraga Filho (HUFF) na
Universidade Federal do Rio de Janeiro sob o protocolo
43145015.0.0000.5257
Tabela 1. Média e desvio-padrão dos dados de
caracterização da amostra.
N Idade Massa
corporal
(kg)
Estatura
(cm)
Defensores 12 23,1 ± 1 81,2 ± 1,8 178,2 ± 8,2
Atacantes 13 24,2 ± 1 79,2 ± 3,8 181 ± 7,9
Protocolo experimental
Os participantes foram selecionados de forma
convencional, de acordo com os times que foram
avaliados e divididos de forma convencional em dois
grupos: defensores (12 atletas) e backs (13 atletas), e de
forma intencional com as posições de origem dos atletas
em suas respectivas equipes, foi realizada entrada
aleatória dos indivíduos dentro do protocolo. Não foi
realizado controle alimentar específico. Cada participante
foi instruído a evitar realização de exercícios antes da
coleta, sendo permitido apenas exercício de intensidade
leve à moderada, como caminhada. Esses grupos foram
divididos em pequenos subgrupos com total de cinco
atletas em cada para aplicação do teste. A coleta foi
realizada em três dias sequenciais, onde o atleta foi
avaliado uma vez dentro do protocolo proposto.
Yo-yo Teste de Recuperação Intermitente
O Yo-yo teste de recuperação intermitente consiste
em duas saídas de 20 metros, é executado ida e volta entre
o ponto de partida, virando e finalizando na linha onde foi
iniciado, controlado por áudio em CD. Entre cada tiro
executado, os indivíduos executam um intervalo ativo de
10 segundos, que consiste em dois trotes de 5 metros. Os
indivíduos foram
Quando o indivíduo não conseguir alcançar a linha
de chegada com o tempo a distância é registrada e
representa o resultado do teste. O teste consiste em quatro
ataques em execução de 10-13 km (0-160 metros) e mais
sete tiros em 13,5-14 km (160-440 metros), após
continua-se com gradual aumento de velocidade de 0,5
km após cada 8 tiros em execução, ou seja, depois de 760,
1080, 1400, 1720, assim por diante até a exaustão
10, 16
. O
VO2 máximo foi estimado através do produto da distância
em metros com a variável 0,084 e posteriormente somado
com a variável 36,4. (VOMáximo = Distância (m) * 0,084
+ 36,4).
Análise estatística
Na análise descritiva foram calculadas as médias e
desvio-padrão das variáveis. O teste de Shapiro-Wilk
determinou que os dados são paramétricos. O teste T
pareado foi aplicado para comparar o distancia média e
VO2 Máximo estimado no teste yo-yo entre defensores e
atacantes. A análise estatística foi realizada no software
SPSS 20.0 e para todas as analises foi adotado o valor de
p < 0,05.
Resultados
Como pode ser visto na Tabela 2, o grupo de
defensores apresentou desempenho significativamente
superior em relação à distância percorrida no teste yo-yo
comparado aos atacantes. A medida de VO2 máximo
estimada também foi significativamente superior no grupo
dos defensores.
Tabela 2. Média e desvio-padrão da distância total
percorrida no teste yo-yo e VO2 máximo estimado.
Defensores
(n = 12)
Atacantes
(n = 13)
Valor
de p
Distância (m) 1355,3 ±
574,4*
713.3 ±
333,8
0,001
VO2máx
(kg*ml*min
-1
)
47,7 ± 4,8* 42,3 ±
2,8
0,001
* Diferença significativa para o grupo de atacantes.
Discussão
O principal achado do presente estudo sugere que
os jogadores da posição de defesa possuem maior
capacidade cardiorrespiratória que os jogadores da
posição de ataque, assim como percorreram maior
distância total no yo-yo test. Os resultados do presente
estudo estão de acordo achados encontrados previamente
97 Perfil cardiorrespiratório entre atacantes e defensores de uma equipe profissional de rugby
R. bras. Ci. e Mov 2016;24(1): 94-100.
na literatura científica, onde verifica-se diferentes perfis
cardiorrespiratórios em atletas que atuam diferentes
funções em esportes coletivos
17, 18, 11
.
De encontro dos nossos resultados, Ferreira et al.
19
analisaram 22 atletas masculinos de futsal, em diferentes
funções, com o objetivo de avaliar o VO2 máximo de
cada posição. Os autores observaram que os jogadores
que fazem a ligação da defesa para o ataque (ala) e os
jogadores de ataque (pivô) possuem maior capacidade
cardiorrespiratória comparado ao jogadores que atuavam
como fixo e goleiro, resultados esses, diferentes dos
observados no presente estudo, onde o grupo dos
defensores apresentaram maior capacidade
cardiorrespiratória.
Simim et al.
20
, em estudo de revisão, analisaram
o VO2 máximo e a distância total percorrida em
jogadores paralímpicos de Rugby (cadeira de rodas -
wheelchair), sendo observada diferença significativa entre
as posições, com maior VO2 máximo encontrado para os
defensores.
Quanto a distância percorrida, no presente estudo
verificou-se média de 1.034,15 metros, Evidência prévia
indica demonstrou que jogadores profissionais e amadores
percorrem uma média de 1.656 metros e 1.564 metros,
respectivamente
13
. Os resultados encontrados no grupo
dos atacantes corroboram o perfil da modalidade, onde os
mesmos são exigidos predominantemente em corridas em
altas velocidades e pequenas distâncias (tiros)
6
.
Na variável cardiorrespiratória, os resultados
encontrados como média dos grupos caracteriza-se por
um valor considerado normal para pessoas jovens
sedentários (valores abaixo de 60 mL/kg*min), porém
abaixo do esperado para o grupo, por serem atletas
21, 22
.
Os resultados encontrados no grupo dos defensores
confirmam com o perfil da modalidade, onde são exigidos
predominantemente em corridas constantes de
baixa/média velocidade e distâncias maiores
6
. Os
resultados vão ao encontro ao que a literatura apresenta
para a modalidade.
West et al
23
, Leichet et al
24
e Sarro et al
25
analisaram 12, 25 e 8 indivíduos, respectivamente, em
relação a distância total percorrida e o VO2 máximo em
atletas paralímpicos de Rugby em cadeira de rodas. Os
autores verificaram maior capacidade cardiorrespiratória e
distância percorrida no grupo dos defensores.
Comparando com outras modalidades espotivas,
evidências prévias indicaram que a distância total
percorrida e do VO2 Máximo em jogadores adolescentes
do sexo masculino de futebol, foram superiores aos
encontrados nesse estudo
26
. Tal condição torna-se
interessante, visto que atletas de alto rendimento de
diferentes modalidades, possuem características diferentes
em sua natureza, bem como função na prática esportiva,
indicando assim, a importância de avaliar variáveis
cardiorrespiratórias através de testes específicos para
modalidade como, o yo-yo.
O yo-yo test é um teste usualmente aplicado em
esporte devido similaridade com as atividades realizadas
no esporte, bem como baixo custo e facilidade de
aplicação
9-12
. O teste apresenta boa correlação para
medições da potência aeróbica máxima, contudo parece
ser uma ferramenta menos sensível para avaliar a
capacidade de sustentar a fadiga durante o jogo
27
. Neste
sentido, o presente estudo apresenta algumas limitações,
como o calculo indireto e estimado do VO2 máximo. A
exigência do esporte é outro fator que pode influenciar
diretamente nos demais resultados, os defensores são
exigidos em corridas intermitentes de altas intensidades
(tiros) durante uma partida, respostas essas que são
coletadas durante o teste. A literatura apresenta poucos
estudos dessa modalidade esportiva, principalmente
correlacionando o perfil cardiorrespiratório de diferentes
posições e as distâncias totais. Estudos adicionais acerca
dessa temática tornam-se necessário para uma melhor
visão e entendimento sobre a modalidade, que apresenta
uma notória ascensão técnica e profissional.
Conclusão
Conclui-se que o grupo de defensores, apesar de,
possuírem maior massa corporal e maior estatura,
apresentou melhor aptidão cardiorrespiratória quando
comparado ao grupo de atacantes. Adicionalmente, a
distância total percorrida pelos defensores também foi
superior. Logo, sugere-se que o programa de treinamento
MONTEIRO et al.
R. bras. Ci. e Mov 2016;24(1): 94-100.
98
para atletas de Rugby deve ser organizado de forma
específica e individualizado, considerando as diferentes
características e exigências impostas pelas funções
realizadas ao longo da partida.
Agradecimentos
Os autores agradecem a Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e ao
Programa de Educação pelo Trabalho e Saúde (PET-
SAÚDE) do Ministério da Saúde.
99 Perfil cardiorrespiratório entre atacantes e defensores de uma equipe profissional de rugby
R. bras. Ci. e Mov 2016;24(1): 94-100.
Referências
1. CBRu - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE RUGBY. Censo nacional 2009. Disponível em:
<http://www.brownbag.com.br/brasilrugby/v1/index.asp?p=3&id=92>. Acesso em: 14. jul 2010.
2. Nicholas CW. Anthropometric and physiological characteristics of rugby union football players. Sports Medicine.
1997; 23(6):375-96.
3. Scott AC, Roe N, Coats AJ, Piepoli MF. Aerobic exercise physiology in a professional rugby union team.
International Journal of Cardiology. 2003; 87(2-3):173-77.
4. Chilibeck P, Magnus C, Anderson M. Effect of in-season creatine supplementation on body composition and
performance in rugby union football players. Apple Physiology Nutrition and Metabolism. 2007; 32(6):1052-57.
5. Duthie G, Pyne D, Hooper S. Applied physiology and game analysis of rugby union. Sports Med. 2003; 33(13):973-
91.
6. Perrela MM, Noriyuki OS, Rossi L. Avaliação da perda hídrica durante treino intenso de rugby. Rev. Bras. Med.
Esporte. 2005; 11(4):229-232.
7. Bertuzzi R, Pires FO, Lima Silva AE, Gagliardi JFL, Oliveira FR. Fatores determinantes do desempenho na escalada
esportiva: Uma das contribuições da professora Maria Kiss para o desenvolvimento das ciências do esporte no Brasil.
Rev Bras Med Esporte. 2011; 17(2):84-87.
8. Quarrie KL, Handcock P, Toomey MJ, Waller AE. The New Zeland rugby injury and performance project. IV.
Anthropometric and physical performance comparisons between positional categories of senior a rugby players. British
Journal of Sports Medicine. 1996; 30(1):53-56.
9. Higham DG, Pyne DB, Anson JM, Eddy A. Physiological, anthropometric, and performance characteristics of rugby
seven players. Int. J. Sports Physiol. Perform. 2013;8(1):19-27.
10. Bangsbo J, Iaia MF, Krustrup P. The yo-yo intermittent recovery test a useful tool for evaluation of physical
performance in intermittent sports. Sports Med. 2008; 38(1):37-51.
11. Deprez D, Coutts A, Lenoir M, Fransen J, Pion J, Philippaerts RM, Vaeyens R. Reliability and validity of the Yo-
Yo intermitente recovery test level 1 in youn soccer players. J. Sports Sci. 2014;32:903-910.
12. Deprez D, Fransen J, Lenoir M, Philippaerts RM, Vaeyens R. The Yo-yo intermittent recovery test level 1 is reliable
in young high-level soccer players. Biol. Sport. 2015; 32(1):65-70.
13. Krustrup P, Mohr M, Amstrup T, Johansen J, Steensberg A, Pedersen PK, Bangsbo J. The yo-yo intermittent
recovery test: physiological response, reliability and validity. Med. Sci. Sports Exerc. 2003; 35(4):697-705.
14. Yuki D, Taewoong O, Setsuko N. The yo-yo testes and twelve-minute run test peformance in young japonese cross-
country skiers. Open Journal of Preventive Medicine. 2013; 3(2):246-50.
15. Cruz-Ferreira AM, Ribeiro CAF. Perfil antropométrico e fisiológico dos jogadores de rugby portugueses parte II:
comparação entre atletas de diferentes níveis competitivos. Rev Bras Med Esporte. 2013; 19(1):52-55.
16. Hammouda O, Chtourou H, Chaouachi A, Chahed H, Zarrouk N, Mile DA, Chamari K, Souissi N. Biochemical
responses to level-1 yo-yo intermittent recovery test in youg Tunisian football players. Asian J Sports Med. 2013;
4(1):23-28.
17. Boullosa DD, Tonello L, Ramos I, Silva ADE O, Simoes HG, Nakamura FY. Ralationship between Aerobic
Capacity and Yo-Yo IR1 Performance in Brazilian Professional Futsal Players. Asian J Sports Med. 2013; 4(3):230-34.
18. Bangsbo, J. Fitness training in football: A scientific approach. Dinamarca: August Krogh Institute, University of
Copenhagen, 1994.
19. Ferreira AP, Gomes AS, Gonçalves HR, França NM. Composição corporal, limiar anaeróbio e consumo máximo de
oxigênio de atletas de Futsal: analise descritiva entre as posições. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. 2008;
16(3):1-17.
20. Simim MAM, Silva RB, Candido RF, Silva BVC, Mendes EL, Mota GR. Desempenho esportivo em atletas de
rugby em cadeira de rodas: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício.
2013;7(39):244-52.
21. Powers SK, Howley ET. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 6. ed.
São Paulo: Barueri: Manole, 2009.
22. Mcardlle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do exercício, energia, nutrição e desempenho humano. 7. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
MONTEIRO et al.
R. bras. Ci. e Mov 2016;24(1): 94-100.
100
23. West CR, Campbel IG, Shave RE, Romer LM. Resting cardiopulmonary function in Paralympic athletes with
cervical spinal cord injury. Med Sci Sports Exerc. 2012; 44(2):323-29.
24. Leicht CA, Bishop NC, Goosey-Tolfrey VL. Submaximal exercise responses in tetraplegic, paraplegic and non
spinal cord injured elite wheelchair athletes. Scand J Med Sci Sports. 2012; 22(6):729-36.
25. Sarro KJ, Misuta MS, Burkett B, Malone LA, Barros RM. Tracking of wheelchair rugby players in the 2008
Demolition Derby final. J Sports Sci. 2010; 13(1):1-8.
26. Baris K, Cengiz A, Utku A, Ersan A. The relationship between the yo-yo tests, anaerobic, performance and aerobic
performance in young soccer players. Journal of Human Kinetics. 2012; 35(1):81-88.
27. Krustrup P, Mohr M, Ellingsgaard H, Bangsbo J. Physical demands during an elite female soccer game: Importance
of training status. Medicice & Science in Sports & Exercise. 2005; 37(7):1242-48.
ResearchGate has not been able to resolve any citations for this publication.
Conference Paper
Full-text available
Wheelchair Rugby was introduced as a demonstration sport at the Atlanta 1996 Paralympic Games and became a full medal sport at the Sydney 2000 Paralympics. As with all elite sports the athlete and coach are seeking to better understand the sport-specific requirements of their sport and develop the framework for training and coaching. No previous study has provided kinematical data of wheelchair rugby players. The purpose of this study was to examine the kinematic data (distance traveled, velocity) of competitive wheelchair rugby players. Method: The data were obtained with a tracking method based on computer vision techniques recently applied to characterize soccer player performance (Barros, et al., 2007; Figueroa, et al., 2006). The data acquisition used two Basler cameras fixed overhead on the ceiling, each one covering approximately a half court. The final match of the 2008 Demolition Derby in Birmingham, Alabama was analyzed. The positions of all eight players (n=8), four on each team, were determined simultaneously at 10 Hz for all four periods of the game. Prior to analysis the data were filtered with a Butterworth low-pass zero-phase digital filter with a cutoff frequency of 0.4 Hz, determined by spectral analysis. Results: The results were first examined using field diagrams showing the players' motion during the match. From the curves of position in function of time, the total distance covered was calculated. In order to evaluate the possible effect of fatigue during the game, the distribution of distances covered in the first and second half for all players were compared. The data were tested for normality using a 2-sided goodness-of-fit Lilliefors test (p<0.05). After that, a one-sided paired t-test was performed to verify if the mean distances covered in the first half of the game were greater than in the second half. The total distance covered by the players ranged from 3522.3 to 5690.2 m (4563.3 ±822.8 m). Because the duration of first (31.6 min) and second (35.7 min) halves were not the same, the mean velocity value was compared. The mean velocity of player movement in the first half was 1.21 ± 0.20 m/s. The mean velocity of player movement in the second half was 1.06 ± 0.20 m/s. The results of the Lilliefors test (p<0.05) revealed that the data were normally distributed. The mean velocity in the 1st half of the game was significantly greater (p<0.001) than in the 2nd half, with a decrease of 13%. Conclusion: These results show the feasibility of this methodology to analyze wheelchair rugby. In addition, the results provide important information regarding player movement patterns during the game that can be used by coaches to plan adequate training strategies. References. Barros, et al. Analysis of the distances covered by First Division Brazilian soccer players obtained with an automatic tracking method. Journal of Sports Science and Medicine, 6(2), 233-42, 2007. Figueroa, et al. Tracking soccer players aiming their kinemati
Article
Full-text available
Por mais de 30 anos, a Professora Doutora Maria Augusta Peduti Dal Molin Kiss atuou efetivamente no desenvolvimento das ciências do esporte no Brasil. Após esse período dedicado à produção de conhecimento e formação de pessoal, mais um ciclo da sua carreira se completa. Dessa forma, o objetivo deste artigo de revisão foi homenageá-la na ocasião de sua aposentadoria, abordando os principais fatores morfofuncionais determinantes do desempenho na escalada esportiva. Diversos achados indicam que a massa corporal, o percentual de gordura corporal, a força de preensão manual, o metabolismo aeróbio e anaeróbio alático, bem como a economia de movimento, são fundamentais para o sucesso nesse esporte. Para nós é um privilégio ter participado dessa trajetória brilhante da professora Kiss e homenageá-la com esse trabalho de revisão.
Article
Full-text available
INTRODUCTION: Since it became professional in 1995, several studies have reported greater differentiation of athletes at all levels for each position. However, despite being common in countries where rugby is more popular, no studies seeking to investigate the anthropometric and physiological characteristics of Portuguese rugby players have been published yet. We sought to evaluate the physiological and anthropometric characteristics of the Portuguese rugby athletes playing in different competitive levels by studying the following variables: age, body mass, stature, body composition, maximal aerobic capacity, acceleration, speed and agility.OBJECTIVES: To anthropometrically and physiologically characterize Portuguese rugby players, attempting to identify any differences between athletes of different competitive levels and to compare the recorded results with similar studies.METHODS: We assessed 46 rugby players from two teams competing in different divisions of the men senior national championships. Out of the 46 athletes evaluated, 24 belonged to a semiprofessional team and 22 to an amateur team. The 46 athletes underwent anthropometric assessment, where stature, body mass and skin folds were determined. Out of these, 40 also underwent physical capabilities assessment which consisted in determining speed and acceleration capability, through 30 and 10 meter- running tests, respectively. Additionally, their maximum aerobic capacity was determined through the Luc Léger field test. Statistical analysis was performed using the IBM® SPSS® Statistics v.19 and a significance level of 5% was considered.RESULTS: It was found that semiprofessionals were on average 3cm taller than backs and presented average body fat percentage of only 15.09% (+/-6.03) compared to the 22.39% (+/-6.54) of backs. Amateurs were also four years older and presented higher average Body Mass Index than semiprofessionals. Concerning the physical tests, results were similar between groups. Discussion andCONCLUSIONS: In the present study, the expected differences between athletes from different competitive levels were not identified. In fact, regarding body composition and height, we have found an advantage of the semiprofessional athletes. However, the homogeneity observed seems to indicate that Portuguese rugby has not given the qualitative leap yet that professionalism brought up to the countries with greater tradition in this sport.
Article
Full-text available
The aim of the study was to investigate test reliability of the Yo-Yo intermittent recovery test level 1 (YYIR1) in 36 high-level youth soccer players, aged between 13 and 18 years. Players were divided into three age groups (U15, U17 and U19) and completed three YYIR1 in three consecutive weeks. Pairwise comparisons were used to investigate test reliability (for distances and heart rate responses) using technical error (TE), coefficient of variation (CV), intra-class correlation (ICC) and limits of agreement (LOA) with Bland-Altman plots. The mean YYIR1 distances for the U15, U17 and U19 groups were 2024 ± 470 m, 2404 ± 347 m and 2547 ± 337 m, respectively. The results revealed that the TEs varied between 74 and 172 m, CVs between 3.0 and 7.5%, and ICCs between 0.87 and 0.95 across all age groups for the YYIR1 distance. For heart rate responses, the TEs varied between 1 and 6 bpm, CVs between 0.7 and 4.8%, and ICCs between 0.73 and 0.97. The small ratio LOA revealed that any two YYIR1 performances in one week will not differ by more than 9 to 28% due to measurement error. In summary, the YYIR1 performance and the physiological responses have proven to be highly reliable in a sample of Belgian high-level youth soccer players, aged between 13 and 18 years. The demonstrated high level of intermittent endurance capacity in all age groups may be used for comparison of other prospective young soccer players.
Article
Full-text available
Abstract The present study investigated the test-retest reliability from the Yo-Yo IR1 (distance and heart rate responses), and the ability of the Yo-Yo IR1 to differentiate between elite and non-elite youth soccer players. A total of 228 youth soccer players (11-17 years) participated: 78 non-elite players to examine the test-retest reliability within 1 week, added with 150 elite players to investigate the construct validity. The main finding was that the distance covered was adequately reproducible in the youngest age groups (U13 and U15) and highly reproducible in the oldest age group (U17). Also, the physiological responses were highly reproducible in all age groups. Moreover, the Yo-Yo IR1 test had a high-discriminative ability to distinguish between elite and non-elite young soccer players. Furthermore, age-related standards for the Yo-Yo IR1 established for elite and non-elite groups in this study may be used for comparison of other young soccer players.