-Médias de Taxa de Mortalidade de Protium pallidum em função das direções do centro das clareiras.

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O objetivo desta pesquisa foi avaliar a dinâmica de regenerantes de Protium pallidum Cuatrec., em clareiras resultantes da exploração madeireira seletiva, foram utilizadas nove clareiras neste estudo, com tamanho variando entre 231m2 e 748m2. Cada clareira teve seu centro determinado e a partir da borda, foram marcadas quatro faixas de 10m x 50m na...

Citations

... A diversidade florestal é fundamental para o equilíbrio e manutenção do ecossistema amazônico, sendo sinônimo de riqueza e abundância de espécies no tempo e no espaço (Magurran, 2011). Devido a importância dos serviços ecossistêmicos oferecidos pela floresta para a vida e também sua utilidade para o setor madeireiro, o meio científico busca sempre equilibrar esse contexto, elucidando algumas características da floresta antes e pós colheita para um melhor uso deste ecossistema (Silva, 2004;Oliveira et al, 2005, Pinheiro et al. 2020, Costa et al. 2021. Fatores que vão desde ordem natural até ação antrópica podem influenciar o processo de regeneração e a composição florística de uma floresta (Carneiro, 2016, Carneiro et al 2019, Coutinho et al, 2021. ...
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resiliência florestal, quanto a diversidade, em quatro áreas experimentais na Amazônia oriental brasileira. Como hipótese, espera-se que a floresta tropical de terra firme recupere a suas caracteristicas arbórea em um ciclo de 30 anos. Os dados foram coletados em quatro áreas distribuídas na Amazônia oriental Brasileira, sendo nos estados do Amapá e Pará. A maior parte dos tratamentos que foram monitorados antes da exploração florestal nas quatro áreas tiveram perda de espécies após a exploração florestal de impacto reduzido. Após os tratamentos silviculturais foi observado que a perda de espécies é maior, devido a retirada proposital de espécies que não são de interesse econômico para serrarias, porém de grande importância para o equilíbrio florestal. Após o fogo acidental foi constatado que o mesmo não alterou o número de espécies nos tratamentos em que tiveram o maior número de parcelas prejudicadas. A similaridade da floresta muda independente de ter sido uma área explorada ou não, a exploração florestal acelera essa mudança e cada tratamento tem a sua participação nesse contexto. A floresta tem resiliência em relação ao número de espécie, e a mesma tem uma variação de 3 a 30 anos após exploração florestal.
... As espécies dentro desses ecossistemas naturais interagem, entre si, de uma forma bastante dinâmica, resultando em uma estrutura ecológica rica em inter-relações, urgindo a necessidade de estudos sobre a sua composição e sobre a sua estrutura, que são itens importantes para elaboração e aplicação correta de planos de manejo silvicultural, o que permitirá um aproveitamento racional permanente dos recursos florestais, Carvalho(1982) , Pinheiro et al (2021), Rodrigues et al(2021), Costa et al(2021), Macedo et al(2021. ...
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As florestas de terra firme, em algumas regiões da Amazônia oriental, assim como em igapós e em várzeas, apresentam alta diversidade de espécies. Estes tipos florestais possuem características diferenciadas que são resultantes das diversas influências dos fatores ambientais. O trabalho foi realizado na fazenda Pioneira pertencente a Companhia Siderúrgica do Pará entre as latitudes de 5º 35’ e 5º 55’ (S) e longitude de 48º 50’ e 49º (W), localizado no Município de Marabá no estado do Pará. A mesma disponibiliza de uma área total de 4401,72 ha sendo sua exploração feita em 12 talhões de uma área média de 199,38 ha por talhão. Para atender os objetivos deste trabalho foram selecionadas e cubadas 100 árvores, obedecendo ao critério de balanceamento dentro das classes de ocorrência diametrais. Cada árvore foi seccionada de 2 em 2 metros, medindo-se os diâmetros inicial e final de cada tora de 2 metros e da ponta se fosse o caso. A partir desses dados, utilizando-se o software estatístico SAEG, foram testados vários modelos de regressão, visando obter equações precisas de volumes para a floresta. As equações que melhor se ajustaram aos critérios utilizados foram os modelos de número 6, 9, 10 e 11, entretanto a equação 9, foi a mais indicada por apresentar melhor resultado.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar a dinâmica populacional da regeneração natural de Eschweilera ovata (Cambess.) Mart. ex Miers após exploração florestal seletiva na Estação Experimental da Embrapa Amazônia Oriental, Moju, Pará. Foram selecionadas nove clareiras e instaladas doze parcelas de 2x2m em cada, começando na bordadura da clareira para o interior da floresta, nas direções Norte, Sul, Leste e Oeste, nas quais foram medidos todos os indivíduos com altura total ≥ 10 cm e DAP < 5 cm. Foram analisados a taxa de regeneração natural, ingresso e mortalidade em relação as distâncias (borda, 20m e 40m), direções e período de monitoramento. Os dados foram analisados no programa Biostat 5.0, através da análise Kruskall-Wallis. Não houve diferenças significativas para nenhum fator avaliado, porém verificaram-se baixos valores de taxa de regeneração natural, ingresso e mortalidade para os primeiros períodos de avaliação (1998-2001), inferindo que a abertura de clareiras não estimulou a regeneração natural. O Período de 2001-2007 foi marcado por elevado ingresso, estimulado pelo fechamento do dossel e o último período por elevada mortalidade, o que pode estar associado principalmente a competição intraespecífica. Foi observado taxa de regeneração (TR) positiva somente para a borda da clareira, influenciado por elevado ingresso, bem com o para direção Norte. A espécie apresentou comportamento típico de espécie tolerante, e distinto em relação aos fatores adotados (distâncias, direções e período de monitoramento), indicando que outros fatores não mensurados, podem ter influenciado fortemente o comportamento de E. ovata.