table 1 - uploaded by Vinicius M. Netto
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Average distances of urban trajectories (in kilometres)

Average distances of urban trajectories (in kilometres)

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Segregation has been one of the most persistent features of urban life and, accordingly, one of the main subjects of enquiry in urban studies. Stemming from a tradition that can be traced back to the Chicago School in the early twentieth century, social segregation has been seen as the natural consequence of the social division of space. Such natur...

Context in source publication

Context 1
... the distances covered by pedestrian movement are quite similar. Differences appear in the use of public transport, which increases as income decreases, and in the greater use of private cars typical of higher­income actors (see Table 1). ...

Citations

... Geographers and sociologists also refer to this spatial pattern prescribed by people's mobility traces and social media check-in data as the activity space. People or neighborhoods with various demographic labels can have distinct activity space patterns that reinforce social [24] and spatial segregation [25,26]. The extent of segregation can be measured through the reciprocity and directions of mobility flows [27] or the overlap of demographic attributes [28]. ...
Preprint
With the rise of geospatial big data, new narratives of cities based on spatial networks and flows have replaced the traditional focus on locations. While plenty of research have empirically analyzed network structures, there lacks a state-of-the-art synthesis of applicable insights and methods of spatial networks in the planning context. In this chapter, we reviewed the theories, concepts, methods, and applications of spatial network analysis in cities and their insights for planners from four areas of concern: spatial structures, urban infrastructure optimizations, indications of economic wealth, social capital, and residential mobility, and public health control (especially COVID-19). We also outlined four challenges that planners face when taking the planning knowledge from spatial networks to actions: data openness and privacy, linkage to direct policy implications, lack of civic engagement, and the difficulty to visualize and integrate with GIS. Finally, we envisioned how spatial networks can be integrated into a collaborative planning framework.
... No entanto, em comparação com os dados de Big Data, esses dados não são capazes de capturar todas as informações acerca das dinâmicas espaciais dos indivíduos. Assim, uma alternativa adotada por muitos pesquisadores é coletar dados primários por meio de entrevistas, questionários e aplicativos de telefone para obter informações de granularidade espacial e temporal fina, acompanhadas de características individuais (Davies et al., 2019;Dixon et al., 2020;Netto et al., 2015;Palmer et al., 2013;Rokem & Vaughan, 2019;Tan et al., 2019) Além de variarem em relação ao tipo de dado utilizado, os estudos de segregação baseados no indivíduo apresentam abordagens distintas de mensuração. Lisboa (2022) e Tan et al. (2019), por exemplo, propuseram estratégias de mensuração baseadas na adaptação de índices já existentes, originalmente propostos para análises do lugar. ...
... Essa influência se dá, tanto na condução de análises baseadas nos índices originais (Feitosa et al., 2021;Marques, 2014;Telles, 1992;Torres, 2004, entre outros), quanto no desenvolvimento e uso de medidas da segunda e terceira gerações construídas a partir dos índices pioneiros Feitosa et al., 2007;Lisboa, 2022;S. Lisboa & Feitosa, 2018;Netto et al., 2015Netto et al., , 2018 A emergência dos índices da primeira geração, que atendiam às necessidades de estudos de segregação motivados pelo efervescente movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, buscavam comparar níveis de segregação racial entre cidades ou regiões. Nestes primeiros estudos, era comum a adoção de limiares fixos para a interpretação dos índices, até então exclusivamente globais, como os limiares estabelecidos por Massey e Denton (1987) para o índice de dissimilaridade: valores de 0 a 0,3 como indicativo de segregação suave, de 0,3 a 0,6 de segregação moderada, e acima de 0,6 de segregação severa. ...
... Os apontamentos feitos por Villaça (2011) estão alinhados com as questões tratadas pela terceira geração de índices de segregação, a partir das quais Lisboa e Feitosa (2018) puderam mensurar e visualizar aspectos relacionados aos locais de trabalho e residência dos grupos sociais na Região Metropolitana de São Paulo. Netto et al. (2015; também integram os trabalhos da terceira geração de índices de segregação, demonstrando como os locais pelos quais os indivíduos transitam nas cidades podem ser espaços onde o fenômeno pode ser experienciado. Restrições à mobilidade, segundo os autores, podem afetar a capacidade de encontro entre indivíduos de diferentes grupos sociais e, consequentemente, suas redes de sociabilidade. ...
... No entanto, em comparação com os dados de Big Data, esses dados não são capazes de capturar todas as informações acerca das dinâmicas espaciais dos indivíduos. Assim, uma alternativa adotada por muitos pesquisadores é coletar dados primários por meio de entrevistas, questionários e aplicativos de telefone para obter informações de granularidade espacial e temporal fina, acompanhadas de características individuais (Davies et al., 2019;Dixon et al., 2020;Netto et al., 2015;Palmer et al., 2013;Rokem & Vaughan, 2019;Tan et al., 2019) Além de variarem em relação ao tipo de dado utilizado, os estudos de segregação baseados no indivíduo apresentam abordagens distintas de mensuração. Lisboa (2022) e Tan et al. (2019), por exemplo, propuseram estratégias de mensuração baseadas na adaptação de índices já existentes, originalmente propostos para análises do lugar. ...
... Essa influência se dá, tanto na condução de análises baseadas nos índices originais (Feitosa et al., 2021;Marques, 2014;Telles, 1992;Torres, 2004, entre outros), quanto no desenvolvimento e uso de medidas da segunda e terceira gerações construídas a partir dos índices pioneiros Feitosa et al., 2007;Lisboa, 2022;S. Lisboa & Feitosa, 2018;Netto et al., 2015Netto et al., , 2018 A emergência dos índices da primeira geração, que atendiam às necessidades de estudos de segregação motivados pelo efervescente movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, buscavam comparar níveis de segregação racial entre cidades ou regiões. Nestes primeiros estudos, era comum a adoção de limiares fixos para a interpretação dos índices, até então exclusivamente globais, como os limiares estabelecidos por Massey e Denton (1987) para o índice de dissimilaridade: valores de 0 a 0,3 como indicativo de segregação suave, de 0,3 a 0,6 de segregação moderada, e acima de 0,6 de segregação severa. ...
... Os apontamentos feitos por Villaça (2011) estão alinhados com as questões tratadas pela terceira geração de índices de segregação, a partir das quais Lisboa e Feitosa (2018) puderam mensurar e visualizar aspectos relacionados aos locais de trabalho e residência dos grupos sociais na Região Metropolitana de São Paulo. Netto et al. (2015; também integram os trabalhos da terceira geração de índices de segregação, demonstrando como os locais pelos quais os indivíduos transitam nas cidades podem ser espaços onde o fenômeno pode ser experienciado. Restrições à mobilidade, segundo os autores, podem afetar a capacidade de encontro entre indivíduos de diferentes grupos sociais e, consequentemente, suas redes de sociabilidade. ...
Conference Paper
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Índices de segregação têm sido tradicionalmente utilizados para medir a segregação urbana. Desde os primeiros estudos na década de 1950, pode-se identificar três gerações de índices que introduziram avanços metodológicos na mensuração da segregação e acompanharam a evolução do conhecimento sobre o fenômeno. Partindo de índices globais que mediam a segregação em nível de cidades e metrópoles, foram desenvolvidas versões espaciais e locais que permitiram representações e análises da segregação como um fenômeno local, multiescalar e espacialmente variado. Estes índices mediam a segregação do lugar como forma de entender o fenômeno. A maioria dos estudos tinham como foco o espaço residencial, que se diversificaram para incorporar espaços de trabalho e outras atividades à medida que a percepção da segregação como fenômeno multifacetado se desenvolveu. Avanços tecnológicos e uma maior disponibilidade de novos tipos de dados sobre a população, como os chamados big data, viabilizaram a mensuração da segregação a partir de uma abordagem baseado no indivíduo, considerando contextos geográficos e temporais na análise do fenômeno, marcando a terceira geração de índices. Este capítulo tem como objetivo traçar a evolução dos índices de segregação, destacando os avanços e limitações de cada uma dessas gerações na forma de avaliar e compreender o fenômeno, bem como contribuições de estudos desenvolvidos no Brasil.
... Indeed, segregation is a pervasive and defining feature of cities, otherwise considered places of diversity, with a high potential for encounter and social mixing (Nightingale, 2012). Not by accident, segregation has been studied for decades also in urban studies and sociology through many approaches: from the most traditional approaches to residential segregation, such as those developed since the Chicago School in the 1920s, until more recent ones on micro and vertical segregation (Flint, 2017;Ljunggren & Andersen, 2015;Maloutas & Karadimitriou, 2001;Maloutas & Spyrellis, 2016) and highly dynamic forms of segregation in daily trajectories (Dannemann et al., 2018;Le Roux et al., 2017;Netto et al., 2015;Netto & Krafta, 1999) and activity-spaces (Schnell and Yoav, 2001;Wong & Shaw, 2011), also driven by new data collection technologies. Most approaches deal with residential segregation as the concentration of a socially homogeneous group in the urban space in clear separation from other groups (see Kwan, 2013). ...
... Generally, we can understand segregation as a spatial separation or aggregation of distinct groups in urban space (Schelling, 1978). Another interesting way is to think of segregation as 'restrictions on contact' (Freeman, 1978), whether in residential areas or the everyday movement and activities of people in a city (Netto & Krafta, 1999;Netto et al., 2015;Netto et al., 2018;Le Roux et al., 2017;cf. Schnell and Yoav, 2001;Dannemann et al., 2018;Wong & Shaw, 2011). ...
Article
More than one billion people live in slums and informal settlements worldwide. This urban condition poses an urgent need to look more closely into the spatial complexities of these areas. Informal settlements are still commonly seen as segregated places of poverty. Due to the usual scales of analyses, the social and spatial complexity of informal settlements may be easily overlooked. Although previous qualitative studies have suggested that poor areas are internally differentiated, there is little systematic study to date identifying patterns of segregation within poor areas through rigorous analysis. This paper explores a spatial statistical method to challenge the common-sense notion of informal settlements as socially homogeneous places. We do so by analysing segregation within areas that are themselves already segregated-a multiscalar property that may pervade smaller, seemingly homogeneous areas. We apply Moran's index to analyse residential segregation based on income within 42 largest informal settlements and nine Brazilian cities. Our results show that 37 % of the informal settlements analysed are composed of a complex residential mix featuring internal inequality patterns akin to those found in cities. Our approach also identifies racial inequalities and uneven access to urban in-frastructures within favelas.
... Auffällig hierbei ist der Unterschied zwischen einer exkludierenden Isolation in benachteiligenden Umfeldern und einer freiwilligen Isolation in privilegierten Umfeldern (z.B. Jones/Pebley 2014; Netto et al. 2016). Diese Isolation erfolgt sowohl an Aktivitätsorten als auch im Zuge der Verkehrsmittelwahl, die -abhängig von der Ressourcenausstattung -freiwillig oder aufgrund äußerer Umstände erfolgt (Boterman/Musterd 2016). ...
Article
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Im Kontext sozialer Teilhabe ist Segregation ein bedeutsames Thema der Stadtentwicklung. Mobilität und Verkehr sind hier insofern relevant, als sich Bevölkerungsgruppen nicht nur hinsichtlich ihrer Wohnstandorte ungleich im städtischen Raum verteilen. Vielmehr existieren auch gruppenspezifische Unterschiede in der Wahl von Aktivitätsorten und Verkehrsmitteln. In Verbindung mit zeitlichen Variationen entstehen unterschiedliche Expositionen gegenüber gesundheitlichen sowie sozialen Chancen bzw. Risiken. Der Beitrag formuliert hierzu offene Forschungsfragen.
... Por otro lado, existe una considerable literatura que se ha enfocado en analizar la relación entre las características sociodemográficas de los habitantes y sus patrones de sociabilidad barrial, aspecto que tampoco es abordado por los estudios sobre vitalidad urbana. Los estudios referidos a la 'pregunta sobre la comunidad' (WellMan & leiGhton, 1979) en general indican que la sociabilidad barrial es menos importante entre los habitantes de mayor nivel socioeconómico, quienes tenderían a establecer sus redes de sociabilidad fuera del barrio (caMPbell & lee, 1992;carrasco, Miller & WellMan 2008;netto, Pinheiro, & Paschoalino, 2015) y entre los miembros de hogares unipersonales y hogares sin niños (caMPbell & lee, 1992;carrasco, Miller & WellMan, 2008;Manturuk, linDblaD, & Quercia, 2010;Viry, 2012). Así mismo, los vínculos vecinales serian menores entre los hombres y entre los habitantes de menor edad (caMPbell & lee, 1992;Guest & Wierzbicki, 1999), y para los habitantes que llevan menos tiempo viviendo en el barrio (Manturuk, linDblaD & Quercia, 2010;Viry 2012). ...
... En cuanto a la relación entre las características sociodemográficas y los patrones de sociabilidad barrial, se identifican algunas relaciones interesantes que replican los hallazgos de la literatura revisada. Existe una relación negativa entre el nivel socioeconómico y la sociabilidad barrial, como por ejemplo en Valle La Dehesa, Juanita Aguirre o La Estrella (caMPbell & lee, 1992;carrasco, Miller & WellMan, 2008;netto, Pinheiro & Paschoalino, 2015). O bien, se identifica una relación positiva entre pertenecer a un hogar con niños y niñas y tener una alta sociabilidad barrial (Manturuk, linDblaD & Quercia, 2010;Viry, 2012) y altos niveles de familiaridad pública (bloklanD & nast, 2014). ...
... El tiempo en el barrio tiene una incidencia positiva en las cuatro formas de la sociabilidad barrial: el uso del barrio, la familiaridad pública, la vecindad de la red y la sociabilidad entre vecinos (Manturuk, linDblaD & Quercia, 2010;Viry, 2012). Así mismo, los habitantes de mayor nivel socioeconómico tienden a tener menos vínculos débiles de familiaridad pública y menos vínculos vecinales fuertes (caMPbell & lee, 1992;carrasco, Miller & WellMan, 2008;netto, Pinheiro & Paschoalino, 2015). Mientras que las mujeres usan más el barrio que los hombres, y los habitantes de mayor edad tienen más vínculos vecinales (caMPbell & lee, 1992;Guest & Wierzbicki, 1999). ...
Article
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Ciertos autores argumentan que la vitalidad urbana incentiva la sociabilidad entre los habitantes. Sin embargo dicha literatura concentra sus análisis en los atributos del entorno construido, como la densidad o la diversidad de usos de suelo, sin considerar las prácticas efectivas ni la influencia de los factores sociodemográficos en la sociabilidad barrial. El presente artículo busca profundizar en esta relación, analizando indicadores identificados por la literatura como condiciones necesarias para la vitalidad urbana, contrastándolos con variables de sociabilidad barrial como el uso del barrio, la familiaridad pública, la vecindad de la red y la sociabilidad entre vecinos, y con indicadores sociodemográficos para el Área Metropolitana de Santiago de Chile. Además de encontrar una influencia importante de los factores sociodemográficos, se identifica una relación más compleja entre la vitalidad urbana y la sociabilidad barrial, lo que revela la necesidad de repensar el concepto para la realidad de las metrópolis latinoamericanas.
... O espaço urbano é um recurso cultural cuja configuração impacta em movimento potencial (Hillier, 2007) e pode ajudar a unir ou separar pessoas e ideias (Peponis, 1989). Padrões de segregação socioespacial de moradias em cidades brasileiras direcionam expansões urbanas (Villaça, 2001), enquanto locomoções compõem redes que no geral reforçam separações entre pessoas de diferentes grupos socioeconômicos em cidades brasileiras (Holanda, 2000;Marques, Castello & Bichir, 2012;Netto, Soares & Paschoalino, 2015). Separações são especialmente negativas em cidades já que possíveis arenas de mistura de perfis contribuiriam para criar laços fracos criando sociedades com mais capital social positivo (Granovetter, 1973) e com menor estranhamento do outro (Holanda, 2013, p. 159). ...
... Sociedades são processos abertos caracterizados por conflitos, operando por uma ligação e interface entre lugares com redes de fluxos (Castells, 1999). Fenômenos de segregação ou separação puderam ser observados a partir dos descolamentos da população em espaços das cidades brasileiras resultando em limitadas esferas de possível mistura entre diferentes (Netto et al., 2017;Netto, Soares & Paschoalino, 2015); trabalhadores braçais tendem a usar o espaço público de modo mais instrumental no dia a dia refletindo em avaliações mais negativas do espaço público e em mais relações sociais baseados em proximidade espacial (Holanda, 2000;Marques, 2010). Assim esses estudos apontam relações entre a estrutura urbana e fluxos nas cidades, e como estes afetam a vivência e relações sociais das pessoas, corroborando Harvey: "estrutura urbana, uma vez criada, afeta o futuro do desenvolvimento de relações sociais e a organização da produção" (Harvey, 2009: p. 309). ...
... Esse tema é especialmente relevante em cidades brasileiras onde condições de mobilidade e a estrutura urbana são desiguais para populações diversas (Zandonade & Moretti, 2012), e que modos mais dispersos de urbanização privilegiam o uso de carros. Mobilidades revelam que vivências de públicos diversos são distintas, refletindo em diferentes vivências da cidade (Holanda, 2000;Netto, Soares & Paschoalino, 2015). ...
Article
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O caráter marítimo no Brasil é dado pela formação de muitas cidades coloniais à beira-mar e pela natureza pública da orla estabelecida por lei, embora praias possam expressar dinâmicas excludentes. Segregação, dinâmicas urbanas e usos em praias contribuindo para o bem-estar são temas frequentes na literatura sobre o estudo de cidades, mas pouco interligados entre si. Entendendo que a forma do espaço ajuda a unir ou separar pessoas, este artigo investiga a localização na malha urbana, padrões socioespaciais, redes e mobilidades no uso de praias na cidade de João Pessoa, Nordeste brasileiro. Dados demográficos, localizações na malha urbana e dados coletados com frequentadores das praias foram analisados. Resultados indicam que densidades se distribuem mais na cidade acompanhando centralidades urbanas enquanto existe uma clara separação da população mais privilegiada economicamente morando perto do mar. Em contrapartida, essas praias recebem visitantes com mistura de perfis sociais distintos, vindos de diferentes lugares, acentuando um poder de atratividade gerando espaços de potencial encontro entre diferentes na cidade, principalmente nas praias mais integradas na malha urbana. Apesar disso, distância e tempo de deslocamentos custam mais para a população menos privilegiada economicamente visitarem as praias, reforçando desigualdades de acesso ao lazer na praia.
... Solemn points have been raised that, for example, public spaces may not serve social cohesion if and when co-presence is limited and occupancy is structured around social class (e.g. Legeby 2013;Netto, Soares, and Paschoalino 2015). In other words, social segregation and power can be reproduced and enhanced through the turn-taking of consumption and occupancy of infrastructures. ...
... It is not clear whether and how the issue of the divergence of shared social rhythms due to the dynamic pricing of infrastructure services should be included in these considerations. Co-presence scholarship (Legeby 2013;Netto, Soares, and Paschoalino 2015) seems to offer a way forward to integrate rhythms issues and the emerging turn-taking in infrastructure access with the spatial concerns of social segregation. ...
Article
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In this paper, we approach a fair and inclusive transition to a circular economy from a perspective of daily rhythms and illustrate these concepts using examples from the electricity and transport sectors. The circular economy discourse endorses sharing and efficiently using capital assets. To be effective, such strategies further need to manage the timing of demand. Dynamic pricing is frequently used to manage, for example, the demand for electricity services and to match demand with the capacity of production. Congestion charges for road usage similarly aim to shape peak demand. The economic and environmental benefits of these schemes have been demonstrated, but the social consequences remain underexplored. Dynamic prices forge new everyday rhythms and contribute to “shift consumption” by limited access during peak demand. We inquire whether, and to what extent, the existing schemes of dynamic pricing consider issues of equality, equity and fairness when offering time-dependent and dynamic tariffs, and highlight the policy implications of promoting a circular economy with effective and more socially just management of the timing of demand.
... unemployed living in certain neighbourhoods because quality of information about jobs declines at a distance. While jobs are advertised in papers, in job centres and online, a significant number of them are accessed following informal contacts that derive in part from social mixing and encounter in cities. Residents who are more restricted in their movement patterns will be less likely to encounter people from other areas who can inform them about job or work opportunities -Netto et al (2015) discuss how spatial segregation in cities arises from the fact not only that people live in different locations, but also have different movement patterns in the city so that, literally, their paths do not cross.Both streets and the land-uses they host may play a role in encouraging people to explore the city beyond their immediate local environment.Penn et al (2009, p.223) describe how 'in an intelligible environment, correlations between the local (immediately perceptible) and global (outside immediate perception) allow an environment to be learned in such a way that perception of the local can usefully inform one's choices of action to take advantage of global affordances'. ...
Conference Paper
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Despite widespread agreement that agglomeration externalities present a powerful economic force, understanding how they work in practice has constituted a “black box” problem. The word “agglomeration” is itself a crude term for describing the spatial characteristics of cities, which disguises the important role that the spatial configuration of street networks plays in structuring the operation of shared supply chains, labour pools, and knowledge-spillovers. At the same time, while most would agree on the importance of economic diversity to urban agglomeration, it is increasingly recognised that this diversity also has relational structure, with certain industry sectors being more likely to interrelate with each other, and share skills, knowledge, and products. This thesis will unpack the role of these spatial and economic configurations in the functioning of Greater Manchester as an “engine of creativity” in the broadest sense. To do so it draws on two main types of network analysis – space syntax analysis (developed by architects) and industry relatedness analysis (developed by economic geographers). This network analysis is contextualised in qualitative and historical research to produce a “thick description” of the city's evolving economy, with an in-depth focus on the clothing, textile, and waterproofing industries. The configurational characteristics of Greater Manchester's street network have brought diverse economic capabilities within reach of each other, while also connecting them into national and international economic flows. A degree of mess and redundancy in the system has been important to spurring unlikely collaborations and new innovations. However, there has been an overall decline in the capacity of the city street network to support agglomeration externalities in recent years, due to a loss of configurational structure and network density that is partly associated with planning changes from the 1950s onwards. The thesis concludes by considering what this means for contemporary policy.
... Large variations in earned income leading to uneven access to services, healthcare and education [2,39], as well as spatial and housing segregation [20,42], are just two of the most drastic examples of socioeconomic disparity. Less studied is the segregation related to mobility mixing, where people from different socioeconomic classes encounter each other less often than what is potentially allowed by the city fabric [13,34,35]. ...
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Urban areas serve as melting pots of people with diverse socioeconomic backgrounds, who may not only be segregated but have characteristic mobility patterns in the city. While mobility is driven by individual needs and preferences, the specific choice of venues to visit is usually constrained by the socioeconomic status of people. The complex interplay between people and places they visit, given their personal attributes and homophily leaning, is a key mechanism behind the emergence of socioeconomic stratification patterns ultimately leading to urban segregation at large. Here we investigate mixing patterns of mobility in the twenty largest cities of the United States by coupling individual check-in data from the social location platform Foursquare with census information from the American Community Survey. We find strong signs of stratification indicating that people mostly visit places in their own socioeconomic class, occasionally visiting locations from higher classes. The intensity of this `upwards bias' increases with socioeconomic status and correlates with standard measures of racial residential segregation. Our results indicate an even stronger socioeconomic segregation in individual mobility than one would expect from system-level distributions, shedding further light on uneven mobility mixing patterns in cities.